10 dezembro 2006

Memórias do Natal III

Cá vai, tal como o prometido, mais uma memória de Natal. Esta, bem do fundinho do baú. Estávamos em 1991 e pela segunda vez apresentávamo-nos televisivamente. A versão do Silent Night aqui cantada é quase igual à que temos gravada no nosso disco “Natal”. Mudam uma meia dúzia de notas e o idioma. No “Natal” puxamos do nosso melhor alemão e cantamos na língua de Goethe, Beckenbauer e Werner Herzog.
Deste tempo resto eu. Os outros, quais Trotskis, foram sendo selectivamente apagados da fotografia. Para eles, um Feliz Natal! Ah, e para ver e rever está o Goucha e seu bigode estilo 91 e o nosso amigo Juca Magalhães quando ainda praticava basquete e apresentava programas de entretenimento. Foi mesmo há muito tempo.

9 comentários:

Tomi disse...

Excelente grupo de Jazz!
Feliz natal!

Miúdo disse...

Confesso que, com 12 aninhos, não fazia ideia que existia um grupo de jazz com esta qualidade. Muito bom! Gosto sobretudo do porte atlético do Joca! Ainda bem que, no estúdio, estavas livre de uma rabanada de vento, senão...

Anónimo disse...

Quem é aquela trave ao lado do Contra Baixo lol?
Abraço

Anónimo disse...

ola!
Tenho Memorias de um outro momento- o concerto que deram este ano pra nós (G.A.S.Porto) e para todos os que quiseram viver esta noite. Sem duvida inesquecivel! Obrigada pela forma como cantam, interpretam, partilham musica! é um privilegio escutar-vos, um desafio continuar a acompanhar-vos!felicidades*feliz natal

Aldina Duarte disse...

Não querendo ser indelicada para com o contrabaixista, prefiro os Baixos maravilhosos do Vilhas! Não reconheci à época nenhum dos elementos do grupo actual?...

Até sempre!

Gotinha disse...

Qual és tu, Joca??!
Estarás assim tão diferente??!

Anónimo disse...

Quem é o Simão Sabrosa?

Anónimo disse...

O Vilhas era de madeira?

Joca disse...

Ora tanto para comentar...
Eu sei que já se passaram 15 anos. Que as pessoas se vão modificando, que eu na altura tinha o peso ideal para me livrar da tropa, mas estarei assim tão diferente que não me reconheçam ao lado do contrabaixo? Sim, sou esse mesmo!
As Vozes nessa altura eram constituidas (da esquerda para a direita como nas fotos das equipas) pelo Nuno (que penso ser o Sabrosa de um dos comentários), Mário, o Ricardo, eu e o Zé Fidalgo no contrabaixo. Do Nuno nada sei desde 96, altura que deixou o grupo. O Mário em 2002 dedicou-se por inteiro ao canto lírico e às óperas e tanto está aqui como no Japão ou Itália. O Ricardo é professor de guitarra em Espinho e o Zé além de continuar a tocar rabecão (assim chamávamos nós ao armário dele) também dá aulas.
A escolha do Vilhas foi condicionada pela cor do tampo do armário do Zé. Ainda assim saímos a ganhar. Aliás a ideia desde o princípio era sermos apenas vozes. Não tínhamos ainda descoberto o nosso baixo. Em 92 com a saída do Zé, entrou o quase tão espaçoso Vilhas, e aí sim ficamos a ser só Vozes.