31 dezembro 2009

Boas Festas

E, para não fugir ao habitual destes dias, aqui vos deixo os nossos votos de Boas Festas, na versão mais swing que já fizemos até hoje. Este foi o nosso postal de Natal de há dois anos e foi gravado pelo nosso amigo pluriartista Miguel Marafuz, que tem assinado as capas das Vozes desde o álbum Natal.
Na altura estávamos a gravar os vídeos para o "H de harmonia", que apresentámos na Casa de Música. O pouco habitual traje de ensaio inspirou-nos para este belo momento artístico.
Tenham um excelente 2010. Da nossa parte prometemos o melhor DVD do ano. O melhor DVD das Vozes, por certo. Vão estando atentos aqui ao tasco.

27 dezembro 2009

Do século passado

Estes dias, sem muito que fazer, servem, quantas vezes, para encontramos relíquias na net. Foi exactamente isso que se passou comigo quando hoje tropecei neste vídeo.
A verdade é que em Junho de 2010 estarão passados 16 anos do dia em que nós e mais umas dezenas de músicos subimos ao palco para o grand-finale do "Filhos da Madrugada". Antes deste tema do Zeca, tinham já sido apresentadas as canções do álbum "Filhos da Madrugada" por grupos como os GNR, Madredeus, UHF, Resistência, Xutos, Sitiados, Delfins, Sétima Legião e tantos outros mais que na década de 80 e 90 estavam em plena actividade. Nesse dia também o (na altura) sexteto "Vozes da Rádio" apareceu a cantar os "Índios da meia-praia" e nada melhor do que fazê-lo para 50 ou 60 mil pessoas, nunca soubemos bem porque não deu para contar do palco do Estádio de Alvalade.
O final foi assim como aqui se vê: tudo em palco depois de um dia longo nos camarins. Todos num constante entra e sai de palco e com um abundante catering. Na altura para nós, alguns com menos de 20 anos, foi uma experiência incrível, estar ali ao lado de todos aqueles consagrados. Pela primeira vez falámos com o Reininho e com o Godinho e nunca nos passou pela cabeça que passados tantos anos estaríamos a convidá-los para o nosso "Sete e Pico". Também aí conhecemos o Aguardela ou o Ildo Lobo, a voz dos Tubarões que canta este "Venham mais cinco", e que infelizmente já morreram.
Deixo-vos então com a festa como aperitivo para a passagem de ano. Deixo-vos também o desafio de nos reconhecerem aqui no meio. De pista fica a indicação de que usávamos fatos azuis pintados à mão, numa criação do Nuno Gama para nós.

24 dezembro 2009

Estreia de Natal

E, tal como prometi, aqui fica a estreia absoluta deste Natal: "O verdadeiro milagre de Natal", criação nossa e feita aproveitando a última noite de ensaio antes do Natal. O vídeo teve a preciosa ajuda do nosso amigo realizador Carlos Figueiredo.
Transpira amor, carinho, fraternidade. Transpira Vozes da Rádio... e agora deixo-vos com esta sensacional premiere e vou transpirar para a cozinha.
Feliz Natal!

23 dezembro 2009

Mês de Natal IV

Os postais de Natal das Vozes da Rádio começam a ser um objecto artístico muito apreciado nesta altura do ano. Pura cultura, pura arte, as Vozes passaram estas últimas duas noites a fazer uma nova mega-super produção que será aqui revelada amanhã.
Como recordação e para aguçar o apetite, deixo-vos aqui o postal do ano passado, pleno de sentimento, de harmonia e de amor.

20 dezembro 2009

Mês do Natal parte III

E porque daqui a pouco há cantoria em Aveiro, guardei para hoje as imagens novas por aqui no tasco, do "José Embala o Menino" tal e qual saiu em 2003 em Angra do Heroísmo.
Esta canção popular portuguesa é das que mais me dizem por estas alturas de Natal. Inesquecível para mim, a vez em que a cantamos (julgo que em Pontevedra) com a Uxía. No final fez-se um silêncio profundo antes do aplauso. Foi daquelas vezes em que fica um nó na garganta e parece que não se consegue dizer mais nada.
Bom, e agora vou ter com os outros para seguirmos para sul.
Até já no teatro Aveirense.

16 dezembro 2009

Vozes em Aveiro - dia 20, 18h - A esgotar!

Será na sala principal do Teatro Aveirense o espectáculo do próximo Domingo, dia 20 de Dezembro! Para os mais distraídos fica o aviso que a sala está quase esgotada! Apressem-se!

15 dezembro 2009

Natal do Barão

Era segredo, sim senhor, que até o Tomi disse aqui em baixo "schhh, que é segredo!". Continua a ser segredo porque ainda ninguém viu, nem nós aqui abriremos mais o livro do que aquilo que transcrevo ipsis verbis do Jornal Notícias.
Sim, é verdade, as Vozes estão no cinema! E antes de fazer um descarado copy+paste do JN, resta-me citar esse pensador do Beatles, Ringo Starr e dizer: they're gonna put me in the movies/they're gonna make a big star out of me/we'll make a film about a man that's sad and lonely/and all I gotta do is act naturally!
Palavra então ao JN e ao jornalista João Antunes:

Edgar Pêra terminou rodagem do novo filme

2009-12-12

JOÃO ANTUNES

Nuno Melo é o protagonista da versão para cinema que Luísa Costa Gomes escreveu com base na novela homónima de Branquinho da Fonseca.

Nos estúdios da Cinemate, a produtora do filme, perto de Loures, o clima é feérico. As Vozes da Rádio, com a tuna Tocá Rufar e o grupo musical do Centro Etnográfico de Famões, preparam ao pormenor a rodagem de uma cena crucial de "O barão", sob um cenário representando a arquitectura dura da pedra de uma aldeia beirã.

"A cena da tuna é central ao livro de Branquinho da Fonseca. É a apoteose não só do barão e das outras personagens como da própria aldeia. É o circo romano, a festa para o povo. Aquele momento em que todas as pessoas estão a participar, mas manifestam, ao mesmo tempo, um certo desprezo, ou até mesmo ódio, por aqueles que os governam. Sobretudo, desprezo." Explica o realizador, Edgar Pêra, a cena a cuja rodagem acabáramos de assistir.

Jorge Prendas, líder do grupo vocal Vozes da Rádio, formado no Porto em 1991, é uma espécie de maestro de toda a cena, de grande complexidade coreográfica e vocal. "Estamos praticamente desde Maio a trabalhar na ideia sonora que o Edgar tem e que nos começou a transmitir há não sei quanto tempo. E essa, sim, é mais complexa porque é a utilização apenas de sons vocais durante todo o filme", refere. E acrescenta: "Não gostamos de que as nossas vozes fiquem escondidas atrás do microfone. Também gostamos deste lado visual."

Nuno Melo, protagonista do filme, representa uma personagem de recorte vampiresco, mas, afinal, uma metáfora para os jogos de poder, na altura em que o livro foi escrito, nos anos 40, ou ainda hoje. "A história é intemporal. Barões sempre houve e ainda há. Desde há muito tempo que existem algumas ilhas isoladas, tanto faz o tamanho, em que os senhores se apoderam da alma e do corpo de todos os outros", diz Edgar Pêra, embora desdramatize a carga mais política do texto. "É apenas o tapete onde o filme assenta. Não é um filme de grande mensagem. Joga muito mais com a imaginação do próprio espectador."

Além dos aspectos temáticos, sempre irreverentes, o cinema de Edgar Pêra, que já contactara com o universo de Branquinho da Fonseca no projecto ainda não estreado de "Rio turvo", é quase sempre sinónimo de diferença, em termos narrativos e visuais. "O diferente é sempre relativo", afirma o realizador. "Interessava-me muito explorar os movimentos de câmara por oposição a essa componente mais forte que tenho de montagem, de fragmentação. Interessava-me mais uma noção de continuidade. A evolução é mais no sentido da fluidez. O que me interessava era criar um certo tipo de cenários em que pudesse analisar as relações de poder".

Este aspecto do filme cruza-se com a mitologia vampiresca, desde logo perceptível pela caracterização da personagem central. Mas não é um puro filme de terror o que se espera do novo trabalho de Edgar Pêra. "Não me interessa os dentes afiados, nem as mordidelas de pescoço, nem o sangue a jorrar", esclarece o realizador. "Interessa-me a imagem do Drácula, para as pessoas terem um referente, mas para depois perceberem que não é uma personagem fantástica, mas uma personagem real, enraizada nas microditaduras que há para aí".

E só (ainda) para nós Vozes: tum-tum-tum... tum-tum-tum-tum!


14 dezembro 2009

Feliz Natal!

Feliz Natal!

O senhor responsável pela Tap disse-me que agora que os combustíveis estão muito mais baratos a empresa melhorou financeiramente. Pois eu vou comprar um avião. Parece que os combustíveis estão mais baratos. Eu hoje meti gasolina já a um preço muito próximo dos valores que nos levaram a esta dita crise. O hábito faz o monge... e por falar nele: http://versalhadas.blogspot.com/

Feliz Natal!

Há uns anos atrás, toda a gente se indignava com todo o engalanar do comércio para a temática do Natal. Pois a moda está já a chegar aos nosso queridos canais de televisão. Quase um mês antes do Natal já começavam a apresentar galas de Natal. Por falar em Natal... o DvD "Ora vejam lá" está aí para fazer feliz o menino e a menina.

Feliz Natal!

E por falar em DvD, lá andamos nós pelas Fnacs, já que não temos feiras medievais para nos fazermos chamar de Trovadores, lá vamos nós aproveitando outras feiras e esta Quinta também vamos ao Natal dos hospitais... lá para a hora do almoço...

Feliz Natal!


Já em 2007 andavamos pelas Fnacs e já nessa altura o menino Miguel nos olhava de forma artística e gráfica, já a menina Manuela nos olhava a fazer contas e papeis e telefonemas... Fnac de Gaia então...

10 dezembro 2009

Mês do Natal parte II

Enquanto nos preparamos para mais uma Fnac neste fim-de-semana e para mais eventos natalícios para breve, aqui fica mais uma recordação de Natal.
Lucas é um homem do século XXI. Desempregado e a viver do Rendimento Social de Inserção, não deixou que a consciência falasse mais alto e aventurou-se na arte de roubar. Um dia a vida correu-lhe mal... mas o Pai Natal, esse eterno justiceiro que ganhou uma roupa encarnada às expensas da Coca-Cola, lá o libertou. Uma lima disfarçada no Bolo-Rei da Cunha lá o tirou dos calabouços da Judiciária.
Agora que o ano termina, peço eu a ajuda a este mesmo Pai Natal, para salvar das celas os Lucas todos e colocar lá os que roubam mesmo a sério, com face oculta ou descoberta, com free ou payport, com off ou onshore. Sejam eles do bpn, do bpp, do bcp, do bpi, do bce, do slb, do fcp, do iva, do irs, do hiv, do h1n1, do co2... Sejam eles quem forem, que o Pai Natal pelo menos desta vez lhes traga a prenda merecida.

08 dezembro 2009

No Cantinho da Rambóia

Ora aqui está algo que entra no imaginário de qualquer portuense: O Cantinho da Rambóia.

Há já algum tempo que a curiosidade era grande. Como seria a casa da tamanha história e festa deste Conjunto António Mafra. Quem vê o Dvd das Vozes da Rádio com o Conjunto António Mafra e houve aquela canção, O Cantinho Da Rambóia, e vê aquela alegria toda em palco, não fica indiferente ao tal cantinho.

Pois nós estivemos lá! Quinta-feira passada fomos visitar os nossos amigos na sua casa. FABULOSO! Mais uma vez, um privilégio!

Coração do Porto, ali junto aos Clérigos, antigas galerias Bombom, num terceiro andar sem luz para lá chegar. Uma sala sem zona reservada a não fumadores mas reservada à história de o indiscutível grupo de referência da música popular portuguesa. E... rambóia não falta!

01 dezembro 2009

Mês do Natal

Eis-nos chegados ao mês dos dias mais pequenos e da noite maior. Para os mesmo muito distraídos, que ainda se julgam em pleno Agosto, basta um olhar um pouco mais atento para as paredes deste nosso tasco, que desde hoje se vestiu de gala para as festas, para se situarem no tempo certo. Fantástico trabalho dos nossos amigos que tratam e alimentam este nosso espaço e que passaram o feriado em trabalhos de construção civil, rebocando e dando várias demão nas paredes da taberna. Tenho no entanto de me queixar de uma coisa: do fogo que me queima o rabo na fotografia aqui de cima... se for possível para a próxima não carreguem tanto a lareira!
Como Natal é também tempo de memórias vou recuperar alguns velhos vídeos que andam por aí a circular, com temas nossos de Natal. Este é de 2006. O concerto foi em Viseu, na Aula Magna do Instituto, e guardo excelentes memórias desse dia. Aliás Viseu é um daqueles locais que fazem parte da vida das Vozes, pois já lá cantámos "um ror de vezes" (odeio esta expressão, mas um dia tinha que a escrever).
Aqui fica We three kings, com uma alusão no fim ao Sr. Foca, Seal para os mais próximos. Também para os distraídos, o Seal é aquele senhor que tem picotado na cara o lado escuro da lua.