Acho que não vos dou grande novidade se vos disser que o Michael Jackson morreu. Talvez mesmo só ao nosso técnico de som, Nuno Oliveira, que no domingo, quando nos encontrámos em Águeda, ainda não sabia de nada...
Acho particularmente interessante que nestas alturas, apareça um sem número de pessoas que conheceram, privaram, frequentaram a casa, viveram no rancho, enfim, foram mais próximos do artista do que a sua própria pele, e que fazem aquele discurso da pessoa boa, dos bons sentimentos, do artista único, da perda irreparável. De facto, nada melhor para a auto-estima de alguém que a sua morte. Traz apenas o inconveniente de o estado de cadáver já não nos permitir usufruir das belas palavras que de nós se dizem. Mas que é bonito, é!
Ora, nós não fomos próximos, não conhecemos, não vivemos, nem sequer nos deitámos com o artista. O único que o viu mesmo mais de perto foi o Vilhas, que esteve em Alvalade em 92 e que garante ter sido o melhor concerto que já viu na vida.
No entanto, e nisto há sempre um mas, estivemos quase a ser tão próximos do rei, como a sua luva branca, ou o seu cabelo de polietileno.
Pois é! Em meados de 95, estávamos nós a acabar de gravar o nosso Bruxas, Heróis e Males d'Amor, veio a Portugal Jennifer Batten, para uma guitar clinic, em que o nosso Vilhas participou. O nosso produtor desse disco, José Nogueira, também esteve com a guitarrista e convidou-a a gravar um solo connosco. Ela gostou da ideia, aceitou, mas (e volta a haver um mas), a sua passagem pela Europa era longa e sem espaço para ir a estúdio. Ainda se tentou que ela levasse as fitas, para, chegada aos Estados Unidos, gravar o tal solo... só que tínhamos um prazo muito curto e toda a vontade e boa-vontade, ficou reduzida a um "fica para a próxima!".
Esta Jennifer Batten era a guitarrista do Michael Jackson desde a Bad Tour, até a esta This is it que não chegou a ser...
Se tivéssemos conseguido esse registo, esse solo no nosso disco, neste momento podíamos dar entrevistas a falar da nossa incrível relação com o Michael, do seu sorriso, da forma como colava o nariz, ou da quantidade de pó de arroz que tinha de por diariamente. Teríamos privado e seríamos muito íntimos dele, como todos esses que andam por aí a falar de morte alheia, nem que seja para terem a cara ou a voz nas tv's, rádios e jornais.
Acho particularmente interessante que nestas alturas, apareça um sem número de pessoas que conheceram, privaram, frequentaram a casa, viveram no rancho, enfim, foram mais próximos do artista do que a sua própria pele, e que fazem aquele discurso da pessoa boa, dos bons sentimentos, do artista único, da perda irreparável. De facto, nada melhor para a auto-estima de alguém que a sua morte. Traz apenas o inconveniente de o estado de cadáver já não nos permitir usufruir das belas palavras que de nós se dizem. Mas que é bonito, é!
Ora, nós não fomos próximos, não conhecemos, não vivemos, nem sequer nos deitámos com o artista. O único que o viu mesmo mais de perto foi o Vilhas, que esteve em Alvalade em 92 e que garante ter sido o melhor concerto que já viu na vida.
No entanto, e nisto há sempre um mas, estivemos quase a ser tão próximos do rei, como a sua luva branca, ou o seu cabelo de polietileno.
Pois é! Em meados de 95, estávamos nós a acabar de gravar o nosso Bruxas, Heróis e Males d'Amor, veio a Portugal Jennifer Batten, para uma guitar clinic, em que o nosso Vilhas participou. O nosso produtor desse disco, José Nogueira, também esteve com a guitarrista e convidou-a a gravar um solo connosco. Ela gostou da ideia, aceitou, mas (e volta a haver um mas), a sua passagem pela Europa era longa e sem espaço para ir a estúdio. Ainda se tentou que ela levasse as fitas, para, chegada aos Estados Unidos, gravar o tal solo... só que tínhamos um prazo muito curto e toda a vontade e boa-vontade, ficou reduzida a um "fica para a próxima!".
Esta Jennifer Batten era a guitarrista do Michael Jackson desde a Bad Tour, até a esta This is it que não chegou a ser...
Se tivéssemos conseguido esse registo, esse solo no nosso disco, neste momento podíamos dar entrevistas a falar da nossa incrível relação com o Michael, do seu sorriso, da forma como colava o nariz, ou da quantidade de pó de arroz que tinha de por diariamente. Teríamos privado e seríamos muito íntimos dele, como todos esses que andam por aí a falar de morte alheia, nem que seja para terem a cara ou a voz nas tv's, rádios e jornais.
1 comentário:
Hoje...Não sei Porque, mas tornou-se um hábito visitar o vosso Blog e saber onde param os meninos (apesar de trintões) mais fotogénicos de Portugal e não só...
Este tópico do Joca fez-me pensar sem dúvida e apesar do Humor contido. o tema até é bastante sério por duas razões, á parte ser a morte de A ou B é o oportunismo sem dúvida dos "necrófilos" para.. aparecerem neste tipo de ocasiões e como a funerais não é necessário convite.. é observa-los em pose (fingida claro) a aproveitarem-se neste caso dos "restos do falecido", porque ás tantas chegar perto do Michael eu até duvido, o homi tinha pavor a bactérias.. :).
A segunda razão embora não se aplique á personagem em causa, porque até hoje nem sei se ele vendeu tantos Cds pela qualidade ou por ser o negro mais branco do Mundo e quando me lembro dele só recordo aquele videoclip cheio de cadavares na rua... é que desculpem-me mas realmente na minha bliblioteca musical nem um Cd comprei do Homi... Lá estou a divagar..
O que eu queria dizer na segunda razão é: Que raio de mania de só reconhecerem valores quando o pessoal parte .. desta.. para Melhor...
Bom fim de semana, vou de férias para o Algarve.. (again) e o Perolas a Porcos , ops Perolas e Porcos, vai parar a..... aaa, depois eu digo :)
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