09 novembro 2011

Coisas bonitas

Por vezes recordo-me desse homem mítico, Artur Jorge, que dizia amiúde que tinha feito "coisas bonitas". Nós, grupo a cappella de um país pobre e culturalmente básico, andamos a fazer coisas bonitas pelo país e já só nos falta uma etapa para terminarmos a digressão vintage. Aveiro foi um sucesso como narram todos os comentários que os nossos amigos têm deixado no facebook. Apesar de ainda não me sentir um Artur Jorge, já começo a perceber que um dia posso ter um bigode como aquele que ele tinha.

Na realidade as críticas que temos tido são apenas as do facebook. Os media andam demasiadamente preocupados com os assuntos importantes da vida e não tem espaço para coisas tão normais como um grupo a cappella manter-se há 20 anos a cantar no tal país pobre e culturalmente básico.

Isto tudo faz-me pensar no Sentido da Vida, sobretudo depois da reflexão introspectiva do meu querido colega Jony. Se ele vê coisas como a Casa dos Mortos, eu vejo coisas como este vídeo que aqui vos deixo. Para mim este é só um dos momentos mais altos do cinema de sempre! Qual Visconti, qual Cronenberg, qual Godard, qual Fassbinder! Para mim esta sucessão que começa com uma linda canção sobre o pénis, seguida da entrada triunfal do senhor Creosote, passando à desculpa da senhora para sair do restaurante é simplesmente genial!

Para aqueles que têm dificuldade em perceber de onde nos vem o humor, aqui fica um capítulo de explicação. E neste lindo excerto tenho no Vilhas o parceiro ideal! Ele também delira com esta peça de arte.


3 comentários:

Anónimo disse...

Coisas bonitas era o Javi Garcia chamar preto ao Vilhas.
Coisas bonitas era o Joni pisar o Patrick.
Coisas bonitas era o Miúdo dizer que não queria ser suplente do João Pereira.
Coisas bonitas era o Tomi surfar uma onda de 27 ou 30 metros.
Coisas bonitas era o Joca dar um sopapo ao Artur Jorge!
Abraços, Nuno Alegria

São Rosas disse...

No facebook e nos blogs, carais!

Maria João disse...

Oh pá... Simplesmente genial! :)
(E deixemos os media lá no canto deles, que já desde há muito tempo que só o que não é bom é que pra lá está - salvo raríssimas excepções)