19 fevereiro 2007

Feliz Carnaval

Não era exactamente assim que eu pretendia desejar a todos um Feliz Carnaval. Tinha preparada uma velha participação destes vossos amigos num programa do Herman, gravado aqui no Rivoli e onde cantámos de barretes de Carmen Miranda.
A verdade é que a informática, se fosse personagem de história infantil, fazia o papel de madrasta. E nestes dias tem sido comigo, pior que a madrasta da Branca de Neve. Só ainda não veio com a maçã enfeitiçada porque sabe que eu como pouca fruta.
Desta forma, e como quem não tem cão caça com gato, deixo-vos aqui uns retratos antigos (97, 98?) que foram feitos depois de uma actuação em Lisboa e enquanto éramos entrevistados pela Sic. A coisa como podem imginar não teve crédito nenhum, porque um grupo de 5 homens machos e viris, não pode aparecer desta forma nos meios de comunicação.
Verdade mesmo é que já não me lembro bem o que foi dito, mas garantidamente não foi nada de importante.
Para a história, e para este Carnaval, ficam aqui as Carmens, estas não do Marco de Canavezes, mas do Porto (ok, uma delas é de Luanda, mas se ouvissem o calão dele nunca diriam que ele nasceu no hemisfério sul. É mesmo um filho de Campanhã, digo-vos eu).

Que credibilidade tem um indivíduo destes? Olhem os seus olhinhos esbugalhados, guizos na mão e banana ao dependuro na cabeça? Será que a Cofidis dá crédito a um ser destes, mesmo que seja só pelo telefone? Tenho as minhas dúvidas...

8 comentários:

São Rosas disse...

Que par de frutos redondos é aquele em cima da banana?

Joca disse...

são pêssegos africanos, São! Abaixo do Equador é tudo em grande e o Vilhas pode confirmá-lo!

Anónimo disse...

Eu detesto o Carnaval. Detestei sempre, desde pequena.

Quando tinha três anos, a minha mãe mascarou-me de rato. De rato. Até hoje não sei o que lhe passou pela cabeça, mas lembro-me de estar deitada nas camas de campanha ranhosas que havia no infantário, a olhar para a porta, no sótão, e a pensar que já não bastava ter que estar ali quieta e calada sem dormir - eu nunca dormia - a fazer bolinhas com o cotão dos cobertores, como agora tinha uma porcaria de cauda que não me deixava estar bem em posição nenhuma. O trágico é que o fato durou, e ainda vestiu uns quantos miúdos depois de mim (aposto que eles também detestam o Carnaval).

O único Carnaval bom foi o do ano seguinte (ou seriam dois ?). Nesse ano, fui de princesa Roni (querido, a princesa Roni era a namorada que o Willie Fog salvava de ser queimada viva na Volta ao Mundo em Oitenta Dias - queimada viva! credo, as coisas que aconteciam nos desenhos animados!!), cheia de véus (ou se calhar, era só um véu, não sei),e ia feliz, feliz, feliz, por estar vestida de princesa. Aliás, sempre pensei que, se tivesse uma filha, ela havia de se vestir de fada-princesa-bailarina todos os anos, que é o que as miúdas gostam, não há nada que inventar. Também fui uma vez de mulher-do-povo-tradicional-não-sei-de-onde, e isso era menos mau, que até tinha uma saia.

Nos anos seguintes os fatos também foram estranhos - o de arlequim era assim-assim, tinha cores bonitas, o de gato indescritível. Eu sei que não se compravam fatos (e acho que, mesmo que os houvesse para comprar, não teria havido dinheiro), e que era óbvia a opção por coisas unisexo para o meu irmão as poder vestir uns tempos depois - coitado! mas houve um ano que foi de Zorro - mas, ainda assim: ó mãe!!!!

Depois da escola primária, acabou-se o tormento dos fatos e começou o das bombinhas e estalinhos e restante parafernália parva desta época do ano. Sempre me transcendeu a coisa do ninguém-leva-a-mal, porque eu, pessoalmente, levo a mal apanhar com farinha ou balões de água em cima, seja Fevereiro, Agosto ou Dezembro, e também não gosto de ter que andar a espreitar por cima do ombro a ver quando é que tenho que fugir. Acima de tudo, nunca percebi porque é que os professores não pegavam nas criaturinhas que passeavam pela escola com aquela tralha e resolviam a coisa com uns pares de estalos e um confisco - que era o que as professoras salazaristas que eu tive na escola primária faziam, e faziam muito bem.

Em suma, eu detesto o Carnaval. Acho que devia ser obrigatório fazerem os fatos nas escolas, se querem celebrações de datas parvas, preparem-nas sem mim. Mas a tua escola não faz assim. E, de repente, dou por mim a escolher fatos, e olha que não é fácil encontrar uma coisa simples, confortável, gira e barata. Vais de Robin Hood, a quatro euros de supermercado, e já fui a dois chineses ver se encontro um arco e flechas com os quais não consigas matar nenhum menino... Eu! Qualquer dia até faço fatos em casa...

E confesso que me agrada esta coisa de te vestir como um homem que roubava aos ricos para dar aos pobres.

Aldina Duarte disse...

Eu também não gosto nada do carnaval, mas gostei particularmente deste post carnavalesco porque me fez gargalhar sem motivo especial... até me ocorreu um aviso de bruxas actualizadas: "Há maçãs que só de pensar nelas podem causar entoxicações, ainda que ligeiras, excepto entre criaturas com a mesma suma de veneno!"

Nunca percebi porque se utiliza a expressão "Boas Festas" no natal e não no carnaval!?

Porque não vêm, as Vozes da Rádio, actuar ao Maxime, que reabriu?

Até sempre

Aldina Duarte disse...

...intoxicações (gralha! ou erro?)

margarida disse...

g'andas manganoís :):):)

Anónimo disse...

Por favor, VAIAM ao Maxime...
arranjem maneira, subornem o Manuel João, façam qualquer coisa, mas VAIAM ao maxime tocar!!! a malta moura está com sodades de vos ver-vos, de maneiras que, VAIAM ao maxime.
tenho dito!

Anónimo disse...

Ouvi dizer que os vossos amigos da nova Ala dos Namorados vão ao Maxime apresentar um novo cd...?