O meu querido amigo Tomi abordou, e bem, no seu último escrito um ponto muito querido às Vozes e que tem sido motivo de conversa nas nossa inúmeras viagens.
Não quero transformar o nosso tasco num espaço de escatologia, de forma alguma, ainda para mais agora que ele parece estar a renascer das cinzas. No entanto, acho que devo concluir o esgalhanço do meu colega com uma experiência de vida.
Certo dia, estava eu num casamento, e na minha mesa encontrava-se um velho conhecido. Engenheiro Civil, falava revoltado contra a existência de bidés, por causa do espaço que roubam às casas de banho. Dizia ele: "Para que servem? Ninguém usa...". Eu remeti-me ao silêncio indignado. Ainda estive para argumentar, para questionar a higiene dele, mas... na realidade porque haveria eu de perder o meu tempo com ele? Pensei para mim: "Não passa de um trolha que se embebedou em algumas queimas....".
Há cerca de dois anos estive 3 semanas na Finlândia e deparei-me com um sistema comum a todas as casas de banho naquele país e que resolvem o problema do meu conhecido trolha com estudos e também o dos cidadãos que prezam a sua higiene.
Há 2 semanas voltei a Helsínquia. Desta vez documentei o sistema (e não o seu uso...). Aqui têm. Escuso-me a explicações. Trolhas, patos bravos e engenheiros deste país: sigam o exemplo dos nossos governantes e inspirem-se nos modelos nórdicos. Poupa espaço, água e é bem prático.
Sem comentários:
Enviar um comentário