16 fevereiro 2011

E em tempo de recordações...

Quis o destino e uma conversa com a Joana Martins França que este vídeo nos viesse ter às mãos 11 anos depois.
Na altura, Dezembro de 2003, estávamos em pleno lançamento do disco de Natal. A RTP queria fazer uma peça e pediu-nos uma sugestão de um sítio. Por essa altura o edificio transparente era um mamarracho sem utilidade alguma, ali na marginal entre o Porto e Matosinhos. Achámos que era o sítio ideal para fazermos lá a apresentação. Telefonemas e telefonemas para conseguirmos autorização para entrar para o novo-abandonado edifício. Câmara, segurança... já nem me lembro bem, mas sei que deu trabalho... e nós nem dissemos que era para gozar com aquilo. Se o tivéssemos feito, então é que nunca teríamos conseguido autorização.
Depois lá andamos pelo meio de escombros de uma obra caríssima, que nunca ninguém percebeu porque foi feita, e o resultado é o que aqui se pendura em baixo.
Foi bem divertido na altura e é engraçado perceber que na Joana e no Manel Salselas, o cameraman que fez a peça, este bocadinho de insanidade saudável deixou boas memórias.
Divirtam-se... ah! já agora e para a história ficar completa: o edificio transparente é hoje um edifício aparentemente vivo, com restaurantes e cafés, um ginásio e um punhado de lojas para surfistas. Coisas que apelam ao consumismo de um país que tem muito para gastar.

3 comentários:

Miúdo disse...

Cruzes! Aquele zoom às minhas mãos foi bastante agreste! E digo-te, aquelas coreografias estavam bastante panisgas... O que comemos nesse dia? Lembro-me que as colunas que nos deram som do playback foram no mesmo pack do clarinete... Ahh, recordar é viver...

Carlos Figueiredo disse...

1-Excelente registo...!
2-O JP estava inspirado na sátira...
3-Um pouco panisga com as mãos a acenarem no início.
4-Requiem ao clarinete.
5-O carro é o do Vilhena? Se sim está igual...

Abr!

São Rosas disse...

Panisgas, claramente.
Momento fresco de televisão.