No passado dia 12 de Outubro fomos cantar ao Budha Bar, em Lisboa. Foi no já aqui comentado lançamento da louça sanitária da Laufen. Tal como a Laufen, nós somos produto único, de alta qualidade e acessível só a eleitos. Foi este o critério que presidiu à escolha das Vozes para fazerem este espectáculo… e nós concordamos. Aliás, concordamos sempre, desde que sejamos os escolhidos.
Nunca tínhamos entrado naquele bar. Há muitos anos aquele espaço chamava-se Salsa Latina (a que nós ternamente chamávamos Salsa Latrina) e cheguei a ir lá. Não me lembro quando foi, mas foi certamente a única vez que pisei aquele solo.
O conceito é interessante e o espaço é bonito. Pelo que nos disseram é a Maya do Tarot que gere aquilo. Não estranhei mesmo nada, pois o palco, ou aquilo que ali se chamou de palco, eram uns polígonos em forma de favo de mel… e toda a gente sabe onde há favos, há abelhas. No entanto, não vimos a Maya. Durante a noite toda reflecti sobre o que leva uma descendente de uma das mais importantes civilizações da América Central a professar agora uma religião Tibetana. Talvez a globalização. Talvez as cartas do Tarot.
A cantoria correu muito bem. Divertimo-nos e divertimos quem nos quis ouvir. Sentimos a falta dos monges, que esperávamos ver espalhados por aquele espaço sagrado. Facilmente descobrimos que deveriam estar em Myanmar. As motivações políticas e religiosas levaram-nos para longe, para defender a sua terra mãe, ou dito de outra forma, foram todos para a Budha que os pariu. Talvez por isso o terreiro ficou povoado apenas por utentes de outros credos. Lá no meio um arquitecto, nosso amigo, cá do Porto e que agora vive nos Açores. Sai o clássico: “o mundo é mesmo pequeno”.
Acabámos essa noite com o Final Countdown que, e perdoem-me a imodéstia, teve direito a uma clarividente apresentação da minha parte: “Tal como a Laufen faz com o que de mais indigno o corpo humano produz, transformando esse momento de solidão num momento de arte, também nós Vozes fazemos com algumas músicas que nunca deveriam ter sido escritas e cantadas”. Pimba! Digam lá que não saiu bem? Eu acho que estive razoavelmente bem (como diria o Jony). Do jantar, que trouxe este momento de inspiração, falarei noutro dia.
Nunca tínhamos entrado naquele bar. Há muitos anos aquele espaço chamava-se Salsa Latina (a que nós ternamente chamávamos Salsa Latrina) e cheguei a ir lá. Não me lembro quando foi, mas foi certamente a única vez que pisei aquele solo.
O conceito é interessante e o espaço é bonito. Pelo que nos disseram é a Maya do Tarot que gere aquilo. Não estranhei mesmo nada, pois o palco, ou aquilo que ali se chamou de palco, eram uns polígonos em forma de favo de mel… e toda a gente sabe onde há favos, há abelhas. No entanto, não vimos a Maya. Durante a noite toda reflecti sobre o que leva uma descendente de uma das mais importantes civilizações da América Central a professar agora uma religião Tibetana. Talvez a globalização. Talvez as cartas do Tarot.
A cantoria correu muito bem. Divertimo-nos e divertimos quem nos quis ouvir. Sentimos a falta dos monges, que esperávamos ver espalhados por aquele espaço sagrado. Facilmente descobrimos que deveriam estar em Myanmar. As motivações políticas e religiosas levaram-nos para longe, para defender a sua terra mãe, ou dito de outra forma, foram todos para a Budha que os pariu. Talvez por isso o terreiro ficou povoado apenas por utentes de outros credos. Lá no meio um arquitecto, nosso amigo, cá do Porto e que agora vive nos Açores. Sai o clássico: “o mundo é mesmo pequeno”.
Acabámos essa noite com o Final Countdown que, e perdoem-me a imodéstia, teve direito a uma clarividente apresentação da minha parte: “Tal como a Laufen faz com o que de mais indigno o corpo humano produz, transformando esse momento de solidão num momento de arte, também nós Vozes fazemos com algumas músicas que nunca deveriam ter sido escritas e cantadas”. Pimba! Digam lá que não saiu bem? Eu acho que estive razoavelmente bem (como diria o Jony). Do jantar, que trouxe este momento de inspiração, falarei noutro dia.
3 comentários:
Um dos sócios de uma empresa de louça sanitária costuma dizer: "Enquanto a humanidade cagar, temos negócio"
Também estive no Budha lisboeta há uns (poucos) anos, estava com um grupo e foi o único sítio da noite lisboeta onde nos deixaram entrar...Não sei se isso é bom ou mau, certo é que o sítio tem uma decoração fora do normal para este tipo de estabelecimentos...
Agora que penso nisso, a decoração fez-me lembrar uma coffee shop que visitei em Amesterdão, onde um "perfume" passeava no ar...
ps - bom blog!
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