28 outubro 2007

Sobe, sobe, balão sobe

Antes de relatar aqui a gloriosa jornada de ontem, que começou ao almoço e terminou numa ceia junto ao rio, tendo de permeio uma actuação na Fnac, recuo a terça-feira e à nossa passagem pelo Portugal no Coração.
Há 20, 30 anos atrás, o país sentava-se em uníssono em frente à tv, uma vez por ano, para assistir em directo ao festival da canção. Eu e a minha família não fugíamos à regra e lembro-me bem desses serões a preto e branco, em que acreditávamos sempre que tínhamos a melhor canção e acabávamos sempre por lutar pelo último lugar. A noite do festival era a noite mais importante do ano, quando se fala de televisão.
Nunca, mas nunca nessa altura me passaria pela cabeça que passados 28 anos eu estaria num estúdio da rtp, com a voz do “Sobe, sobe, balão sobe”, canção que em 79 representou Portugal.
Ora, na terça-feira estivemos com a Manuela Bravo, a voz desse clássico que ainda hoje os miúdos cantam, sem saberem sequer o que é festival da canção ou tv a preto e branco. Ninguém da nova geração acreditaria que na altura havia 2 canais, que começavam a emitir a partir das seis da tarde…
Aqui fica a canção de 79 (o ano em que o nosso Miúdo nasceu), para matar saudades e a nossa foto com a Manuela. Fica também a imagem do saudoso Thilo Krassman, com quem nos cruzámos há já uns anos nos estúdios da Edipim. É, começámos a ficar velhos…


3 comentários:

São Rosas disse...

Desde sempre, associei este "sobe sobe balão sobe" à evolução de uma gravidez. Mas isso é porque sou tarada...

Joca disse...

Sim... Parece-me uma associação possível. Também eu ontem fui ver o musical Cabeças no Ar e associei o título à melhor filmografia alternativa dos anos 70. Mas isso é porque eu sou um burgesso!

Beijos!

São Rosas disse...

A propósito de filmografia alternativa: uma vez fui ver "a virgem de neve e os sete matulões" ao cinema Avenida (em Coimbra). Fiquei na fila A (mesmo junto à tela) e numa das pontas.
Ainda hoje me recordo que naquele filme só havia pilas fininhas e altas...