19 agosto 2009

Rantamökissä

Volto à escrita no nosso tasco depois de uma ausência prolongada. Primeiro a Finlândia, depois uns dias de descanso em paragens mais quentes. As férias ainda não chegaram ao fim, porque em breve arranco para a rantamökissä, ou seja, para a casinha na beira alta, ou melhor, casa de campo (tradução literal do palavrão finlandês), para aí carregar as baterias para a nova temporada e, como é costume, regressar com muitas coisas já escritas e alinhavadas para o que aí vem.
A minha ligação ao projecto Rapid, que me levou 3 semanas a Turku na Finlândia, começou já há algum tempo. Primeiro uma conversa com Tim Steiner, músico e formador que habitualmente desenvolve trabalho na Casa da Música, que me convidou para integrar este projecto. Depois uma reunião em Inglaterra, em Março do ano passado. Em Agosto do ano passado foram 3 semanas de trabalho em Avis, no Alentejo, novo regresso a Great Yarmouth,em Novembro, desta vez na companhia das Vozes, e agora a Finlândia.
Explicar o projecto e seus propósitos seria moroso e não vos quero maçar. De qualquer maneira para quem quiser saber mais um pouco e quiser ver alguns dos trabalhos desenvolvidos pelos 10 artistas dos 3 países envolvidos, bem como o dos emergent artists, e comunidades envolvidas vão a http://rapidarts.ning.com/ onde há informação para todos os gostos.
Rantamökissä foi uma canção finlandesa que trabalhámos em Avis. Vinha num disco de músicas da Finlândia e à primeira audição pareceu ser bom objecto de trabalho. No espectáculo final foi tocada e dançada pela população alentejana, confirmando que não há linguagem mais universal do que a música. Durante este ano a melodia não me saiu da cabeça e este ano, no país do Pai Natal, não pude deixar de comprar um cd com a Rantamökissä.
Hoje deixo-vos a versão original da melodia cantada por um tal Henry Theel que cantou até aos 79 anos. Esta versão é de 1947. Em próximos esgalhanços deixarei outras versões e imagens da Finlândia, e não só.
Quanto às Vozes, as férias são aparentes. Esperem novidades para breve e guardem uns euros do subsídio de férias para gastarem connosco... afinal, merecemos!

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