28 agosto 2009

Armas brancas e negras II

Nós já tivemos as nossas noites de armas brancas e negras. Nunca foi preciso recorrer à violência, nem sequer perdemos a carteira para acertar contas no fim. Mas tal como na cançoneta ficámos para o fim da festa, mesmo antes de fechar.
É o caso desta foto que aqui mostro, que documenta uma saída tardia. Abril do ano passado. Bueu, mesmo em frente a Sanxenxo. O concerto foi num bar, onde o proprietário garantiu-nos ser um dos poucos que cumpria a lei do tabaco em Espanha. E ele estava certo! Depois de cantarmos, deixámo-nos estar no bar em convivio com os irmãos galegos e não vimos ninguém a consumir tabaco puro. Havia muitas coisas para fumar, mas tabaco, como a lei o manda, não!
As bebidas eram servidas, muito bem servidas, pelas meninas do bar, que, para nossa desilusão, não aceitavam os cartões de consumo que tínhamos. Numa certa altura entrou um senegalês a quem, por amizade global, queriamos oferecer a bebida. Pois não foi possivel, porque elas nem aí aceitaram o cartãozinho de consumo. Acho que ainda hoje guardo uma quantidade razoável de senhas que valem bebidas.
A saída foi no fecho do bar e a seguir resolvemos dar um passeio para refrescar. É isso que aqui se retrata, com a animação de quem cumpriu o seu dever. O concerto tinha corrido bem!
Ah! Há também fotos do dia a seguir, da viagem... mas essas acho que já apaguei.

Tomi, Nuno Oliveira, o nosso querido técnico de som e eu. O dono da máquina não sei quem era. Talvez o Jony. Reparem bem na nossa alegria por termos cantado tão bem!

1 comentário:

Tomi disse...

Não me lembro bem da música que o Nuno teimava ouvir naqueles auscultadores...