O texto que o Miúdo esgalhou aqui em baixo transmite, de forma exemplar, os dois sentimentos antagónicos que se apropriam de nossos peitos na hora da despedida: por um lado a alegria pelo fim e pela sensação do dever cumprido, por outro a saudade que lateja nas veias e nos sussurra à memória dias e noites bem passadas. Escrevo desta forma tão eloquente para limpar uma certa imagem de descontrolo verbal que julgo ter deixado em Lisboa. O calão, que por vezes me sai, é essencialmente fruto da companhia dos meus outros quatro colegas. Eu não sou assim quando sozinho medito sobre a vida…
Este é agora, o tempo das recordações. Vamos recuar à madrugada de 14 de Agosto. O Jony fazia anos, comeu-se açorda de camarões, abriu-se o espumante, comeu-se o bolo e eu e o Monge fizemos dueto pela primeira vez. Aí em baixo já está o Mudo Tudo. Deixo agora aqui o Zorro, uma letra lindíssima do irmão Monge e música do Gil. Naquela noite o Monge desafiou-me para cantar esta canção, mas eu não sabia a letra. Então resultou nisto: um dueto aos empurrões, com o letrista sempre a dar as deixas. O meu esgalho iria acabar aqui mesmo, não fosse a conversa que tive há minutos, via msn, com o Monge. “Olha, vou por no blog a nossa versão do Zorro.” “Que versão?” “A que cantámos naquela noite.” “Porra, nós cantámos o Zorro?”… irmão fica aqui. Só te sei dizer que já era muito tarde…
Este é agora, o tempo das recordações. Vamos recuar à madrugada de 14 de Agosto. O Jony fazia anos, comeu-se açorda de camarões, abriu-se o espumante, comeu-se o bolo e eu e o Monge fizemos dueto pela primeira vez. Aí em baixo já está o Mudo Tudo. Deixo agora aqui o Zorro, uma letra lindíssima do irmão Monge e música do Gil. Naquela noite o Monge desafiou-me para cantar esta canção, mas eu não sabia a letra. Então resultou nisto: um dueto aos empurrões, com o letrista sempre a dar as deixas. O meu esgalho iria acabar aqui mesmo, não fosse a conversa que tive há minutos, via msn, com o Monge. “Olha, vou por no blog a nossa versão do Zorro.” “Que versão?” “A que cantámos naquela noite.” “Porra, nós cantámos o Zorro?”… irmão fica aqui. Só te sei dizer que já era muito tarde…
3 comentários:
Lindo!
parece uma daquelas cassetes scoth metal que correm aos soluços!
mas com aquela falta de luz até correu muito bem!
Não adiantava nada ter cábula à frente!
Festa em tom muito intimo. Gostei do video. Parabens!
Eheh! Já deu para perceber que a festa no "departamento" foi fenomenal!!! Tenho pena de não ter ido, confesso...
Voltem a Lisboa, please, que nós por cá já estamos com saudades de tanto rir... e de vos ouvir cantar!
Beijos e bons espectáculos.
s.espada
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