Este blog prima pela seriedade, pela sobriedade e pela actualidade. Por isso, em dia de Reis, é nosso dever colocar aqui uma canção que fale exactamente sobre esses homens que guiados pela estrela visitaram o Menino na gruta de Belém.
Há, em nome do rigor, que dizer, que afinal ninguém sabe ao certo se eles eram mesmo três Reis. Nada nos evangelhos nos diz sobre o número de indivíduos com coroa na cabeça que frequentaram a gruta onde Maria deu à luz, nem sequer há apócrifos que apontem nesse caminho. E com bom raciocínio chegamos igualmente à conclusão que um deles ser negro é apenas para a história de Belém ser em tudo politicamente correcta. Mais lógico seria haver um sul-coreano como nas Nações Unidas, porque a oriente de Belém não há negros. Há amarelos, mais claros ou mais escuros, sejam eles do norte ou do sul. Cá para mim, tal como a Coca-Cola está por trás do Pai Natal, os Reis Magos tem o suporte da Benetton.
Em Portugal desde 1910 que os Reis deixaram de ser festejados… bom, não é bem assim. Andava eu na minha primeira classe e ainda se festejava os Reis prolongando as férias até depois do dia 6. Bons tempos, e só por este motivo, julgo que seria de retomar a tradição.
Países civilizacionalmente mais atrasados, vivendo ainda o medievalismo monárquico, festejam este dia com toda a pompa. O mais tribal nesses festejos é o arremesso de caramelos sobre uma multidão em festa, lembrando-me a minha primeira ida a Lisboa e concomitante visita ao zoo onde presenteei macacos da mesma forma, mudando apenas os caramelos para amendoins. Há ainda outra diferença. Ao contrário do povo que aguarda os caramelos com guarda-chuvas e sacos para fazer espólio, os macacos são mais comedidos e apenas comem o que o apetite lhes pede.
Para marcar o dia, tal como acima está dito, nada como vos deixar uma canção tradicional inglesa (outro recanto que ainda presta vassalagem à coroa), como foi cantada em Viseu e com dois elementos que merecem chamada de atenção: o adufe nas mãos do Vilhas (que recusa ser chamado de adufeira de Monsanto) e ainda um bocado de Seal. Não nos perguntem porquê. Um dia saiu assim em ensaio e ficou. Até porque é sempre bom evocar um homem que faz a barba com um martelo pneumático.
Há, em nome do rigor, que dizer, que afinal ninguém sabe ao certo se eles eram mesmo três Reis. Nada nos evangelhos nos diz sobre o número de indivíduos com coroa na cabeça que frequentaram a gruta onde Maria deu à luz, nem sequer há apócrifos que apontem nesse caminho. E com bom raciocínio chegamos igualmente à conclusão que um deles ser negro é apenas para a história de Belém ser em tudo politicamente correcta. Mais lógico seria haver um sul-coreano como nas Nações Unidas, porque a oriente de Belém não há negros. Há amarelos, mais claros ou mais escuros, sejam eles do norte ou do sul. Cá para mim, tal como a Coca-Cola está por trás do Pai Natal, os Reis Magos tem o suporte da Benetton.
Em Portugal desde 1910 que os Reis deixaram de ser festejados… bom, não é bem assim. Andava eu na minha primeira classe e ainda se festejava os Reis prolongando as férias até depois do dia 6. Bons tempos, e só por este motivo, julgo que seria de retomar a tradição.
Países civilizacionalmente mais atrasados, vivendo ainda o medievalismo monárquico, festejam este dia com toda a pompa. O mais tribal nesses festejos é o arremesso de caramelos sobre uma multidão em festa, lembrando-me a minha primeira ida a Lisboa e concomitante visita ao zoo onde presenteei macacos da mesma forma, mudando apenas os caramelos para amendoins. Há ainda outra diferença. Ao contrário do povo que aguarda os caramelos com guarda-chuvas e sacos para fazer espólio, os macacos são mais comedidos e apenas comem o que o apetite lhes pede.
Para marcar o dia, tal como acima está dito, nada como vos deixar uma canção tradicional inglesa (outro recanto que ainda presta vassalagem à coroa), como foi cantada em Viseu e com dois elementos que merecem chamada de atenção: o adufe nas mãos do Vilhas (que recusa ser chamado de adufeira de Monsanto) e ainda um bocado de Seal. Não nos perguntem porquê. Um dia saiu assim em ensaio e ficou. Até porque é sempre bom evocar um homem que faz a barba com um martelo pneumático.
3 comentários:
O Vilhas faria um sucesso do catano, numa excursão da minha terra à Nazaré, a cantar a Senhora do Almurtão!
O Vilhas faria um sucesso do catano, numa excursão da minha terra à Nazaré, a cantar a Senhora do Almurtão!
Que lindo, os meninos vão cantar ao Portugal no Coração! Não se aproximem é muito do apresentador, que tem ar de quem gosta muiiito de meninos, especialmente rechonchudinhos - apaguem as luzes para o vilhas passar despercebido, sim?
Para agasalhar a cadeira, voto no que tiver mais pêlos no rabinho - já os estou a ver, calças para baixo de costas para o espelho, a espreitar por debaixo das pernas a ver quem é o afortunado!
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