Após mais uma tríade de apresentações no Casino Lisboa cá voltamos aos dias de descanso. A minha intenção era hoje colocar aqui alguns momentos das noites que temos vivido na sala vermelha do apartamento que habito, junto ao Casino. Há muito material pronto a ser revelado ao mundo. Há talentos que até hoje estiveram escondidos e que serão mostrados neste nosso tasco ora sob a forma de fotografia, ora de vídeo, ora sob outra forma qualquer. Tudo isto seria possível se eu não tivesse um conflito latente com a informática, algo que vem desde os tempos da faculdade, e que tem sempre sequelas novas cada vez que tento dar um passo em frente. Senão vejam: como os nossos apartamentos tem wireless resolvi levar o meu portátil para baixo equipado com uma pen para trabalhar com net. No Porto funcionou às mil maravilhas, mas mal cheguei a Lisboa… puff… o portátil nem passa do irritante A iniciar. É claro que num apartamento tão frequentado há logo experts que dizem que resolvem. Tudo andou a tentar com técnicas clássicas, alternativas, avant-garde. O bicho continua morto! Nada pude escrever em Lisboa!
Subo um pouco no mapa e tiro 2 dias de férias até sexta, dia de concerto nas Caldas da Rainha, e tenho nas mãos outro portátil, este equipado com um apêndice a fazer lembrar o comando da cama dos hospitais para subir e descer o cadáver na caminha (devidamente retalhado, diga-se: ora sobem as pernas, ora a cabecinha…). Chama-se isto de Kanguru, mas rapidamente concluí que se trata de um erro crasso. Dever-se-ia chamar de preguiça ou lesma tal é a eficiência desta ostia (o uso do estrangeirismo justifica-se por haver menores que lêem estes esgalhanços).
Desta maneira não há vídeos, nem fotos desta semana… para já! Há, no entanto, uma preciosidade que encontrei a semana passada e que providencialmente foi colocada no cano. Durante as arrumações anuais do curral, achei uma caixa com umas dez fitas mini dv, com imagens do concerto “Mais perto”. Este foi dos trabalhos mais criativos que fizemos até hoje: fomos convidados para pensar num espectáculo para a inauguração do Museu dos Transportes e Comunicações do Porto. Após aceitarmos a encomenda, decidimos logo duas coisas: que queríamos faze-lo com outros músicos e que o cenário seria uma estação imaginária de um metro que na altura ainda não havia na cidade. Trabalhámos com o Moreira Jorge no clarinete, com o Joaquim Pereira na flauta, com o Nuno Silva no acordeão, o João Costa no violoncelo e com o cubano Manoel Santiestaban nas percussões (e la concha negra de su madre… expressão linda que ele nos ensinou). Da equipa também fizeram parte o grande Pedro Cabral nas luzes (e foi a partir daí que passamos a trabalhar sempre com ele), o Pedro André no som (depois na reposição do espectáculo em 2002 com o Nuno Oliveira), com a Sílvia no vídeo e com todo o pessoal do Museu em particular com a Regina Castro. A inauguração foi em Dezembro de 2000, só para convidados (o povo da política, como o Sr. Presidente, o Sr. Primeiro, o segundo e todos por aí abaixo…). Em Janeiro de 2001, 3 espectáculos já para o povo em geral e em 2002 mais 3 espectáculos com o lançamento do disco. Foi excelente ver sempre a sala cheia e ter lá no meio a ver-nos colegas e amigos como os Clã, o Manel Paulo, o João Gil, gente que veio A1 acima para assistir ao nosso invento… Foi mesmo bom.
Aqui deixo-vos “O meu popó” o tema mais idiota de entre todos, e que fala sobre o automóvel (ia falar sobre o quê?). Bem pode ser dedicado à minha carroça e à viagem relâmpago que fizemos no passado domingo até Albufeira para cantarmos na Fnac do AlgarveShopping. Viagem que também roçou a experiencia limite!
Subo um pouco no mapa e tiro 2 dias de férias até sexta, dia de concerto nas Caldas da Rainha, e tenho nas mãos outro portátil, este equipado com um apêndice a fazer lembrar o comando da cama dos hospitais para subir e descer o cadáver na caminha (devidamente retalhado, diga-se: ora sobem as pernas, ora a cabecinha…). Chama-se isto de Kanguru, mas rapidamente concluí que se trata de um erro crasso. Dever-se-ia chamar de preguiça ou lesma tal é a eficiência desta ostia (o uso do estrangeirismo justifica-se por haver menores que lêem estes esgalhanços).
Desta maneira não há vídeos, nem fotos desta semana… para já! Há, no entanto, uma preciosidade que encontrei a semana passada e que providencialmente foi colocada no cano. Durante as arrumações anuais do curral, achei uma caixa com umas dez fitas mini dv, com imagens do concerto “Mais perto”. Este foi dos trabalhos mais criativos que fizemos até hoje: fomos convidados para pensar num espectáculo para a inauguração do Museu dos Transportes e Comunicações do Porto. Após aceitarmos a encomenda, decidimos logo duas coisas: que queríamos faze-lo com outros músicos e que o cenário seria uma estação imaginária de um metro que na altura ainda não havia na cidade. Trabalhámos com o Moreira Jorge no clarinete, com o Joaquim Pereira na flauta, com o Nuno Silva no acordeão, o João Costa no violoncelo e com o cubano Manoel Santiestaban nas percussões (e la concha negra de su madre… expressão linda que ele nos ensinou). Da equipa também fizeram parte o grande Pedro Cabral nas luzes (e foi a partir daí que passamos a trabalhar sempre com ele), o Pedro André no som (depois na reposição do espectáculo em 2002 com o Nuno Oliveira), com a Sílvia no vídeo e com todo o pessoal do Museu em particular com a Regina Castro. A inauguração foi em Dezembro de 2000, só para convidados (o povo da política, como o Sr. Presidente, o Sr. Primeiro, o segundo e todos por aí abaixo…). Em Janeiro de 2001, 3 espectáculos já para o povo em geral e em 2002 mais 3 espectáculos com o lançamento do disco. Foi excelente ver sempre a sala cheia e ter lá no meio a ver-nos colegas e amigos como os Clã, o Manel Paulo, o João Gil, gente que veio A1 acima para assistir ao nosso invento… Foi mesmo bom.
Aqui deixo-vos “O meu popó” o tema mais idiota de entre todos, e que fala sobre o automóvel (ia falar sobre o quê?). Bem pode ser dedicado à minha carroça e à viagem relâmpago que fizemos no passado domingo até Albufeira para cantarmos na Fnac do AlgarveShopping. Viagem que também roçou a experiencia limite!
2 comentários:
Tens um conflito com a informática??? Agora surpreendeste-me...
Vou confessar que já tinha visto o video lol, mas gostei, especialmente porque tenho o disco e acho que faz parte daqueles vossos discos que estão a ficar esquecidos...
Compreendo que tenham de ligar mais às músicas novas, mas de vez em quando sabe bem recordar estas preciosidades ;)
Bjinhos
Ainda tenho aqui umas fotos da sala vermelha para enviar.
Talentos escondidos??? Eu lembro-me de um tipo que cantou muito bem "Os meninos à volta da fogueira" com o Jony.
Se os tipos do casino soubessem, contratavam-no para actuar nos dias de ausência dos VdR...
Abraços
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