Terminou há instantes mais um terrível ciclo de trabalho. Estou cansado, mas feliz porque tenho outro pela frente! E se continuar assim durante muitos e muitos anos, acreditem que vivo feliz para sempre como nas histórias infantis.
Justificada desta forma a intermitência de esgalhanços destas últimas semanas, viro-me para o álbum de recordações recentes (aquelas que o Alzheimer não perdoa) e penduro a nossa última prestação televisiva. Aconteceu há exactamente 15 dias numa gala da RTP, ou melhor, que a RTP transmitiu e que, pelo que percebi, se destinou a premiar aqueles que lá fora se distinguem nas mais variadas actividades.
Desta experiência televisiva fica a minha vontade de distinguir pela incompetência quem fez o som da emissão e da sala (duas pessoas, dois incompetentes) e que conseguiram, além de um feedback inicial daqueles que já não se usam, o incrível desequilibrio das vozes: a voz do Jony fica como solista, bem mais alto que todos os outros, e nem os três minutos de música chegaram para a alimária corrigir tal erro. Se isto fosse uma casa séria passava agora a dissertar sobre o que leva tantos músicos a optarem pelo playback, sobre a competência do pessoal técnico das diferentes produtoras e dos diferentes canais e sobre um conceito novo que ando a estudar: inteligência musical. Ouvi esta expressão num juri de exame e não mais voltei a ser o mesmo. Neste caso é de todo lícito afirmar que este técnico não tem inteligência musical.
Bom, mas como este tasco é só de passagem deixo as dissertações para outros blogs mais chatos que este. Deste dia só gostava de contar que a canção, a mesma que gravámos com galegos e para a galiza, foi escolhida pela produção. Pouco tempo antes de entrarmos em palco, estávamos falar com o Jorge Gabriel, perguntei-lhe se soaria estranho o sotaque galego. O homem disse para eu cantar sempre em português, com sotaque português, sem nada de galego e deu justificação para isso. No palco e embalado pelos bá-rá-páás esqueci-me e mandei-me pró galego. E sinceramente nem fica mal!
Justificada desta forma a intermitência de esgalhanços destas últimas semanas, viro-me para o álbum de recordações recentes (aquelas que o Alzheimer não perdoa) e penduro a nossa última prestação televisiva. Aconteceu há exactamente 15 dias numa gala da RTP, ou melhor, que a RTP transmitiu e que, pelo que percebi, se destinou a premiar aqueles que lá fora se distinguem nas mais variadas actividades.
Desta experiência televisiva fica a minha vontade de distinguir pela incompetência quem fez o som da emissão e da sala (duas pessoas, dois incompetentes) e que conseguiram, além de um feedback inicial daqueles que já não se usam, o incrível desequilibrio das vozes: a voz do Jony fica como solista, bem mais alto que todos os outros, e nem os três minutos de música chegaram para a alimária corrigir tal erro. Se isto fosse uma casa séria passava agora a dissertar sobre o que leva tantos músicos a optarem pelo playback, sobre a competência do pessoal técnico das diferentes produtoras e dos diferentes canais e sobre um conceito novo que ando a estudar: inteligência musical. Ouvi esta expressão num juri de exame e não mais voltei a ser o mesmo. Neste caso é de todo lícito afirmar que este técnico não tem inteligência musical.
Bom, mas como este tasco é só de passagem deixo as dissertações para outros blogs mais chatos que este. Deste dia só gostava de contar que a canção, a mesma que gravámos com galegos e para a galiza, foi escolhida pela produção. Pouco tempo antes de entrarmos em palco, estávamos falar com o Jorge Gabriel, perguntei-lhe se soaria estranho o sotaque galego. O homem disse para eu cantar sempre em português, com sotaque português, sem nada de galego e deu justificação para isso. No palco e embalado pelos bá-rá-páás esqueci-me e mandei-me pró galego. E sinceramente nem fica mal!
7 comentários:
Li o texto antes de ver o vídeo!
Confesso que enquanto decorria a leitura, pensava para com os meus botões que era um exagero, que profissionais não faziam decerto um som tão mau!!!!!!
Depois de ver e ouvir... bem não há nada a dizer! A não ser que se fossem funcionários de uma empresa minha, despedia-os! Peço desculpa mas uma pessoa que é profissional no ramo do SOM E IMAGEM, não pode fazer isto!
Abraços JP
Avec le temps...
Tendo em conta a relativização que hoje em dia é feita a propósito de tudo e de nada (e também por ser noite de São João..), antes que me apeteça também relativizar, vou antes comparar e dizer que este trabalho está para a preguiça, como o ...lho está para a ...issa.
Perdoai-lhes, senhor...
eu como tenho pouca inteligencia musical... oiço e não me parece assim tão mal!
ps: a propósito do playback, aqui há uns tempos valentes o meu avô estava a ver uma actuação vossa na TV (sem querer mentir penso que foi na praça da alegria) e começou a teimar comigo que estavam a fazer playback, eu dizia que não...até que lhe perguntei a razão de ele ter tanta certeza. Resposta: "Então, ouve-se a música e o "conjunto" não tá lá a tocar...é gravação!"
Depois passei uns minutos a "explicar como é feito o vosso conjunto" abraço
Pois estava eu posto em real sossego e, eis se não quando, me dou conta que até tinha aqui o endereço deste prestimoso agrupamento de gente cheia de inteligência musical! De facto ouvi a coisa e o apito inicial a que chamaremos"fio de back", como diz o T, é mais estridente do que o apito do comboio para o Rossio quando sai aqui da estação do Cacém que é onde eu moro! Isto para além do proverbial desiquilíbrio das vozes! O rapaz não percebeu mesmo a função de cada uma! É que cá na nossa terra à beira-mar plantada, ainda ninguém percebeu que o posto imediactamente acima daquele em que um gajo anda a enrolar cabos não é necessariamente o de engenheiro de som! Cumprimentos apertados e grandes abra... não é ao contrário!... Bom!... Considerem-se todos devidamente cumprimentados!
De facto, a mistura da informação proveniente dos microfones está mesmo muito má. Não sei como não ocorreram modificações ao longo da música. :/ * Anda aqui um gajo PTM a estudar pra estar em sitios prestigiosos como a RTP e o pessoal que lá está a fazer isto. :S *
"Continuai-de!" :)
Amigos,
A cantiga é uma arma! neste caso de arremesso contra o técnico da rtp, ou a soldo da rtp.
Zé David, que bom ler-te por cá. Recebemos os vossos abraços via Luxemburgo. E quanto ao resto tens razão... ainda que eu ache que este nem cabos sabe enrolar.
Pedro Almeida, nós continuamos sempre! este técnico não estudou PTM, nem coisa que se possa parecer com isso. Descobriu o on/off e fez-se à vida.
bjs e abs
jp
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