11 julho 2007

Pudins em Moura


Serve o presente para falar sobre o passado.
Apesar do parco contributo para este encontro de mentes em volta das estórias de músicas e músicos, sou um dos que diariamente mantém a percentagem do Bravenete Free Counter, na postura confortável de observador e controlador.
E porque houve erros, eu repararei as lacunas da competência.
Na história das nossas memórias, no dia 21 de Abril rumamos a Moura acompanhados pela agradável voz feminina de um TomTom. Na viagem apenas o percalço da insistência da senhora TomTom para atirarmos o carro pela falésia abaixo na antiga estrada que atravessava o Alqueva.
Já no jantar que antecedeu o concerto, tudo estava sereno num restaurante aberto só para nós, até que um grupo de jovens (mais jovens(as) do que jovens(os)) entra e janta também. Contudo, o grupo de jovens cantores chegando à fase adocicada do jantar depara-se com apenas uma meia dúzia de sobremesas cancerígenas. Em altos brados foram pedidos os seis pudins flans (apesar das imediatas reclamações feitas pelo outro grupo de jovens(as) em tom jocoso).
Conclusão: O grupo de jovens, apesar da nossa falta de gentileza, assistiu ao concerto e bateu palmas em vez de insultar ou pedir ajuste de contas… Enfim, uma lição de cortesia. Desde então, conforme alguns dos leitores já repararam, há comentários que falam sobre pudins. Eu sei que poderiam ser comentários pouco elegantes acerca de algumas das nossas barriguinhas, mas agora tudo faz sentido dentro da elegância.

7 comentários:

São Rosas disse...

Uma vez, num restaurante em Nisa, depois de um jantar miserável num restaurante, queixámo-nos ao dono daquilo:
- Estes bifes eram só nervo e gordura! Não comemos nada. O que tem de sobremesa?
- Temos mousse de chocolate.
- É caseira?
- É. É caseira.
- De certeza?
- Garanto-lhes.
...
Lá vieram as mousses de chocolate. À primeira colherada ficou claro que eram de pacote. Chamámos de novo o dono do restaurante:
- Isto não é nada caseiro.
- Garanto-lhes que é!
- Está a brincar connosco?!
- Só um pouco. - e foi à cozinha. Voltou com um pacote e mostrou-nos, apontando para o texto que lá estava:
- Estão a ler? «Mousse caseira ALSA». É ou não é mousse caseira?

Anónimo disse...

Miúdo, eu vi tudo! Também lá estava, lembras-te? Foi verdadeiramente lamentável, o senhor que estava à minha frente (não digo o nome, nem morto!) mamou 3 pudins!
Enfim, gostei!

Joca disse...

São Rosas,

Espero que no almoço de domingo depois de trincharmos os bácoros não haja mousses Alsa! Eu sempre preferi as Royal!

Monge,

Não é o Miúdo o autor desta bela prosa! É o Tomi, que regressa assim ao reino dos vivos. Quanto aos pudins e para minha honra quero dizer que ABDIQUEI do meu para deixar para as jovens, numa clara atitude de cavalheiro. Viva o Flan e viva a malta de Almada!

bjs e abs

jp

Anónimo disse...

Desculpa, Miúdo!

Anónimo disse...

Até que enfim percebi a dos pudins flãs!!!
Foi preciso o Tomi gentilmente esgalhar a situação!!

Ok!
São mesmo soberbos..
Isso fazia-se??

Mau muito mau...

Mas não deve ter tido muita importância ELAS é que ficaram a ganhar, não aumentaram nem uma gramita!!

Quanto a vocês precisam de ginásio, abdominais alongamentos para aumentar a massa muscular as vossas pernocas andam muito finitas...o que já não se pode dizer o mesmo das barriguitas!!!

As fotos é a tal estória....
Uma imagem vale mil palavras... Lol...

E os pudins... flãs ou royal.. é a mesma ... m....

Mulheres...lol.

Anónimo disse...

Avec le temps...Houve um senhor, que eu vi, que estava à frente de J. Monge, que não mamou os seis pudins: só três, é verdade. E porquê tanta cerimónia?, perguntarão vocês. Eu respondo: porque apesar do "tacho" ser uma m..., esse senhor (que, aliás, não conheço)provou ser um cavalheiro a sério e deixou metade dos flans para a malta. Isto, sim, é ser amigo. J. Monge, que de Moura(s) percebe ele, não foi em cantigas - nem das Vozes nem do outro simpático grupo - e, inteligentemente, foi atestar a malvada a outro lado, ora bem...

Anónimo disse...

bem...apesar de tardiamente...o comentário devido ao vosso FANTÁSTICO esgalhanço:
Muito obrigada pelos não pudins, pela noite de alegria, que antecedeu um ensaio tardio e doloroso, e pelo "miminho" de recordarem um episódio para nós marcante...
Bjs