30 julho 2007

Gaudêncio

Tenho constatado de há anos a esta parte que as grandes estrelas nascem em meses quentes. Não há lei nem regra que o prove, mas a observação atenta leva-me a esta conclusão.
Outra conclusão a que cheguei há muito, é que a elite das estrelas, o supra-sumo do brilho estrelar, provem dos que ao nascer são aquecidos com o bafo do Leão. E se dúvidas têm sobre esta minha certeza, esperem umas semanitas...
Hoje uma dessas estrelas únicas faz anos. Faz 50 anos, que é, para os tempos que correm, a idade em que deixamos a adolescência e começamos a ser crescidinhos.
Sobre os concertos, gravações, programas de televisão, viagens que fizemos iluminados com esse brilho, já aqui fomos falando. Muito mais há para falar e apresentar, mas também não tencionamos fechar o tasco brevemente.
Hoje este esgalhanço é só mesmo para deixar ao Rui um enorme abraço a cappella. Que pelo menos contes mais 50 (e nós também, como é óbvio).


Mais uma recordação do Porto Cantado, em 2001. Nós e o Rui cantámos o Arménio. Além deste tema também há para ver no senhor do tubo Porto Sentido. E há para ouvir o "Aperta o Cordão ó Berta" no "Sete e Pico..." já disponivel nas lojas da especialidade. No entanto, as nossas parcerias com o Rui são bem mais... Um dia faço uma lista e esgalho-as aqui.

Sete e Pico Oito e Coisa nove e tal continua na Estrada...

É isso mesmo: A Vozes da Rádio continuam a levar o "Sete e pico" pelo País fora e a arrasar com os stocks das Fnacs!

Já foi falado o concerto de Lousada da semana passada...entretanto as fnacs de Lisboa também já foram!

Fica aqui um apontamento ao Ouriço, cantado em Lousada, em complemento ao post do Joca sobre as marotices ao Vilhas! :) Para ver e ouvir descobrindo as diferenças para com o original!

Se ainda não têm o disco para ouvir o original... toca a correr para ver se ainda conseguem apanhar um!



28 julho 2007

Anjo da Guarda

Ainda há bem pouco, escrevi aqui, que com o fim dos Santos Populares, começavam as festividades no seio das Vozes. Primeiro foi o Miúdo que mesmo no fim de Junho completou mais um aninho.
Chega a vez do nosso anjinho da guarda. Já esgalhei sobre ele (carregar aqui para ler…) e é, desde há uns 7 anos, personagem omnipresente nos concertos das Vozes.
O nosso Zé António faz este sábado mais um ano e nós iremos sentir saudades dele este fim-de-semana. Só para avaliarem o quão importante é termos um Zé António, conto-vos dois pormenores de quarta-feira. A caminho de Seia parámos em Oliveira do Hospital, na Rádio Boa Nova, para uma entrevista (que será aqui dissecada brevemente). O Zé, sempre conhecedor de todos os sítios, sobretudo se implicarem a actividade digestiva, vai ao centro, à confeitaria certa, comprar uns bolinhos para o resto da viagem. E que bem nos souberam. Depois já em Seia fez propaganda pelo bacalhau com broa como sendo a especialidade do restaurante. Acertou na mouche, bem como no vinho do Dão que acompanhou a refeição e a performance dos cantores.
Acabo da mesma forma que o fiz quando dele falei: Todos os grupos têm o seu anjinho da guarda. O nosso é o melhor do mundo. Pelo menos para nós.

Olá, tudo bem? Então, até já.

Isto tem sido uma correria e o tempo não chega para nada. Felizmente temos o reforço dessa entidade Vozes da Rádio que esgalha notícias fresquinhas e avisos importantes.
Dentro de horas rumaremos a sul e vamos directos à terra do amigo Monge, Almada, para às 17h cantarmos na Fnac do FórumAlmada. Depois às 21h30m estaremos no CascaisShopping para mais um show-case. Dormiremos, ou não, e domingo às 17h, cantaremos no Chiado, para acabarmos o ciclo Fnac Lisbon Tour no Colombo às 21h30m de domingo.
Poderão ouvir o espectacular “Sete e Pico…” e claro, comprar um para ter na prateleira de casa. Ah! Importantíssimo!!! Estes discos que estarão à venda em Lisboa, são os últimos da primeira edição, o que significa que dentro de anos valerão muito mais! São o que se chama investimento seguro.
Poderão igualmente apreciar a extraordinária compleição física dos cantores, que de há umas semanas para cá têm sido assíduos nos Holmes cá do Porto. Eu estarei irreconhecível, desde já vos aviso! Ainda hoje tive de ir às compras para trocar o humilde L que usava por um vistoso e másculo XXL.
Por falar em compras… está mesmo aí a estourar a T-Shirt da moda! É uma T-Shirt tão jovem, que há já quem a chame de Teen-Shirt (prometo que não repito parvoíces destas…). É estar atento, porque ainda este Verão poderão ostentar nesses belos peitos (grandes, pequenos, volumosos ou siliconizados) a mais bela T-Shirt do mundo.
E para me despedir deixo a promessa de aqui apresentar, antes do Dia do Juízo Final, o relato imparcial destes dois últimos concertos: Seia e Lousada. De aperitivo ficam 10 segundos do sound-check em Seia para apreciarem a magnificência do auditório onde troámos na noite de quarta-feira.


Pormenores curiosos deste micro-filme: O Pedro Cabral, o nosso homem das luzes à nossa frente a dirigir a posição das luzes, parece estar a dar indicações de trânsito. Quase no fim, um corpo de camisola laranja corre, tolinho, pelo anfiteatro. Quem é? É o mesmo que há uns esgalhanços atrás imitava macacos...

27 julho 2007

LOUSADA ANIMADA IÔ

RECOMENDAÇÃO:

CANTAR RAP E GESTICULAR BRAÇOS

COM O POLEGAR E MINDINHO ACTIVOS


Foi ontem mesmo ontem
Que estiveram lá
Lousada foi o palco
do showzaço melhor que há, Iô!

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Passavam quinze das dez
e muito bem anunciado
entram as vozes em palco
deixando o povo arrepiado, Iô!


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Começam a cantar
a 1ª foi um fado
Lousada estremeceu
tava tudo deslumbrado, Iô!


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Até os mais pequenos
se passaram com os cantores
deram asas à vontade
subindo os contentores iô!

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Depois o repertório
do lento ao animado
ninguém arredava pé
daquele céu iluminado, Iô!

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Frenesi, carrapito e Pata
Radio killed the video star
Eram umas atrás das outras
Que punham a povo a delirar, Iô!

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Eis que surge o ponto alto
Que levou ao histerismo
Eles voltam as costas
E viraram transformismo, Iô!

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Foi a contagem final
Mas sempre a começar
As Vozes não param
Venha o próximo


PARA ARRASAR, IÔ!

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24 julho 2007

Cantorias para os próximos dias

Amanhã entramos dentro do país e vamos cantar a Seia. Para as Vozes será estreia pois nunca nos apresentámos por aquelas terras.
No entanto eu tenho na minha memória mais recuada uma viagem a Seia e à neve. Não sei que idade tinha. Talvez 3, 4 anos. Foi o delírio ver neve pela primeira vez e mais do que isso, ter contacto com algo que era inimaginável para mim: o sku, desporto nacional das gentes menos abastadas que consiste em deslizar sobre a neve sentado sobre um saco plástico. Foi também nessa viagem que me lembro de ter ficado no hotel Camelo, de um senhor, que conheci nessa altura, de nome Camelo. Mesmo para uma criança que se chama Prendas, a invulgaridade do nome não passa despercebida. Foram momentos tão marcantes que mesmo passados tantos anos, ainda guardo lembranças deles. Amanhã não sei se ficaremos a dormir no hotel Camelo, mas não hei-de perder a oportunidade de passear pelo centro e de tentar ver se a realidade corresponde às imagens da memória.

No dia a seguir cantamos em Lousada. Já também por lá passei, mas não consigo ter recordações de nada em especial. Terá, com certeza, como qualquer terra portuguesa os seus encantos (ora cá está: ser politicamente correcto. Quem me garante que o Sr. Presidente da Câmara não lê estes esgalhanços?) e dia 26 tiraremos isso a limpo, além de tirarmos as belas fotos que costumam embelezar este nosso tasco.
Assim sendo, povo de Seia e Lousada: estamos a caminho! Preparem-se para ouvir coisas do “Sete e Pico,…”, coisas mais antigas, coisas mesmo velhas, quase podres, intervenções humorísticas já clássicas e outras que irão ser estreadas nestes dias.
Prometidas ficam já as crónicas sobre estes concertos, bem como os escritos sobre uma série de happenings que têm acontecido e que nós não temos os temos narrado aqui. Não há tempo...

Pela primeira vez este blog publica uma fotografia de futebol. Achei que era o momento certo. Assim, aqui têm uma imagem de esforço tirada num Lousada-Trofense. Não consegui encontrar um despique entre Seia-Lousada. Essa seria a imagem ideal. Lá em cima o belo queijo da Serra que não faltará nesta viagem e mais abaixo um elucidativo mapa do concelho de Lousada. Particularmente feliz a escolha das cores, não acham?

23 julho 2007

GENTES DA CAPITAL, PREPAREM-SE!


O próximo fim-de-semana vai ser inteirinho em Lisboa… Mais Senhores Fnacs por lá!

Anotem aí os 4 concertos:


Dia 28 de Julho às 17h00 no Almada Forum

Dia 28 de Julho às 21h30 no Cascaishopping

Dia 29 de Julho às 17h00 no Chiado

Dia 29 de Julho às 21h30 no C. Comercial Colombo

Foi assim no passado dia 07/07/07 na loja Fnac do Norteshopping:


AO VIVO E ÀS CORES. Nem Andy Warhol faria melhor…
Bjs e Abraços

22 julho 2007

O Macaco

A nossa experiência em alto mar, que teve lugar em finais de Abril deste ano, apesar de curta, teve momentos de muita intensidade pessoal e artística. Se não percebem o que isto quer dizer, esclareço-vos que eu também não. Só achei que ficava bem escrever aquilo ali como agora me apetece escrever pessoa humana. Já está.
Dia 26 de Abril parámos em Gibraltar, o calhau inglês que é grande demais para ser fumado, mas pequeno demais para valer uma visita. Na realidade só vale por causa dos macacos, porque para ver judeus, árabes, ingleses ou até mesmo espanhóis mais vale ter o travel channel. Pela tv podemos vê-los sem ter de os cheirar…
Em busca dos macacos lá fomos os seis. As cinco vozes e o nosso querido técnico de som Nuno, já aqui referido, e que tem para com os símios um carinho muito especial.
Primeira desilusão: o teleférico que nos levaria ao cume da pedra fecha às 5 da tarde. Deve ser para os súbditos do príncipe com orelhas de burro tomarem o chá. A perspectiva de vermos os macacos, ou apes para os nativos, começava a ser reduzida. Eu consegui convencer os meus amiguinhos a caminharmos um pouco pelo jardim que sobe a encosta na tentativa de um macaco perdido vir ter ao nosso encontro. Subimos, transpirámos, cansámo-nos e nada. De tal maneira estávamos desolados que o nosso querido Nuno imitou um macaco para nós, pais de família, mostrarmos aos nossos rebentos que afinal há macacos em Gibraltar. Gesto bonito do Nuno que muito nos tocou.
Ainda assim descemos tristes, regressando ao barco de monco caído. Nada nos animava: nem a entrada que eu e o Tomi fizemos numa igreja anglicana onde um grupo de freiras cantava como que nos tentando consolar. Depois da igreja, nada como ir ao cemitério, afinal os gibraltenhos já idos merecem o nosso respeito. E não é que o milagre aconteceu? Sim! À porta do campo de repouso estava um macaco que logo sentiu forte atracção pelo Jony. Mais não conto, deixo-vos as fotos e a cusca de que o Jony e o símio ainda hoje trocam mensagens e telefonemas. Há amores assim…

A enorme confiança com que Tomi enfrenta a fera transpira deste retrato. O macaco olha de soslaio para o cantor. Atrás, uma pedra tumular testemunha este inédito encontro.

Até eu tenho dó deste meu ar... julgo que a última vez que fiquei com esta expressão foi na primeira classe quando me urinei em plena sala por ter medo de pedir para ir à casa de banho. O macaco ignora-me, bem como os inquilinos do terreno atrás...
Aqui está a prova. Olhem como o macaco faz um ar de "quem desdenha, quer comprar". É verdade, nasceu aqui algo mais profundo que uma simples amizade.

21 julho 2007

Natalidade

Olá.

Durante esta semana foi discutida a questão da natalidade no nosso país, culminando ontem, em mais uma fantástica sessão de trabalhos no Parlamento com a presença do Mister Sócrates.
Bastava a todos eles olharem para nós, fantástico quinteto, para verem que não há nada a temer. Enquanto formos vivos a segurança social nunca irá colapsar, a Dodot será sempre uma empresa próspera.
Ora vejam lá:

Começo pelo Tomi, chefe de família à espera do quarto filho. Conhecido e tratado por nós como o (irei agora substituir o substantivo por outro mais infantil) "PILAU D'OURO". É o maior.
Segue-se Joca, que conta já com dois maravilhosos rebentos, e que com sua inteligência certamente irá educá-los de forma primorosa, para serem futuros cidadãos ricos e com sucesso, indo desta forma contribuir para o sucesso futuro da economia portuguesa.
Eu, pela parte que me toca, vou com uma descendente, e não fosse a minha dependência pela numerologia e consequente aversão ao número 2, já tinha mais filhos. Por isso, já comuniquei à minha esposa para ela tratar sozinha do segundo filho, e que então depois pode contar comigo para fazer o terceiro, o quarto, o quinto filho e por aí adiante.
O miúdo ainda não tem provas dadas, está sem dúvida no aquecimento, mas a avaliar pelo porte atlético deve ter uns espermatozóides que devem ser uma categoria. Fortes, bonitos, com duas caudas, função overboost. É soltá-los e fugir da frente que até devem arrancar paralelo.
Para terminar o Vilhas, figura de culto nos meios procriativos. A fazer fé nas histórias que conta ainda da sua vida em Angola, de onde veio com 13 anos, das brincadeiras no meio do capim nos intervalos da sua actvidade preferida de então, o xuto ao salalé, o homem deve ter deixado perto de uma centena de descendentes por lá. Portanto, é só imaginar os "estragos" que já deve ter feito por cá. Cova da Moura, Zona J, tudo resultado da vinda do Vilhas para Portugal.

20 julho 2007

Profissão difícil

A profissão de músico que os cinco abraçámos há muitos anos atrás tem por vezes momentos muito difíceis. Há todo um trabalho que é preciso fazer, e que só pode ser feito por nós, que necessita uma enorme preparação psicológica e uma resistência, diria, hercúlea.
Dei conta disto quando no outro dia, por motivos que não são para aqui chamados, passei umas horas numa sala de espera de um hospital daqui da cidade, mesmo em frente ao sector de urologia. Os pacientes entravam e saíam a uma cadência louca e dei comigo a pensar “que profissão desgastante esta de andar a ver rins e afins…”. De facto, e olhando para muitos dos doentes que por ali passavam, só um espírito de missão pode levar um médico a lidar com tais enfermos e enfermidades.
A nossa vida é quantas vezes passada a correr de um lado para o outro, a fazer e desfazer malas, às vezes (uns mais do que outros) a correr para a lavandaria para ir buscar o fato que se mandou lavar, a carregar com os instrumentos (aqui também uns mais do que outros), a comer na estrada, a dormir em hotéis… tantas agruras que com um pouco mais de racionalidade não teríamos escolhido este caminho. Só mesmo esse espírito de missão que nos guia e que faz de nós mensageiros da felicidade nos mantém fieis às cantorias e a este quinteto. Se calhar o mesmo espírito dos urologistas.
Tudo isto poderia servir de preâmbulo para a minha visão sobre o almoço de domingo com a Tuna Meliches já aqui referido… mas não é disso que vos falo. Ainda não… retrocedo a Maio, dia 19 e paro em Lagoa, Algarve, onde nos apresentámos no Auditório Municipal. Foram 600 kms de auto-estrada, que terminaram no hotel Tivoli o que ainda nos obrigou a esta terrível sessão de piscina:

No fim, e para eternizar o momento, tirámos esta fotografia com o melhor ar que conseguíamos evidenciar:

É, há profissões difíceis. A nossa é uma delas. A de urologista também. Entretanto tudo isto para também ir anunciando um retorno meteórico ao Algarve: dia 12 de Agosto estaremos de tarde na Fnac para apresentar o “Sete e Pico…”. Será por breves instantes, porque nesse mesmo dia à noite teremos trabalho em Lisboa! Digam lá que não é difícil?

Vi-te Picar no Ouriço

Quem já tem o “Sete e Pico,…” ou tem aparecido nos nossos últimos concertos, sabe que “Vi-te Picar no Ouriço” é um tema do António Mafra que gravámos para este novo disco com o Newmax. No entanto, muito antes de o gravarmos, fazia já parte da nossa história.
Vamos lá regredir no tempo. A paragem ou é em 96 ou 97. A estação é algures entre o fim do Verão e o Outono. O local é Lisboa ou arredores. De concreto sei que estávamos a sul para um concerto com o Rui Veloso e que este episódio aconteceu na véspera desse concerto, já que tudo se passou junto à sala de ensaios. Também sei que o carro que tínhamos levado era um confortável Renault Laguna.
O ensaio ia a meio e houve uma paragem. Eu e o Mário Alves, também já não me lembro porquê, decidimos ir ao carro que estava parado a uns 50 metros da sala e mesmo por baixo de um castanheiro. No chão jaziam dezenas de ouriços.
Ao chegar ao automóvel, com tanto ouriço ali à mão de semear, não nos contivemos e, de mútuo acordo, espalhámos alguns no lugar do morto, que é por direito do Vilhas. Perguntam: porquê do Vilhas? Estatuto alcançado através do b.i. (é o mais velho) e da área rectal (os outros quatro juntos não ocupam o que o Vilhas ocupa). No entanto eu e o Mário depois de termos forrado o assento com tanto ouriço pensámos que nunca alguém se iria sentar ali, pois antes de atirar o cadáver para a poltrona veria os ouriços. Por isso mesmo, e porque a maldade é sempre ilimitada, resolvemos por também alguns (os possíveis) na parte de dentro da porta, exactamente no puxador onde enterramos os dedos para fechar a porta. Passou-nos pela cabeça que o Vilhas só muito distraído iria picar ali os dedos. Estava tudo tão visível. Guiados por este demoníaco pensamento, fechámos a porta e apreciámos a obra de arte: não era possível que ele não visse tanto ouriço. Por isso (e mais uma vez porque a maldade não tem limites) enchemos a parte escondida do puxador exterior da porta com ouriços. Esses sim, estavam bem escondidos e o natural seria picar-se nesses, pois iria ter que abrir a porta e o puxador preto em concha, ocultava convenientemente os piquinhos. Voltámos para o ensaio com o sorriso que o Demo gosta e ansiosos pelo desenlace desta(s) partida(s).

Fim do ensaio, os cinco em procissão, dirigem-se para o carro. O Vilhas lidera o grupo falando alto e soltando a verborreia que tanto o caracteriza. Ao chegarmos ao carro, acciono o fecho central e o Vilhas, com toda a confiança, enterra os dedos no puxador. Solta-se a linguagem soez, as imprecações, e saem os dedos do esconderijo com ouriços presos nas pontas. Os restantes desfazem-se em gargalhadas e o Vilhas atira-se com toda a força para a cadeira, sem ter reparado no forro que nós tínhamos colocado. Enquanto se vai afundando no assento e concomitantemente os ouriços vão-se espetando na carne, fecha a porta de raiva, voltando a espetar ouriços nas cabeças dos dedos. As gargalhadas eram tantas que já chorávamos de tanto rir. O Vilhas estava com um ar indescritível. Sai do carro com o rabo cheio de ouriços e os dedos da mão direita com estranhos prolongamentos castanhos e pontiagudos. Nessa altura ajudámo-lo, removendo todos os picos do traseiro e dos dedos. Do ambiente que ficou, da forma como continuámos a rir naquele fim-de-semana e do sermão que o Vilhas nos passou pelo facto de tocar guitarra nada vos conto, deixo à vossa imaginação.
Sei que histórias como esta vão-me reter mais tempo na recepção aquando do dia do Juízo final. Terei que ter bons argumentos para as justificar, mas uma coisa é certa, não tenciono deixar de as fazer… Haja condições e colecciono mais uma para contar aqui!

Tofu, Leitão e Gomas+Amigos e Concerto - First Round

O que se passou no passado Domingo foi memorável. Finalmente, após várias tentativas falhadas, conseguimos ter o tão esperado almoço com a Tuna Meliches. Para jovens como nós, que nascemos ainda na era do analógico, marcar encontros reais através do mundo virtual foi novidade (não contando, obviamente, com aqueles encontros que o Joca teve com duas asiáticas e um brasileiro, há uns anos atrás, quando o mIRC estava em voga). Mal chegámos ao local do crime - O Rei dos Leitões - estavam já lá alguns dos elementos da Tuna Meliches. Ainda nem sequer tinha cumprimentado toda a gente, já 1 car(v)alho me presenteava com um livro de cozinha vegetariana, com direito a dedicatória e tudo! Este bem mais útil que um dos livros que o Joca me ofereceu no meu aniversário (sobre receitas culinárias para microondas!).
O almoço começou da melhor maneira. Depois de todos os meninos e meninas se arrimarem confortavelmente nas cadeiras, veio mais um mimo aqui para o menino e extensível a todos: uns rolinhos de tofu. Toda a gente à mesa provou, e pelo que me apercebi, a maior parte gostou. Ou seja, como quase tudo, temos de experimentar para saber se gostamos ou não! E há quem experimente coisas que nunca pensaria experimentar e depois já não queira outra coisa! (como por exemplo, agasalhar... comida vegetariana!)




Depois dos rolinhos, houve um compasso de espera e serviu-se uma dose de conversa enquanto não chegavam os tão desejados bácoros tostados. Num raio de dois metros pude conhecer melhor o Paulo Moura, o Car(v)alho, o Rafaelitolindo e a Margarida. Pessoas "d'abraço", como se diz cá no Norte. Entretanto, chegou mais um miminho para o menino (e não seria o último): um strogonoff de Seitan, quentinho e tudo!


Enfim, uma maravilha. Fomos tratados nas palminhas. Outros mimos sucederam-se. E um deles veio em dose dupla! Uma deliciosa interpretação do "Carteiro em Bicicleta" pelas filhas do Sr. Moura, Joana e Mariana, que obtiveram a ovação mais calorosa do almoço! Estiveram de parabéns! Com vozes assim (que não nós!), vão longe, meninas!

Outras surpresas foram preparadas, mas temos de ir com calma... Não pode ser tudo de uma só vez... Se quiserem mais reportagens sobre este fantástico encontro podem conferir no blog da tunameliches, na funda São e aqui, num tasco sempre perto de si.

19 julho 2007

SEM PARAR!


Espectáculo Espectacular….

É redundância, sabemos… Mas são assim os nossos concertos!

LOUSADA – aí vamos nós!!! E já falta pouco…

Dia 26 de Julho pelas 22h na Feira de Artesanato de Lousada, na Praça das Pocinhas.

Apareçam e levem a Mamã, a titi, a sogri e... o au au Joli!

No Domingo passado foi um dia lindo!



No Domingo passado foi um dia lindo!
Ainda de manhã, partimos do Porto com um clima Londrino.
Combinado: Almoço com a Tuna Meliches nos arredores de Coimbra para banquete aleitunado e espumante do mesmo, pelas 13h00.
Chegada pontual, como eu próprio faço sempre questão de cumprir!
As apresentações foram breves, a simpatia gigantesca.
Almoço excelente, pelo comido e bebido e pelos anfitriões.
A reportagem está com pormenor no blog dos nosso amigos: http://tunameliches.blogspot.com/ . Melhor eu não faria!
De salientar dois altos momentos no almoço: o transvestismos de Rafaelitolindo na “Margarida” e uma versão acapella de “Carteiro em Bicicleta” cantado pela Joana e Mariana Moura. O futuro já lhes sorri, fabuloso!
Fica como registo fotográfico nesta breve nota alguns dos mimos que nos foram oferecidos pelos nossos amigos. Bem hajam e até breve!

18 julho 2007

Próxima paragem – SEIA


Cidadãos do mundo em geral, e Beirões em particular: as Vozes da Rádio vão estar em SEIA no próximo dia 25 de Julho pelas 22h, no recinto da FIAGRIS – Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Seia.
A entrada no recinto da feira (pela módica quantia de 2 €) permite assistir ao espectáculo, que se realiza num anfiteatro ao ar livre.

Até lá…

Beijos e abraços!!

15 julho 2007

Mudo Tudo

O dia 14 de Julho fica marcado na História do Mundo pela Tomada da Bastilha e pelo início da era moderna baseada naqueles valores que o Robespierre um dia proferiu: Liberté, Égalité, Fraternité.
Tendo como base estes principios e os ventos revolucionários vindo das comemorações de Paris, abrimos o nosso blog à intervenção externa, de quem sabe mexer nestas coisas, e assim lavaram-nos a cara. Uma revolução silenciosa que aconteceu ontem de tarde enquanto nós Vozes estávamos envolvidos numa outra batalha... uma batalha gastronómica com alheiras...
O nosso blog usa agora as cores do nosso último disco. Lá em cima temos o requinte do papel de parede que está incluído nas páginas do booklet que acompanha o disco. Isto com certeza foi percebido por todos que nos leem porque sei-os possuidores da nossa riquissima obra. Se ainda não são, excusam corar de vergonha. Há discos disponiveis em cada vez mais sitios. Aproveitem este domingo chuvoso para enriquecerem o vosso espólio musical.
Foi criado o espaço de questionário, porque é permente obter respostas daqueles que seguem este diário das Vozes. Prometemos perguntas pertinentes, incómodas e sobretudo sem interesse nenhum para este espaço... desde que tenham a consequente resposta da vossa parte.
Por tudo isto, porque hoje também há Fnac em Coimbra e porque é domingo, aqui vos deixo o “Mudo Tudo”, do nosso disco Mulheres. Esta versão foi cantada em Novembro de 2006 na Fnac do Gaiashopping, vivia eu também uma revolução facial que durou 2 meses. Este tema foi encore e não houve tempo para alguns desfazerem o transformismo visual nas indumentárias herdado do tema anterior. Assim justifico as mangas e as golas da camisa... e os óculos ao pescoço.

13 julho 2007

VdR @ Fnac.Coimbra

Para as gentes de Coimbra e arredores aqui fica o aviso: é este domingo dia 15 pelas 17 horas que nós estaremos na Fnac do Fórum Coimbra.
Entretanto amanhã damos uma perninha (ou uma vozinha) no concerto dos Azeitonas no Pop aqui no Porto. Vamos fazer a cappella uma canção deles que presumimos vá sair muito bem (basicamente significa que ainda não ensaiamos com eles, mas somos gente de fé e acreditamos neles e em nós...). O começo está previsto para as 24h e o fim já bem dentro do lado do sábado.
Outras notícias de outros concertos surgirão em breve. É só estar atento aqui ao nosso blog ou então ir passando pelo site ainda em construção, porém já com um calendário actualizadíssimo. Fotografia tirada nos bastidores do último Natal dos Hospitais. O ar de satisfação dos meus amigos é contagiante! Lembro os mais esquecidos que este Natal dos Hospitais foi transmitido do Hospital Magalhães Lemos... e vou-me conter para não estabelecer paralelos. Ah! e já que Natal é quando um homem quer, festas felizes!

11 julho 2007

Fotografias

Amigos: como já foi aqui escrito estamos a preparar um sítio muito engraçado e divertido, que muita felicidade e alegria vos trará!
No intuito de o tornar o mais completo possível, pedimo-vos que nos enviem fotos nossas que quantas vezes nos tiram nos concertos. A qualidade será o que menos importa: tiradas em super-máquinas, em telemóveis, digitalizadas a partir de papel, a preto e branco… tudo nos serve! Da mesma maneira são bem-vindos vídeos.
Para tal usem a nossa caixa mágica geral@vdr.com.pt
Para verem o quão importante é a contribuição de todos, deixo-vos aqui fotos do Concerto no Parque Mayer em 2002, da nossa participação no Avariações, concerto de homenagem a António Variações, que teve lugar no Maria Matos em 2004, da nossa passagem por Gibraltar em Abril de 2007 e do último show-case na Fnac do Norteshopping. Tudo só possível com as contribuições dos nossos amigos Tany, Bruno, Filipa e Jacky. A eles, e a todos que nos quiserem ajudar, um muito obrigado.


Lá em cima Fnac, do lado direito Parque Mayer e os já saudosos fatos à vendedor de gelados. A seguir o Avariações e a maior tirada em Gibraltar. É de lamentar eu estar ao telemóvel, mas se vos contar que do outro lado estava uma pessoa que mesmo depois de eu dizer 4 vezes que estava no estrangeiro insistia em contar-me pormenorizadamente o problema dela e que eu áquela distância nada podia fazer, de certeza que me perdoam a falta de postura!

Pudins em Moura


Serve o presente para falar sobre o passado.
Apesar do parco contributo para este encontro de mentes em volta das estórias de músicas e músicos, sou um dos que diariamente mantém a percentagem do Bravenete Free Counter, na postura confortável de observador e controlador.
E porque houve erros, eu repararei as lacunas da competência.
Na história das nossas memórias, no dia 21 de Abril rumamos a Moura acompanhados pela agradável voz feminina de um TomTom. Na viagem apenas o percalço da insistência da senhora TomTom para atirarmos o carro pela falésia abaixo na antiga estrada que atravessava o Alqueva.
Já no jantar que antecedeu o concerto, tudo estava sereno num restaurante aberto só para nós, até que um grupo de jovens (mais jovens(as) do que jovens(os)) entra e janta também. Contudo, o grupo de jovens cantores chegando à fase adocicada do jantar depara-se com apenas uma meia dúzia de sobremesas cancerígenas. Em altos brados foram pedidos os seis pudins flans (apesar das imediatas reclamações feitas pelo outro grupo de jovens(as) em tom jocoso).
Conclusão: O grupo de jovens, apesar da nossa falta de gentileza, assistiu ao concerto e bateu palmas em vez de insultar ou pedir ajuste de contas… Enfim, uma lição de cortesia. Desde então, conforme alguns dos leitores já repararam, há comentários que falam sobre pudins. Eu sei que poderiam ser comentários pouco elegantes acerca de algumas das nossas barriguinhas, mas agora tudo faz sentido dentro da elegância.

08 julho 2007

Foi há seis anos...

...num domingo como hoje, que vivemos um dos piores dias das Vozes da Rádio. A noite anterior tinha sido de concerto em Ovar e divertimo-nos como nunca!

Para o Pedro André, lá no sítio bom onde ele está, um abraço das Vozes!

Foi há um mês...

Bem escreveu o Miúdo algures aqui em baixo que as 24 horas não chegam para contar a nossa vida.
Por isso, e mesmo sabendo que desde Abril ainda fica muito por contar (a nossa aventura na marinha mercante, por exemplo), recuo pouco, exactamente 1 mês, e aterro no Batalha.
Foi no dia 8 de Junho que estivemos com os Trabalhadores do Comércio na apresentação do “Iblussom”, o disco que marca o regresso dos Trabs às gravações e aos concertos.
Como já aqui escrevi, foi em Dezembro que gravámos com eles uma faixa que integra este novo disco, o “Ardemmus olhus”. Desde esse dia que sentimos uma empatia grande e achámos que aquela não seria a última vez que os grupos se iriam cruzar. Era impossível não nos darmos bem. O humor, a forma como entendemos esta árdua profissão e as influências musicais são comuns. E assim facilmente fomos criando grande amizade não só artística, como pessoal. Deste modo naturalmente o Sérgio Castro aparece no nosso “Sete e Pico, Oito e Coisa, Nove e Tal” a cantar o “Chapéu de Palha Faz Sombra”.
Mas voltando ao dia 8 de Junho, este vosso amigo estava particularmente acelerado, ou para melhor entendimento, parvo de todo. Não que tivesse ingerido qualquer substância legal ou ilegal que me pusesse assim. Nada disso. Talvez por essa ter sido uma sexta-feira muito activa, ou pelo concerto começar com um “Baby, I La(m)biu”, ou ainda por nós participarmos na canção “Cú ao léu” eu não estive em mim uma boa parte do tempo. Assim justifico ter andado sem calças pelos bastidores, tendo (e isto precisa ser dito) sido incentivado pelos meus colegas para entrar em palco naquela triste figura. Não fosse o “Ardemmus olhus” um tema sério e não sei se não entraria…
O concerto foi muito bom a todos os níveis. Os Trabalhadores estão em grande forma. Divertimo-nos à brava, estivemos com o Orlando Mesquita, o Newmax, a Diana Basto e a Marta Ren, conhecemos os Dust (o teclista polaco foi meu parceiro, durante o jantar, num dueto de um cântico tradicional de Natal do sul da Polónia. Acho que há vídeo disso… infelizmente) e no fim ainda convivemos com os amigos da Rádio Nova: Sérgio Sousa, Isidro Lx, Kikas e o da concorrência do Rádio Clube Português Filipe Gomes.
Aqui ficam as fotos e um vídeo que pode ser visto no blog dos Trabs… e aqui!

Nós e o enorme Newmax. Também com ele criámos fortes laços depois do "Vi-te Picar no Ouriço" dos Mafras. Vamos com certeza fazer mais coisas juntos (não necessariamente sem calças...)

O Rei Pescador Orlando Mesquita. Os King Fisher's Band foram seguramente a primeira banda que vi ao vivo num bar aqui do Porto. O ano... não faço ideia. Sei apenas que o Orlando tem este banjo desde 1976. Nem o Miúdo tinha nascido...

A Marta Ren e nós em pose "parece um musical do George Cukor". Um dia destes fazemos aí uns duetos ao estilo Kenny Rogers & Sheena Easton!

Diana Basto sem o chicote! Pois é, a Diana sodomizou em palco o Sérgio Castro e nos bastidores treinou em lombos mais afortunados como o meu e o do Jony. O Miúdo já esgalhou essas fotos aí para baixo tendo guardado uma muito bonita do Sérgio e da Diana.

Além deste vídeo, que é um resumo de metade do concerto, existem mais, alguns verdadeiras relíquias, dos Trabs no YouTube. É só procurar.

07 julho 2007

Cinco Maravilhas do Mundo!

Amanhã a terra vai dividir-se entre dois grandes acontecimentos: a escolha das novas Sete Maravilhas do Mundo e o grito ecologista Live Earth. No fundo vamo-nos repartir entre o canal 1 e a TVI, ficando a SIC completamente arredada do campeonato. Ainda se houvesse um daqueles recordes em que nós português somos especialistas, como o da maior regueifa do mundo cozinhada em Fornos de Algodres, o tabuleiro de Tomar mais pesado carregado por um anão sem braços ou a mulher com mais buço do mundo residente numa aldeia perto de Castelo Branco, a SIC conseguia rivalizar. Sem nada disto, mais vale amanhã só injectarem a mira técnica…
Há, no entanto, forma de estar com os olhos nos dois acontecimentos se se desligarem completamente da televisão e rumarem à Fnac do Norteshopping. É que amanhã, pelas 17h, uma das Sete Maravilhas do Mundo a cappella vai apresentar-se para aqueles lados. Amantes da boa vida, estes cinco rapazes (também eles cinco maravilhas da crosta terrestre, como provam os retratos aqui colados) são um testemunho vivo das motivações do Live Earth e incorporam neles muitas das qualidades dos artistas que vão desfilar pelos diversos palcos. Além de que são bem mais novos que os Police, mais limpos que os Likin Park, mais divertidos que o Michael Nyman e presume-se até que mais afinados que o Enrique Iglesias.
Por isso, e para quem ainda não ouviu as novas canções do disco “Sete e Pico, Oito e Coisa, Nove e Tal”, para quem ainda não viu o Vilhas mais magro ou para quem ainda não sabe porque é que o Miúdo é mundialmente conhecido por microondas (apesar da explicação já ter aparecido aí para baixo sob a forma de comentário), o melhor é aparecer às cinco da tarde na Fnac.
Por falar em Fnac, e para recordar tempos recentes, deixo-vos hoje aqui umas fotos do nosso amigo Pedro Sottomayor. O Pedro é um amigo de há mais de 20 anos que nos segue desde o início e que em Novembro último, aquando do aniversário da Fnac do Gaiashopping onde fomos cantar, nos tirou estas fotos (e mais algumas é claro). Ao vê-las recordo-me dos 2 meses bem contados em que andei de barba na tentativa de ser admitido no braço armado do Hamas mas, como de costume, não passei nas provas físicas.
Um aviso para os desatentos escolherem o melhor percurso até ao shopping. Amanhã andam carros velhos à volta da cidade. Nem eu, nem a maioria dos meus conterrâneos ainda percebeu o interesse destas corridas e muito menos o fascínio de um senhor já calvo e a rondar os 50’s por corridas de carrinhos. Acham normal?

Cá estão 3 belas fotos do Pedro. Não resisti em colocar aquela lá de cima, comigo ao piano. Era estar de óculos escuros e passava bem pelo José Cid ou pelo Abrunhosa. Fica a promessa que barbas, nunca mais! Também muito bem está o Tomi com os seu óculos de desfile. O poster debaixo junta a nós o Tom Cruise que além de ter o nariz sujo, nunca foi capaz de dar uma explicação lógica para ter trocado a Nicole Kidman pela Penelope Cruz, mulher (eu já vi num filme...) com mais pêlos que a senhora da aldeia perto de Castelo Branco mencionada no corpo do meu texto (e não no meu corpo, entenda-se).

P.S. - Vou, cheio de força, esgalhar isto e vejo que o Miúdo já versou este assunto. É sintonia. Talvez por isso tantas vezes passamos por irmãos (se bem que eu sou mais bonito para os meus pais, já aqui o escrevi)

06 julho 2007

VdR @ Fnac II

Amanhã, pelas 17 horas, na Fnac do Norteshopping, estaremos mais uma vez para showcase, com a finalidade de apresentar a vossas excelências o novo e brilhante trabalho "Sete e pico, oito e coisa, nove e tal". É favor comparecerem antes da hora prevista. Não esquecer de levar 15 euros para comprar o cd, com a promessa de receber troco. Até lá.

04 julho 2007

Homem Cruzeta (ou Cabide, para os mouros)

Tomi, sempre em grande, nos camarins do maxime.





Estas fotos foram tiradas quando lhe deram a notícia que ia ser pai pela quarta vez... Felizmente (ou nao!), como ainda nenhum de nós frequentou o Holmes Place, e devido ao excesso de peso, a cruzeta não aguentou e quebrou-se... senão, hoje ainda lá estava, tipo penduricalho, a levar com o programa do gadocha dos pastéis, que tanto idolatra. Tomi, não estejas preocupado... Mais dia menos dia, os nossos cartões VIP chegam (haja fé) e daqui a meio anito pode ser que a coisa resulte. Até lá, podes sempre acompanhar-me num jogging, na Av. Brasil. Alguém mais alinha? Vamos ser solidários, ele merece. Se não conseguirem, comprem o Sete e Pico, que também ajuda o artista.

03 julho 2007

Santos musicais

Sinto que as 24 horas do dia são cada vez mais curtas! Da actividade das Vozes há tanta coisa por dizer, por escrever, por mostrar... Mas hoje reservo este post a alguns bons momentos que passei recentemente.

A começar por dia 23 do passado mês, véspera de S. João: dia em cheio com noite ainda melhor! Não faltou o fogo, a sardinha assada, o manjerico, as marteladas e, claro está, o grandioso Grupo António Mafra a animar o pessoal no coração da cidade do meu coração! Claro que a comparência das Vozes (ou pelo menos parte delas) seria indispensável, não só como para arrastar a sandália, como também para rever os amigos, autênticas musas inspiradoras para o nosso/deles Sete e Pico.

Depois do concerto, estivemos à conversa com aqueles jovens que, após a brilhante actuação, fariam corar os Rolling Stones se lá estivessem, de tanta genica e energia que espalharam.

Outro registo, outra festa, outro santo: Expensive Soul nas festas de São Pedro, na Afurada, do outro lado do rio. Foi a primeira vez que os vi ao vivo e imediatamente fiquei fã, não só pela qualidade musical, mas também pelo espectáculo que proporcionaram a todos os que se deslocaram ao recinto das festas. Nove excelentes músicos, entre eles o Newmax e o Sérgio Silva, companheiros de gravação do Sete e Pico (o Sérgio acumula já dois álbuns, participando também no Mulheres).
Fica um cheirinho do que foi o concerto. Desculpem a qualidade fatela do vídeo, não abona em nada o grupo, mas é o único registo que tenho.



Em relação a nós, vamos estar no próximo sábado, dia 7, na Fnac do NorteShopping, às 17 horas, para mais uma apresentação do Sete e Pico. Apareçam.

01 julho 2007

VdR+1

Numa altura em que se discute Portela+1, Portela+2, Beja+3, Pedras Rubras+Sá Carneiro, Benfica+Jo Berardo, Governo-uns quantos idiotas, as Vozes experimentaram na noite de 21 de Junho a fórmula VdR+1 com as participações do Sérgio Castro, do Newmax e dos Mafras (esta completamente inesperada) no concerto de apresentação à cidade do “Sete e Pico, Oito e Coisa, Nove e Tal”.
A dose de improviso começou logo durante a tarde. Seriam umas 7 horas e reparámos que a sala tinha pré-instalação de vídeo. O nosso amigo e homem das tecnologias vídeo Carlos Figueiredo (realizador dos nossos dois últimos vídeos) estava já preparado para nos ir ver. Um telefonema a essa hora fê-lo meter na mochila todo material necessário para ir injectando umas imagens enquanto cantávamos. O resultado é sempre excelente (apesar de tudo se passar nas nossas costas e não vermos nada do que se passa, os comentários são unânimes) quando trabalhámos com o Carlos e cada vez mais teremos bonecos nos nossos espectáculos. Haja condições e lá estará o Carlitos no seu papel de VJ.
Seguiu-se o jantar de filetes de polvo e arroz de grelos no Solar Moinho de Vento, bem regado como mandam as elementares regras de preparação para um espectáculo. O Sérgio, vindo de Vigo, ainda chegou a tempo de os provar. O Newmax infelizmente só tomou café. Como prevemos e queremos mais parcerias no futuro, há-de ser possível partilhar muito polvo com o homem dos Expensive Soul.
Era meia-noite, subimos ao palco e fomos cantando coisas novas e antigas. Excelentes as participações dos amigos Sérgio e Newmax nos temas do nosso disco. Com mais tempo e tínhamos preparado mais uns duetos. Fica a promessa de num futuro próximo o fazermos. Acho que eles não se importam.
Os Mafras, tinham nessa quinta-feira, ensaio na sala deles, ali para os Clérigos. Isso nós sabíamos. O que não sabíamos era que iam em peso ver-nos e que aguentavam até ao fim. No fim, quando íamos acabar com o “Sete e Pico”, vi que ainda lá estavam e chamei-os para o nosso lado. Surpresa das surpresas cantaram connosco e foi uma experiência fantástica estarmos ali VdR+3: Mafras, Sérgio e Newmax, tudo a cantar o refrão do “Sete e Pico”.
O público, onde estavam muitos amigos, cantou connosco. Entre eles estava o Carlos Tê, também ele amigo e participante neste disco, que por eu não o saber lá no meio, não o chamei para o palco. Da próxima não escapas…
Não resisto a contar este episódio de palco. Estava a dar o tom para o “Sete e Pico” e disse ao Manuel Barros para cantar. Diz ele: “Cante você! Eu só canto o refrão”. Eu respondi: “Deixe estar, eu começo e depois passo-lhe a bola”. Começam os tu-ru-rus da introdução e vejo o Manuel já de microfone preparado. Eu ainda cantei “No baile da…”, quando ouço e vejo ao lado empolgadíssimo a voz dos Mafras há 53 anos, a cantar como sempre o fez. Fiquei caladinho, cantando só no refrão. O Manuel Barros brilhou, como nas noites de São João!
Foi dos concertos mais afectivos que já fizemos. E foi um privilégio enorme ter partilhado o pequeno palco com gente tão grande. Afinal a formula +1 vale a pena.
Quem quiser ver fotos basta clicar aqui. São uma gentileza do amigo Sérgio Castro que fotografou e nos enviou este álbum. Também há crónicas para ler: a do lado de dentro, pelos olhos e coração do Sérgio Castro e a do lado de fora pelo profissionalismo da jornalista do JN, Marta Neves.

Foto com toda a gente em palco segundos antes do "Sete e Pico". Foi o início do São João na Rua Cândido dos Reis, mesmo à bica dos Clérigos.