21 março 2011

Poema para tempos modernos II

Pegando no tema do meu querido amigo Joca e agregando-me ao grupo dos poetas pouco e mal dotados, sugerindo até a distinção ortográfica de "Puetas" para que não seja confundido com os verdadeiros.
Assim, e provavelmente enquanto o Joca escrevia o seu poema, também eu me inspirava para um também. Preso numa das ruas do Porto, devido ao corte de trânsito por alguma coisa que um agente Socratiano se recusou a dizer a razão, pois a sua função era essa mesma, o corte.
Digo Socratiano pois não consegui ver a plaquinha com seu nome, tal era a pequena multidão que se juntou à sua volta fazendo perguntas acerca do corte que levou àquela confusão. Ouvi algumas sugestões para o seu nome mas não me parece que estivessem escritas da dita. Apenas retenho o seu sorriso e o abanar da cabeça dizendo "Não tenho que justificar". De corte em corte, Abrunhosa, canta assim:

Era uma vez um cavalo
Que andava num lindo carrossel
Tinha as orelhas espetadas
E a cabeça era feita de papel

A cortar, trá, lá, lá
Sem parar, trá, lá, lá
O país já não sai do seu lugar.(bis)

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