No último domingo de Dezembro, mais propriamente dia 30, estivemos como peixes na água. Estivemos no circo, no Coliseu do Porto.
Para começo devo confessar que, embora vista com muito orgulho a pele de palhaço, não tenho qualquer afinidade com circos. Talvez trauma de criança. O único que achei piada foi a um muito pobrezinho em que três pessoas desdobravam-se numa companhia enorme, entrando e saindo da tenda, sempre com nomes diferentes. Tudo ali era miserável: as roupas, os nomes, os números. Foi isso que me divertiu imenso! Foi um freak show, servido numa tenda velha e rasgada. Ora rir-mo-nos da desgraça alheia não é sentimento cristão, pelo que daí para cá tenho resistido a voltar a entrar em tendas de circo de província.
Os concertos Promenade do Coliseu têm já tradição. São mensais e julgo estarem no ar já há 4 anos. O nosso amigo Cesário Costa é o director artístico e o não menos amigo Jorge Castro Ribeiro, além de apresentá-los, faz também parte da direcção artística. Estes concertos são do melhor que se faz não só aqui pelo burgo, como a nível nacional. O Coliseu enche, os miúdos e graúdos têm uma verdadeira experiência musical e pedagógica e passa-se uma manhã de domingo em beleza. Todos os concertos têm sempre 1 convidado, uma figura pública que escolhe uma música para ser tocada pela orquestra. Desta vez os convidados fomos nós e escolhemos uma música nossa.
Cantámos primeiro o Caramelo, sem acompanhamento. Seguiu-se o discurso (agora vou citar o grande Zé Manel) da tanga, onde dissemos que as orquestras de nada servem, gente a mais para música a menos, são caras e que com 5 vozes tudo se resolve. Atacámos o Super-Ome... e depois, bom, depois ouçam.
Infelizmente o som não é o melhor. É o som da Antena 2, que grava os concertos. Pelos vistos, apesar de levarem bom material gravam logo em duas pistas. Fica tudo desequilibrado... mas poupa-se tempo e trabalho. Sai mal... mas isso é irrelevante, afinal já todos nós pagamos o material e os salários de quem o faz.
Tudo isto só foi possível graças ao extraordinário profissionalismo da Orquestra Clássica de Espinho e do seu maestro Pedro Neves. Da mesma maneira, estas imagens só estão aqui graças ao nosso amigo Pedro Altino, que é o responsável por toda a parte vídeo dos concertos. Tudo gente boa!
Bom domingo
Para começo devo confessar que, embora vista com muito orgulho a pele de palhaço, não tenho qualquer afinidade com circos. Talvez trauma de criança. O único que achei piada foi a um muito pobrezinho em que três pessoas desdobravam-se numa companhia enorme, entrando e saindo da tenda, sempre com nomes diferentes. Tudo ali era miserável: as roupas, os nomes, os números. Foi isso que me divertiu imenso! Foi um freak show, servido numa tenda velha e rasgada. Ora rir-mo-nos da desgraça alheia não é sentimento cristão, pelo que daí para cá tenho resistido a voltar a entrar em tendas de circo de província.
Os concertos Promenade do Coliseu têm já tradição. São mensais e julgo estarem no ar já há 4 anos. O nosso amigo Cesário Costa é o director artístico e o não menos amigo Jorge Castro Ribeiro, além de apresentá-los, faz também parte da direcção artística. Estes concertos são do melhor que se faz não só aqui pelo burgo, como a nível nacional. O Coliseu enche, os miúdos e graúdos têm uma verdadeira experiência musical e pedagógica e passa-se uma manhã de domingo em beleza. Todos os concertos têm sempre 1 convidado, uma figura pública que escolhe uma música para ser tocada pela orquestra. Desta vez os convidados fomos nós e escolhemos uma música nossa.
Cantámos primeiro o Caramelo, sem acompanhamento. Seguiu-se o discurso (agora vou citar o grande Zé Manel) da tanga, onde dissemos que as orquestras de nada servem, gente a mais para música a menos, são caras e que com 5 vozes tudo se resolve. Atacámos o Super-Ome... e depois, bom, depois ouçam.
Infelizmente o som não é o melhor. É o som da Antena 2, que grava os concertos. Pelos vistos, apesar de levarem bom material gravam logo em duas pistas. Fica tudo desequilibrado... mas poupa-se tempo e trabalho. Sai mal... mas isso é irrelevante, afinal já todos nós pagamos o material e os salários de quem o faz.
Tudo isto só foi possível graças ao extraordinário profissionalismo da Orquestra Clássica de Espinho e do seu maestro Pedro Neves. Da mesma maneira, estas imagens só estão aqui graças ao nosso amigo Pedro Altino, que é o responsável por toda a parte vídeo dos concertos. Tudo gente boa!
Bom domingo
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