Gosto de escrever deitado sobre a memória. Muito mais do que o fazer como se de um diário, este pasquim, se tratasse. O meu pai, que como todos os pais é mais velho que eu, seu filho, é o oposto de mim e quando me ouve falar de recordações saca uma das máximas que herdou do seu Brasil natal e diz: “quem vive de história é museu!”. Natural seria ele desbobinar histórias antigas… mas não. Essa tarefa fica sempre mais para mim.
Ainda assim, a história de hoje não é assim tão antiga. Tem mesmo poucos meses, mas a verdade é que na altura não a puxei muito para aqui. Falámos (penso que o Miúdo também), mas muito ficou por escrever. E agora é a altura para começar a falar dela.
No domingo 15 de Julho, os deuses sabedores da heresia que se preparava, desabaram uma tempestade bem mais típica de Dezembro, que daquela altura. Foi claramente uma tentativa de desencorajar um encontro há muito prometido e adiado entre as Vozes e a Tuna Meliches.
Contra ventos e muita chuva lá fomos até Coimbra para serrar um bácoro miúdo preparado à boa moda da Bairrada. À nossa espera os, até à altura, desconhecidos tunos melichenses, liderados pelo Paulo Moura, que foi o grande responsável por este encontro. Nem o pormenor da proto-vegetarianice do nosso Miúdo foi descurado: para ele havia tofu e seitan. Houve até para todos uns pastéis de tofu de bom aspecto e de sabor a esferovite: foi a entrada que nos deixou mais preparados (e diria mesmo irados) para o leitão.
A refeição foi magnífica, não só pelos víveres deglutidos, mas acima de tudo pela excelente companhia. E para quem não acredita, esta coisa da Internet e da Blogosfera pode mesmo ser uma coisa humana. Neste caso foi ela que nos aproximou e fez conhecer gente anormalmente bem-disposta e de uma animação infindável. O fim da refeição teve de ser precipitado, pois nessa tarde tínhamos a Fnac de Coimbra para fazer… e quando o dever chama, o resto tem de ficar para trás, por muito que custe.
Do pequeno convívio possível de fim de almoço destaco o momento Rafaelitolindo, com um repertório único de piadas que incluíam sempre uma palavra, que agora não me ocorre, e que ecoou pelos corredores do restaurante, pois era sempre largada com um valor alto de decibéis. O momento de qualidade esteve a cargo das filhas do Paulo que cantaram a duas vozes, com uma afinação irrepreensível, uma canção do João Afonso. Houve também a entrada fulgurante em cena da São Rosas que apareceu por lá e que nos deixou doidos, pois é provocante em todos os sentidos, bem como o número final onde a nossa Margarida, foi recreada e encenada pela Tuna. É esse momento belo que aqui fica:
Ainda assim, a história de hoje não é assim tão antiga. Tem mesmo poucos meses, mas a verdade é que na altura não a puxei muito para aqui. Falámos (penso que o Miúdo também), mas muito ficou por escrever. E agora é a altura para começar a falar dela.
No domingo 15 de Julho, os deuses sabedores da heresia que se preparava, desabaram uma tempestade bem mais típica de Dezembro, que daquela altura. Foi claramente uma tentativa de desencorajar um encontro há muito prometido e adiado entre as Vozes e a Tuna Meliches.
Contra ventos e muita chuva lá fomos até Coimbra para serrar um bácoro miúdo preparado à boa moda da Bairrada. À nossa espera os, até à altura, desconhecidos tunos melichenses, liderados pelo Paulo Moura, que foi o grande responsável por este encontro. Nem o pormenor da proto-vegetarianice do nosso Miúdo foi descurado: para ele havia tofu e seitan. Houve até para todos uns pastéis de tofu de bom aspecto e de sabor a esferovite: foi a entrada que nos deixou mais preparados (e diria mesmo irados) para o leitão.
A refeição foi magnífica, não só pelos víveres deglutidos, mas acima de tudo pela excelente companhia. E para quem não acredita, esta coisa da Internet e da Blogosfera pode mesmo ser uma coisa humana. Neste caso foi ela que nos aproximou e fez conhecer gente anormalmente bem-disposta e de uma animação infindável. O fim da refeição teve de ser precipitado, pois nessa tarde tínhamos a Fnac de Coimbra para fazer… e quando o dever chama, o resto tem de ficar para trás, por muito que custe.
Do pequeno convívio possível de fim de almoço destaco o momento Rafaelitolindo, com um repertório único de piadas que incluíam sempre uma palavra, que agora não me ocorre, e que ecoou pelos corredores do restaurante, pois era sempre largada com um valor alto de decibéis. O momento de qualidade esteve a cargo das filhas do Paulo que cantaram a duas vozes, com uma afinação irrepreensível, uma canção do João Afonso. Houve também a entrada fulgurante em cena da São Rosas que apareceu por lá e que nos deixou doidos, pois é provocante em todos os sentidos, bem como o número final onde a nossa Margarida, foi recreada e encenada pela Tuna. É esse momento belo que aqui fica:
Depois saímos a correr em direcção ao Fórum. Lá chegados fizemos som e quando chegou a hora de cantar, lá estavam os nossos novos amigos, como claque de indefectíveis das Vozes. É deles este apontamento da actuação:
A seguir foi o regresso ao Porto. A Tuna tinha também um compromisso e como tal este primeiro encontro teve de ser em versão mini. Fica a vontade para mais encontros e convívios culturais como este. A bem da nação, estamos preparados! Abraço para Meliches (é ver no google earth onde fica).
4 comentários:
Chiça, lá me deixaste outra vez toda molhadinha...
(e agora já posso confessar uma coisa, que o crime já deve ter prescrito: consegui baldar-me àqueles cilindros vegetais...)
Então o Rafaelitolindo debitava em fortes décibeis uma palavra que ribombava nas paredes do restaurante. Estou intrigado!
Seria a palavra "RODA,RODA?"
Se era esta, ela não ribombava, mas sim cheirava ora a c...ora a m...
C=rima com dona
M=rima com perda.
Mas que grande bronca, pensava que estava a comentar na Tuna Meliches e estou nas Vozes da Rádio.
Vou ser excomungado e banido dos amigos das mesmas!!!
Ò Paulo como se apaga aqui este comentário?
Tens o baldinho do lixo.
Mas deixa estar. Afinal, não dizes asneira nenhuma, car(v)alh(elho)o(s)!
"E o Joca foi para fora o Joca, fora foi o Joca..." para nos fazer esta surpresa?!
Terei de citar o Amigo Vilhas e "andar sempre com dois - BABETES - que terão de ser frequentemente renovados":um, para secar a humedecida São e outro para mim próprio, c'um Car(v)alho?
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