Nome de família

Desta nossa incursão pela Galiza há ainda muito para dizer e mostrar. Para já gostava de esclarecer que, ao contrário do que foi anunciado, ontem não estivemos em Santiago de Compostela. Um problema de última hora na Casa das Crechas (o local onde íamos actuar) fez com que a apresentação fosse adiada. Breve anunciaremos a nova data.
A afinidade de Portugal, e em especial do Norte, com a Galiza é enorme. Sentimo-nos verdadeiramente em casa. A comida tem o nosso sabor. A fala não é barreira. As pessoas são afáveis e tudo isto só nos faz sentir muito bem.
Num passeio matinal pelo Porriño, não deixei de reparar nestes dois construtores, sócios de uma conhecida empresa local. Rapazes simpáticos, fizeram-me reflectir nesta coisa da língua e na raiz comum do galaico-português. Ora se falamos quase a mesma língua, se temos tantos nomes em comum, se há famílias que se dividem pelos dois lados da fronteira, como pode haver alguém que se chame Balboa, como o Rocky? E já agora... qual deles será o tal Balboa?... Que nome esquisito para se ter...
Mais Porriño, dentro de momentos.