23 dezembro 2006

Compras de Natal

O Natal é, entre muitas outras coisas, a febre consumista que nos afecta a todos, sem excepção. Mais do que o gastar compulsivamente, gosto de surpreender, nem que seja pela negativa.
Este ano a ânsia de ser diferente levou-me à Rua do Almada. O Jony, tão determinado no efeito surpresa quanto eu, apresentou-me uma loja de produtos russos!
O grande encanto é que podemos comprar produtos sem sabermos o que são, para que servem, como se usam. O rótulo é tudo, com aqueles caracteres todos torcidinhos como eles para aquelas bandas gostam de escrever. Depois o preço também pode ser determinante, mas esse está em euros o que facilita as coisas. Desta forma de certeza surpreendemos quem recebe.
Igualmente fascinante é o supermercado chinês (não confundir com o supermercado do chinês) que fica na Praça da República. Os rótulos são mais bonitos e os caracteres mais artísticos. O Jony já mais do que uma vez nos presenteou com produtos supostamente comestíveis desse supermercado. Lembro-me de uns rebuçados de gengibre que só não fizeram mais estragos porque nenhum de nós usa placa. Eram intragaveis e colavam melhor que supercola 3. Mas o encanto da descoberta é sempre o mais bonito.
Por isso, e porque amanhã ainda é dia de últimas compras, aqui fica a sugestão. A placa da loja é esta, para não entrarem numa loja de ferragens por engano.

Loja Russos! Lindo, não há que enganar. Podem até comprar o jornal desportivo lá da terra. Há lá melhor prenda neste Natal. Bom haver há... o nosso disco, mas esse já todos têm.

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