26 abril 2010

25A

Muitos foram já os 25 de Abril passados em palco. Por cá, pela Galiza e até em alto-mar quando, há 3 anos, andámos num cruzeiro, ainda há pouco recordado aqui no tasco.
A primeira vez que o actual quinteto, na altura sexteto, apareceu na tv, foi numa noite de 24 para 25. O ano 1994 e a apresentação é do incontornável Júlio Isidro, o homem que lançou mais bandas, cantores e afins, em todo o mundo.
Particularidade deste programa: o Rui Vilhena não pôde ir sendo substituído por um urso! Nos camarins convivemos com o Emílio Aragon, o homem que apresentava o Juego de la Oca e com os Entre Aspas da Vivianne e companhia.
Éramos todos pequeninos e gostávamos muito destas saídas porque traziam sempre festa no fim! As famosas festas do farfalho, que o Rui assim baptizou, mas que nunca ninguém soube ao certo o que significa.
Vou ensaiar!

22 abril 2010

A caminho de Lisboa


Vamos para o sul e há quem faça cara de peixinho amarelo

21 abril 2010

... E faz hoje 19 anos que...

... pela primeira vez 5 indivíduos do Porto, subiram a um palco para fazerem um concerto a cappella, ou melhor, quase a cappella, porque não havendo baixo à altura, tivemos um contrabaixo no registo grave.
O Zé, o Ricardo, o Nuno, o Mário e eu estreámos aquilo que hoje são as Vozes da Rádio há exactamente 19 anos, nas comemorações do 25 de Abril da Junta de Freguesia de Perafita, Matosinhos.
O nome de estreia não foi Vozes da Rádio. Foi o tenebroso nome de Ars Vocis que foi abandonado nos camarins desse mesmo dia, no fim do concerto. Foi também há 19 anos que nos baptizámos de Vozes da Rádio.
Muito crescemos e aprendemos desde aí. Até já muito ensinamos, ou partilhamos, a ver pelas acções directas que temos feito para o Serviço Educativo da Casa da Música, ou até o que fomos fazer há um ano e pouco a Inglaterra.
Discos são 9 e 1 DVD. Outro será lançado ainda este ano. Músicas cantadas são da ordem das centenas e apresentações são mais de 500. E além de música pura e dura já tivemos participações na tv, programas de rádio e até uma aparição no cinema, em filme ainda a estrear. Partituras com a nossa música também já foram editadas e o grupo já serviu de base para variados trabalhos escolares para alunos do ensino básico, complementar e superior.
O bom é que ainda nos falta fazer muito. Para já todas as energias estão apontadas para algo que revelaremos lá para finais de Junho. Apenas posso dizer que já produzi centenas e centenas de compassos, bem como centenas de folhas com pautas.... Mas não é só. Olhem para o vosso mail e se recebem a nossa newsletter, irão, dentro em breve, ser desafiados para nos ajudarem. E ao contrário de todas as campanhas que rolam por aí, esta não pede um cêntimo a ninguém.
Parabéns a nós e pelo menos mais 19, que estes passaram a correr. Para colorir o dia, uma das nossas primeiras actuações, esta em Leça da Palmeira, também em Matosinhos.

14 abril 2010

Vozes da Rádio

No outro dia dei comigo a pensar nas saudades de fazer rádio. Na Universidade fui-me divertindo no começo de uma rádio que nunca passou de interna. Já nessa altura o sucesso foi incómodo para mim e para o jovem colega radialista, por isso nunca o quisemos. Excelentes programas de entretenimento e num deles uma entrevista com um grupo de renome internacional e de característica acapella, ecoaram nos corredores daquela faculdade. De notar que nessa entrevista recordo as notas que o grupo acapella tirou no bar do estabelecimento de ensino. Não perdendo tempo de aprendizagem através de e-learning...
Bom, deixo-vos uma recolha que fiz do meu PC, do resultado de outra experiência de rádio. O programa chamou-se "Vozes no Rádio", foi um programa de humor e esteve em antena no último trimestre de 2008.
Como entretenimento para a audição, fiz um molho de digitalizações comprovativas da fama acapella.

10 abril 2010

A minha aldeia é linda

...e nós daqui a pouco cantamos aqui na alfândega para um público privado de todo o mundo.

08 abril 2010

Desaparecido

Amigos do tasco, tenho andado desaparecido. São viagens, como esta a que o Tomi fez alusão aqui em baixo, que me têm mantido afastado do tasco, sem tempo para um simples café.
As viagens têm sido multidireccionais: ora na Casa da Música, com projectos fantásticos como foi a semana "Ao alcance de todos", ora mergulhado nas escritas musicais para as Vozes e não só e que dentro em breve terão expressão pública. Para aqueles que nos seguem prometo desde já uma enorme surpresa musical lá mais para o Verão. Para já só pautas, pautas e mais pautas com almondegas ao dependuro e umas hastes de permeio.
Por falar em desaparecido, no outro dia encontrei-me na selva dos vídeos. Alguém espetou no tubo uma série de obras de compositores portugueses do século XX e eu estou lá no meio. Ao ver (mais ouvir) o vídeo lembrei-me de uma frase que o meu filho, no alto dos seus três anos, uma vez proferiu: "O meu pai é compositor de musicas lindas e malucas". Acredito que para a maioria dos que ouvirem este vídeo que aqui vos deixo, este trabalho encaixa como uma luva na segunda categoria. No entanto para o pequeno não! Malucas são as músicas que faço nas Vozes, onde a maluquice reina!

06 abril 2010

Aparecida diferença

Este Sábado passado, fui à Casa da Música. Fui assistir a uma viagem, de seu nome Viagem. A história é de Saramago, quem a contou foram algumas dezenas de artistas, uns profissionais e outros por funcionais actividades do serviço educativo da tal, Casa da Música. Com alguns "brinquedos" construídos há dois anos(pelo próprio serviço), pessoas que nunca pensavam fazer música, exprimem-se agora através dos sons electrónicos e não só. Impressionante!
Impressionante, também, o "analfabetismo" crescente,  relativamente à diferença. Apenas soube deste evento, porque sim (a convite do Joca). E não vou culpar a imprensa ou a própria casa da música. Culpo-me a mim e medito no que tenho feito para que alguma coisa mude...

(Este vídeo já tem um ano)