Leram ali em baixo o momento único que vivi com o Monge? Pois isso passou-se na noite de 14, a noite de anos do Jony. Houve parabéns, amigos a rodos, Monge à viola, espumante, açorda de camarão e houve até quem tecnicamente não tenha acabado essa noite. Assim, e após essas horas de nobre convívio e enriquecimento cultural, nada como um bom banho, o pequeno-almoço no Vasco da Gama e passeio pelo Parque das Nações.
De volta ao lar, seria meio-dia talvez, abro a porta e dou os bons dias à Marta que me diz que o Pedro ainda dormia. No entanto, ele lá aparece estremunhado e pergunta o que é que eu vinha a assobiar. Enquanto eu dizia que era um tema do Stevie Wonder de nome “Lately” e acrescentava que havia uma versão brasileira da Gal Costa com o nome “Nada Mais”, o Pedro salta para o portátil e pega na guitarra. Foi buscar a letra e a cifra aqui e começámos a cantar o tema. Aproveitou-se a máquina que tinha ficado por ali esquecida, e registámos outro momento único: o nosso primeiro dueto. Já agora para quem não sabe, o Pedro além de extraordinário técnico de luzes, é também grande músico e já me tem substituído no sound-check! Um dia ainda vamos cantar músicas dele, não se admirem!
Ah! Já que se ouve e fala de Stevie Wonder, uma das primeiras canções que as Vozes cantaram em 91, foi exactamente uma versão do” Isn’t she lovely?”. É que há muito mais e muito melhor do Stevie Wonder para além do “I just called to say I love you”.
De volta ao lar, seria meio-dia talvez, abro a porta e dou os bons dias à Marta que me diz que o Pedro ainda dormia. No entanto, ele lá aparece estremunhado e pergunta o que é que eu vinha a assobiar. Enquanto eu dizia que era um tema do Stevie Wonder de nome “Lately” e acrescentava que havia uma versão brasileira da Gal Costa com o nome “Nada Mais”, o Pedro salta para o portátil e pega na guitarra. Foi buscar a letra e a cifra aqui e começámos a cantar o tema. Aproveitou-se a máquina que tinha ficado por ali esquecida, e registámos outro momento único: o nosso primeiro dueto. Já agora para quem não sabe, o Pedro além de extraordinário técnico de luzes, é também grande músico e já me tem substituído no sound-check! Um dia ainda vamos cantar músicas dele, não se admirem!
Ah! Já que se ouve e fala de Stevie Wonder, uma das primeiras canções que as Vozes cantaram em 91, foi exactamente uma versão do” Isn’t she lovely?”. É que há muito mais e muito melhor do Stevie Wonder para além do “I just called to say I love you”.
Mais um momento único. Nessa noite houve vários. A máquina só captou alguns. Ainda bem, digo eu. Neste é de assinalar o ar de sono do Pedro e um certo embargar de voz, quase no fim, da minha parte. Não era emoção… era cansaço mesmo! Pormenorzinho lindo para bons ouvintes: ao fundo, muito baixinho um violino toca! Era a Marta que segue à risca um velho dito do pianista Horowitz “se deixo de tocar 1 dia, sinto-o. Se deixo de tocar 2, os meus vizinhos sentem. Se deixo de tocar 3, o meu público sente”.
5 comentários:
Fantástico.
Cansasos à parte, foi muito bem feito sim senhor.
Parabéns Pedro. mais um talento. Luz e som.
Uma das minhas favoritas do stevie wonder.
Estas coisas são o sal deste blog!
I love that!!!
A mesa era muito boa!
Fazia tempo que nao visitava este blog. Continua super divertido e com estórias sempre interessantes.
Grande tema este.
A primeira música que tive oportunidade de interpretar do Mr. Wonder foi o Too High, dessa fase muito jazzy do homem, com uma banda que integrávamos eu (guitarra e voz), o José Nogueira (baixo-!?!?!?) e o António (Pinho Vargas), com o Ivo Andrade na bateria. Um quarteto quando menos peculiar, que escolhia os temas mais complicados para executar. Sem dúvida boa escola interpretar estas maravilhas da música do século passado.
quando nao tiverem que fazer passem por iblussom.blogspot.com
abrassu
Fazia tempo que nao visitava este blog. Continua super divertido e com estórias sempre interessantes.
Grande tema este.
A primeira música que tive oportunidade de interpretar do Mr. Wonder foi o Too High, dessa fase muito jazzy do homem, com uma banda que integrávamos eu (guitarra e voz), o José Nogueira (baixo-!?!?!?) e o António (Pinho Vargas), com o Ivo Andrade na bateria. Um quarteto quando menos peculiar, que escolhia os temas mais complicados para executar. Sem dúvida boa escola interpretar estas maravilhas da música do século passado.
quando nao tiverem que fazer passem por iblussom.blogspot.com
abrassu
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