26 julho 2008

Férias

As férias são como o sol: quando chegam, chegam para todos. Por estes lados começavam mesmo a ser necessárias. Atente-se ao lamentável momento que o Tomi e o Pedro Cabral protagonizam na primeira foto. Este instantâneo (não tão instantâneo como isso, porque eles dormiram e roncaram durantes muitos minutos) foi tirado há poucos dias, antes de cantarmos na reunião anual de Top Executives da Sonae, numa apresentação muito interessante e que, confiamos, trouxe mais gente para o lado das Vozes. Tudo se passou no Marco e a quinta do Ribeiro foi um (como se pode ver na imagem em anexo) excelente ponto de repouso para o ataque ao palco.
Em baixo estou eu, bem mais desperto, num convivio anual com uma das melhores turmas que já tive nos meus 20 anos de docência. Neste caso trata-se de uma turma de Composição da já aqui falada Escola de Perosinho. Estar no lugar de setor quando à nossa frente tenho uma professora de Português/Francês, uma psicóloga, um médico, uma futura dentista, uma futura farmacêutica, uma futura psicologa, uma futura professora de formação musical e um futuro (e já presente) alaudista é privilégio de poucos. Aliás, como hoje lhes disse durante o repasto, nunca me senti professor de nada. As nossas aulas eram mais momentos de ajuda mútua e convívio, uma especie de alcoolicos anónimos sem dependências, onde iamos partilhando alguns saberes e experiências de vida. Eu muito lucrei com as ajudas de todos. Por exemplo, com as do Sr. Dr. Manuel Guedes, que sempre preocupado, lá me ia dando dicas: Jorge, tem de beber água, comer em condições, comer fruta, tomar o aerius durante um mês, e tantas outras ajudas médicas, que fui precisando nos três anos de contacto semanal que tive com esta gente. Na verdade na aprendizagem destes saberes continuo com nota negativa... mas esforço-me!
E pronto, assim passei o meu dia de férias, hoje, pois amanhã já desço para Avis e recomeço o trabalho. De lá irei dando pormenores do que se vai passando. E renovo o convite, feito aí para baixo: apareçam para fazer alguma coisa! Haverá com certeza espaço

23 julho 2008

Avis

Raramente trago para o nosso tasco assuntos que envolvam a minha vida profissional extra Vozes da Rádio, acima de tudo porque este é espaço de cinco bandalhos (o famoso grupo dos cinco) e não apenas meu. Sei que não parece assim, mas o nível de iliteracia é diferente entre os diferentes membros e como tal, eu contribuo com a maioria dos textos.
Por considerar este espaço de serviço público é que vou escrever hoje sobre Avis.
Desde que comecei a colaborar com o Serviço Educativo da Casa da Música que tenho lidado com um senhor inglês de nome Tim Steiner. Foi aliás através do meu primeiro desafio na CdM, a Orquestra do Dia, que conheci o Tim. As passagens dele por Portugal são quase mensais e à custa disso fomos descobrindo alguns pontos comuns no pensar a música.
Depois de Outubro e da Orquestra do Dia, vieram mais desafios e o convite do Tim para estar integrado num grupo de Creative Artists. Por isso em Março fui a Inglaterra onde passei uma semana a aprender muito e ainda por cima a divertir-me.
Seguiu-se o Sonópolis da semana passada no palco exterior da CdM e agora novo desafio: Avis. De 30 a 9 de Agosto haverá workshops permanentes, apresentações diárias e muita animação no Alentejo para quem é de lá, ou para quem simplesmente resolve passar por lá. Estará o Tim e mais um grupo de 10 creative artists (eu estou lá no meio), 24 emergent artists (jovens de Portugal, Inglaterra e Finlândia que aspiram ao nobre título que eu já ostento) e quem mais quiser aparecer.
Por isso gente que pinta, que representa, que filma, que esculpe, que canta ou toca qualquer instrumento, com muita apetência, com muita experiência, com muita vontade, sem jeito nenhum, sem qualquer experiencia, completamente desafinado, enfim, povo em geral, passem por Avis. Se tiverem instrumento levem-nos mesmo que não o saibam tocar. Se for um brinquedo, tanto melhor. Também são bem vindas câmaras video, gravadores, mp3, telemóveis.
Concretamente, exactamente e detalhadamente não faço ideia o que vamos fazer... ou melhor, uma pequena ideia, ou melhor ainda, temos um monte grande de ideias que não faço ideia se poderemos po-las em prática. No entanto depois de quase um ano de trabalho com o Tim só posso estar descansado e dizer que de certeza vai valer a pena. E sei que quem viu na sexta passada o Sonópolis concorda comigo.
Para saberem mais algumas coisas, nada como expiarem o Rapidarts, conhecerem o Jamie, a Kate, a Beverley, a Susana, ou o actor português Nuno Távora. E estes são só alguns. Lá em cima estou entalado pelo Jamie à esquerda e pelo Kari-Petteri e o Tony à direita. Os irmãos Dalton em Great Yarmouth numa fria noite de Março.

22 julho 2008

DEVER "CÍBICO"!


Os Super Bock Super Blog Awards são uma homenagem a todos quantos, diariamente, celebram a língua portuguesa em total liberdade de expressão e ajudam a criar uma nova Internet.
Os prémios Super Bock Super Blog Awards irão reconhecer a autenticidade, a actualidade, a relevância, a interactividade e também a criatividade dos melhores Blogs portugueses.

Não podíamos ficar alheios a esta iniciativa e desde o ano passado temos o dístico de inscrição aqui à direita, no nosso tasco!
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21 julho 2008

A esfregona

Este nosso tasco, vulgo blog, tem contado várias histórias de palco, de viagens, de gravações. Tem sido um depósito de memórias, de anúncios e quase sempre de coisas sem qualquer interesse. Tem igualmente alimentado alguns mitos. O do Vilhas, por exemplo, que a avaliar pelo que ele ingere é bem grande. Refiro-me obviamente ao mito.
Um outro mito que vem sendo adiado desvendar é o do senhor da esfregona. Julgo que tudo começou com uma entrevista que demos o ano passado numa rádio da Trofa, onde o Miúdo avançou para esta história, mas, como é seu apanágio, não chegou ao glorioso final. Ficou pelos preliminares da narração e deixou a ansiedade no ar.
Eu sempre esperei que ele desse seguimento aqui no tasco e levasse ao fim a tarefa. Mais de um ano depois, vejo-me na obrigação de narrar tão linda experiência. Espero que a partir de agora não tenha que dar desenlaces a todas as histórias que o Miúdo começa…
Certo dia de um mês de Maio, de um ano que não me lembro, descemos a Lisboa para, juntamente com a Mafalda Arnauth e os Tocá Rufar apresentarmos o espectáculo Mátria no Coliseu. Julgo que a assistência era inteiramente constituída por estrangeiros que estavam numa reunião internacional, pelo que o concerto não passou pelo circuito comercial. Após o teste de som, fomos aquecer a voz às ginjinhas do Rossio, no fundo dos Restauradores. Claro que isto é missão só para homens. Assim, o Miúdo foi apenas espectador atento da arte de beber ginjas, com e sem elas.
Assumindo o nosso papel de educadores para a vida de menores, aproveitámos a nossa posição geográfica e levámos o petiz ao Animatographo do Rossio, no intuito de lhe proporcionar uma experiência pedagógica com a sétima arte.
Chegados ao local deparámo-nos com uma filmografia seleccionada, bem certo, mas extremamente direccionada e selectiva. Diria que a especialização ali foi levada muito a sério. As cabines que exibiam sessões contínuas de filmes premiados tinham igualmente uma cortina e toalhetes de papel, pormenor que demonstra a preocupação enorme que existe com a higiene naquele local.
No entanto, o que mais tocou o nosso benjamim, não foram nem os títulos, nem as imagens. Foi a tarefa do senhor da esfregona. Pois é, neste Animatographo existe um senhor que, de esfregona em riste, limpa o chão das cabines, que quantas vezes acumulam lágrimas de comoção, soltadas pelos espectadores. Estas almas sensíveis sucumbem assim à emoção das cenas mais tocantes e deixam marcas no solo, apenas apagadas pela proficiência do tal senhor.
Daí para cá o nosso Miúdo sonha um dia ter a sua esfregona. Ser o senhor da esfregona do futuro. Sonha assim poder ser útil à humanidade, purificando a terra e lavando-a do pecado. Nós apoiamo-lo, apesar de todos o vermos mais como bombeiro.

18 julho 2008

Guerreiro Espacial

Aproveitando o pico da silly season, apresento-vos o Guerreiro Espacial, um verdadeiro épico musical, que tem uma introdução em latim, o Per Stellas, algo que caiu em desuso na música popular desde o século XIX, e que nós quisemos ressuscitar.
Estes dois momentos musicais, o Per Stellas e o Guerreiro Espacial, fizeram parte de um projecto que nunca o deixou de ser. Durante algum tempo escrevemos canções de amor espacial para um espectáculo de nome "2001 - a cappella no espaço", mas que nunca chegou a ser montado. A estes temas juntavam-se ainda a Pequena Jupiteriana, o Jacarépagunaminacajurapassu, cançonetas que fazem parte do nosso disco ao vivo de 2002. Mais canções de inspiração galáctica foram feitas na altura: o She's Waiting For Her Love (que habitualmente cantamos ao vivo), o Estou Ficando Apaixonado Por Suas Orelhas, o Soy un Robot ou ainda o Robot-Corno, estes três últimos só ouvidos na nossa sala de ensaios.
Um dia, quem sabe, podemos voltar a pegar nesta silly idea, que na época nos parecia brilhante. Além das músicas, pensámos numa encenação hollywoodesca com fogo, voos razantes sobre a plateia e mulheres verdes.
Para terminar, só deixar a informação que este momento de demência foi gravado para um programa de televisão de nome Parque Maior, no ano 2000, e que só está aqui porque a nossa amiga Tany, guardou esta relíquia.

16 julho 2008

O Pato

O Pato da Pena Preta é um dos temas do Sete e Pico, Oito e Coisa, Nove e Tal e que no disco tem a participação vocal da Manuela Azevedo. Ao vivo, infelizmente, não podemos contar com ela, e o Miúdo leva a cantiga, com brilho, sem dúvida, do princípio ao fim.
No entanto, no passado dia 4 de Julho, em Perosinho, o nosso jovem púbere, escorregou na letra de forma escandalosa, repetindo o mesmo verso duas vezes. A responsabilidade para tal tombo nas rimas do Sr. Mafra, foi das meninas e meninos da Orquestra da Escola de Música de Perosinho, que tão bem nos acompanharam nesse serão.
Um enorme obrigado à gente boa da escola, em especial ao João Costa, director pedagógico, que tem feito um trabalho notável. Já agora, o João é também ele um bocadinho VdR, pois gravou connosco no Mappa do Coração, no Mulheres e no Mais Perto, além de ter registado o seu violoncelo na fita, participou no espectáculo que concebemos para a inauguração do Museu da Alfândega. E acima de tudo isto, é um bom amigo.

14 julho 2008

Inglês técnico

Quem tem aparecido nos nossos concertos, sabe que habitualmente dedicamos o Fado do Estudante ao nosso querido Primeiro-Ministro, ele que, como se sabe, foi um brilhante pupilo na arte de anexar cartõezinhos de Secretário de Estado aos exames. Ultimamente, e no bouquet de dedicatórias deste fado, juntamos também todo o séquito de acólitos do Primeiro que param pelo Ministério da Educação, com destaque especial para aquele senhor Valter Lemos, que nos aparece sempre com o porte de transportador de animais vivos e com o discernimento de um okapi.
Tanta clarividência deixou-nos sempre perplexos e até, porque não dizê-lo, ciumentos de tão iluminados seres. Quando o ciúme é causado pelo brilhantismo e pela inteligência, não é considerado pecado. É até uma virtude.
Guiados pelo tal ciúme e como queremos atingir o nível do nosso guru, buscamos pistas para pisar os seus caminhos. A nossa costela de detectives fez-nos correr mundo em busca da respostas para as perguntas: Onde poderia o nosso lider ter aprendido tanto de Inglês? Que estabelecimento de ensino poderia ter moldado tão iluminado crânio?
No passado dia 6 de Junho a resposta caiu-nos nas mãos. No dia do Ponte nas Ondas tivemos uma passagem, por breves horas, pela Universidade de Vigo. Lá, no piso -2, ficaram desfeitas as nossas dúvidas e esclarecemos as nossas perguntas. Fica a foto de testemunha... e ficaram na secretaria as nossas inscrições para o próximo ano lectivo.

10 julho 2008

Débora

Dando seguimento ao ciclo silly, hoje chegou o dia de vos recordar o genérico de uma série da RTP, que há uns nove, dez anos atrás abrilhantava uma das noites do canal público.
A história até ao genérico é simples: a Ana Bola, há algum tempo que nos seguia, desde as nossas participações no Parabéns do Herman. Por outro lado é companheira de um grande músico e amigo, o baixista Zé Nabo, nosso compagnon de route na viagem de 96 a Macau. O Zé é músico do Rui Veloso, Ala dos Namorados, entre outros projectos, e fizemos com ele boa amizade no outro lado do mundo, até porque o jet-leg ajudava às noitadas. Com ele passeámos algumas noites pelos casinos de Macau, não à procura de fortuna, mas como interessados observadores internacionais.
Resultado de tudo isto, a Ana convidou-nos (em 98? 99?) para fazermos e cantarmos o genérico de um programa que andava à volta do universo pimba. Quem melhor do que nós para sermos voz desta abertura? Ninguém! Foi assim que ela pensou... e bem.
Com empenho, dedicação, profissionalismo e amor à arte (sim, porque como de costume a produtora não tinha quase verba para a criação, interpretação do genérico e separadores musicais) lá gravámos o que se ouve neste vídeo. O final, completamente silly, Nova Iorque, saiu em estúdio e lá ficou... a Ana, brilhantemente aproveitou essa evocação que fazemos ao New York, New York, e acabou o programa com a personagem a emigrar para Newark.
Alguns anos depois tive uma aluna de sua graça Débora (aliás já tive várias, o que daria para um esgalhanço sobre o gosto dos pais no momento de nomearem os filhos), que cantarolou esta linda melodia. Admirado por ela saber tão bem a parte do princípio "Débora, Débora-a" perguntei-lhe se sabia quem tinha feito aquilo. Ficou admirada quando lhe disse: eu! Nesse instante subi na sua consideração, pois ela não sabia que tinha eu contribuído para a imortalização de seu tão distinto nome. Mesmo que associando-o a uma cantora de gosto duvidoso...

08 julho 2008

Silly Season

Não sei bem o que é isso da silly season, porque vivo uma constante silly life, rodeado por colegas de grupo completamente sillies. No entanto ontem, ao estrebuchar da manhã, comecei a perceber melhor este conceito associado ao Verão e ao tempo quente.
Ainda me mentalizava que tinha de me levantar, quando leio no rodapé da SIC notícias: “Delfins deverão anunciar para a semana o fim do grupo”. Virei-me mais uma vez na cama e pensei nisto. Porque se anuncia um anúncio, quando já se sabe o que vai ser dito? Qual é o interesse em saber que para a semana o grupo vai dizer que já morreu? Se agora nos aparecesse na pantalha (adoro este estrangeirismo) o Churchill a dizer que ia morrer, alguém duvidava? Não estamos perante um anúncio do anúncio do cadáver a anunciar que vai morrer? Fui moendo estas ideias, enquanto pelo canto do olho ia lendo mais notícias em rodapé. Ainda esperei ver mais anúncios destes mas dos Pólo Norte, nada… apenas o desprendimento de umas placas de gelo na Patagónia, que fica no lado B do mundo.
No banho fiz a associação que me abriu o entendimento do que é a silly season. A canção “não sejas silly/ não sejas silly/ não sejas silicone/ como a Sharon Stone” dos Delfins faz-me entender o anúncio do anúncio. É a silly season a despertar! Lembro-me bem de ouvir a explicação para o pouco sucesso do disco onde estava esta pérola. “Um disco maduro, que o público não percebeu”. Só já não me lembro se na altura houve anúncio para anunciar que somos uma cambada de burros.
O dia continuou, e eu já precavido, fui olhando para a vida com olhos bem mais silly que habitualmente. A meio da tarde entro num café (se não me engano de nome “Paulinha”, o que só por si é silly) e vejo que na TVI estava a ser transmitido em directo um concurso. Não sei do que se trata, mas vi uma jovem concorrente e ao lado dela o seu perfil. Sonho: ser proprietária de uma cresce. Ainda vacilei e olhei de novo. Cresce, sim estava escrito cresce. Se pensarmos de forma silly, está bem escrito. Uma creche é um aviário humano, onde se depositam pequenos seres e de onde saem crianças, muitas delas bem badochas, já com voz de gente. É um local de crescimento. A Academia das Letras devia desde já aceitar este novo grafismo para creche e até enquadrá-lo etimologicamente.
Novo concorrente. Moço nos seus vintes, perfil físico de cortador de carnes verdes e pelas informações dadas desempregado. Sonho: Passar férias nas ilhas do Pacífico. Outro sinal bem silly! O homem devia sonhar com trabalho, com formas mais decentes de ganhar a vida do que participar nos concursos da tarde… mas não, quer logo vida de lord, de preferência com um séquito de gajas boas ao lado! Triste sina a dele, que a pensar assim ainda acaba com o rendimento social de inserção…Muito silly!
Hoje, novo dia, e já imbuído do espírito universal da silly season, li mais sobre os nossos colegas músicos. Afinal o anúncio da próxima semana, foi ontem mesmo anunciado e é um fim ao estilo morte lenta. Ficou já marcado o concerto final para 2009! Mesmo para o último dia do ano. Daqui até lá, ficarão com certeza como o protagonista da Crónica de uma Morte Anunciada (que já li há mais de 20 anos, por isso não sei o nome do infeliz): toda a gente sabe que ele já está morto e só ele insiste em julgar que não.

05 julho 2008

VOZES EM PERAFITA

Após o grande concerto de ontem no pavilhão de Perosinho, em Gaia, segue-se amanhã nova performance das Vozes da Rádio às 21.30 em Perafita, concerto este integrado nas festas em honra de S. Mamede de Perafita!

É na Zona social, sem entrada e uma excelente forma de encerrar o fim-de-semana!


Aqui fica o programa das festas, que aliás já começa hoje!

-Dia 5 de Julho
Às 17h00 na Igreja Paroquial – Oração de Vésperas Solenes Durante a noite – Montagem do Tapete de Flores
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-Dia 6 de Julho
Às 10h45 (junto ao Cruzeiro) – Inicio da Procissão até à Zona Social da Paróquia e Eucaristia Solene
Às 16h00 (na Zona Social) – Marchas Populares
Às 21h30 (na Zona Social) – Concerto Vozes da Rádio
– Fogo de Artifício

01 julho 2008

Quase um pós-adolescente


Este esgalhanço deveria ter ido ontem para o ar. Apenas e só pelo facto da net da clix andar mais intermitente que a vida do Tsvangirai, atirou para hoje a colocação do escrito na prateleira dos aniversários.
O nosso Miúdo fez ontem anos. No mesmo dia da Sodona Amália! Para mim é ele o verdadeiro sucessor da nossa diva. Não só pela voz, mas pelos gestos e pelo bom gosto. Marizas, Dulces, Anas, Mafaldas e outros produtos do fado nacional não passam de imitações do chinês quando comparadas com o Miúdo, nesse campeonato tão disputado que é o de "eu sou a nova Amália!"
Ontem o ensaio teve bolo e vinho do Porto Branco. Houve Parabéns e houve uma conversa tão profunda que se saísse em disco iria ser o nosso hit. Para o Tiago muitos anos de vida, mas ainda mais para a avó que fez um magnifico bolo de ananás.
Já agora, e à laia de guiza, o Sr. Engenheiro se estiver a ler isto, diga à rapaziada da Clix para se aplicar um pouco mais na manutenção das linhas, que isto para este lado deve estar tudo cheio de ferrugem... e ainda por cima não tem chovido!