02 dezembro 2007

Totós

Há uns meses fomos entrevistados pelo nosso conterrâneo e verdadeira voz da rádio Aurélio Gomes, no Rádio Clube Português. Quando questionados sobre a forma como nos juntámos, como nos conhecemos, o Jony explicou que o Miúdo tinha sido indicado por um amigo comum de ambos, o Zé Manel Pinheiro, e que é simultaneamente um grande amigo das Vozes. Para quem não sabe ou não ouviu a história, em 2000 tivemos a necessidade de encontrar alguém que substituísse o Mário Alves ocasionalmente e o Miúdo prestou-se a provas exigentíssimas. Dois anos mais tarde entrou definitivamente nas Vozes. O Jony contou isto e acrescentou que até já conhecia de vista o Miúdo e (sic) “o achava um totó”. Perante o riso desbragado e achincalhamento público, o Miúdo sorriu e ainda ouviu do mesmo Jony “e ainda o acho!”
Não estou aqui para alimentar a polémica, nem muito menos para discordar do Jony (quando muito concordaria plenamente, só que pode parecer mal e eu sei que o Miúdo pode deprimir. Ele deprime com facilidade, diga-se de passagem), mas para dar alguns argumentos ao Miúdo. Por isso publico este deprimente momento de televisão de 1994. Quantos totós podem ver? Muitos, eu sei… o público (que só se vê no fim), os concorrentes (que acho que nem aparecem), o apresentador, ainda assim menos dourado e menos decadente do que está agora, e os cantores, que por baixo das roupas Nuno Gama escondem a essência do Totó. É ver bem a entrevista e o ar dos efebos. Neste particular, o Jony brilha a todos os níveis.
Deste dia (ou noite) recordo igualmente os milhares de totós que fizeram o histórico buzinão na ponte sobre o Tejo. Um dos momentos mais barulhentos da nossa história e que de positivo nada trouxe: as portagens subiram (muitas vezes desde lá, diga-se) e ainda alguém guarda desse dia as mais péssimas recordações, ao apanhar com uma bala perdida. Não esquecer que os irmãos Faustino, lideres de uma das claques beligerantes, acabaram por ser capa de jornal, anos mais tarde, por outros motivos... totós...
Por outro lado a prestação artística não foi a melhor. Os totós que estavam em palco tinham andado nas vésperas em grandes festejos de São João e alguns estão ali sem terem dormido nada nas noites anteriores. É a inconsciência normal de totós. Cereja no topo do bolo, foi mesmo a qualidade do som do programa. Desde o totó do som, até aos totós dos assistentes que puseram dois mini-monitores para nós os seis, tudo ajudou à festa
Se eu mandasse, instituiria este dia 25 de Junho de 1994 como dia nacional do Totó…

4 comentários:

São Rosas disse...

Totós de todo o mundo, unamo-nos!

Tany disse...

Joca és o meu herói!!!!!!!

Esta foi a primeira vez que vos vi na tv, ou em qualquer lado sem ser no disco "Filhos da Madrugada" e, como tal, não tinha a gravação!

Obrigada por este momento!

Bjinhos

Anónimo disse...

Gandas PUTOS!!!!

Tá de mais!!!!

Totós...

Não são nada!!!

Tá muita giro!!!

Desculpem lá, o português não é do melhor...

Mas vocês são como o vinho do Porto!!!

Miudo não deixes a tua auto-estima trair-te tu és um encanto de Miudo!!!

Beijinhos da fã que está no Algarve cheia de saudades....

Mas...estou quase a chegar aí...

Mónica

Anónimo disse...

Acreditem, estão mesmo melhores agora. Hehe! Vi-vos nas comemorações do Porto - Património Mundial e, como sempre, rapazes, em grande! O Miúdo, ah pois é! Grande mais valia para o grupo. ;-) Mas não invalida que sim, sejam uns “totós”. E isso é bom! Um grande bem haja.