23 agosto 2007

Encontros II

Volto aos encontros para vos falar de concorrência desleal. Pois é amigos, na segunda-feira, eu e o meu colega Jony vivemos uma experiência limite. Mais uma…. esta passagem por Lisboa tem-nos feito viver no limbo! Mal saímos dos estúdios do Rádio Clube, entrámos num táxi. Os outros três seguiram vias diferentes. O taxista, rapaz novo de brinco na orelha, perguntou o destino, ligou o rádio na Antena 3 com o volume no máximo e começámos uma louca viagem de menos de 10 minutos entre a Sampaio Pina e o Parque das Nações. Eu encolhido no banco da frente, fui várias vezes afagado pelo meu colega, que no banco de trás, não sofria tanto. Semáforos, que me lembre, não passámos nenhum com a cor verde. A entrada na segunda circular foi gloriosa: da faixa de entrada à da esquerda foram milésimos de segundos, com buzinas e luzes dos colegas motoristas. Foi lindo, parecia fogo de artifício. Valeu-nos Deus e a fé que Nele depositamos. Talvez por isso chegados ao Vasco da Gama deparámo-nos com um tumulto organizado de centenas que se dirigiam para o Pavilhão Atlântico. Quem seria? Tony Carreira? João Pedro Pais e Mafalda Veiga? O André Sardet? Os McCann?

Não! Era mesmo Ele! E isto, amigos, é concorrência muito desleal! Como podem 5 palhaços concorrer com Ele? De um lado o paraíso, do outro o inferno! Que poder pode ter um Casino e cinco cantores sem instrumentos, perante presença do Criador ali mesmo em frente? Fui investigar e vi que se tratava de um encontro da Igreja Maná. Confesso-vos a minha ignorância sobre esta Igreja, nem sei se o já aqui falado pastor da Rádio Lezíria pertence a esta corrente alternativa. O irmão Manel Paulo disse-me que este é um produto nacional já com ramificações além-mar. Está no mercado internacional como a Compal, a Renova ou a Salsa! É disto que a nossa balança de transacções precisa! Pena é que tenham roubado público aos diabinhos que cantavam no Bolo da Noiva. Mas convenhamos, Encontros com Deus não acontecem todos os dias. Com o diabo… estão sempre a acontecer!
Agora falando de coisas mais sérias, encontrem-se com dois amigos nossos: com o Alegrão, que passou pelo Casino e pela sala vermelha, e que deixou um excelente relato no seu blogue (olha… é só carregar aqui). Depois visitem o myspace de um grande músico, o Fernando Júdice (baixista dos Trovante, Resistência, Madredeus… basicamente onde ouvirem um baixo bem tocado… é ele) que tem agora um novo projecto musical. Amigos Alegrão e Fernando, um abraço e é sempre bom encontrar-vos!

5 comentários:

Tany disse...

Não sabes da melhor: Vieram cá a casa tentar convencer-me a ir ao tal encontro com Deus, mas eu disse que estava muito ocupada, não os podia atender... Será que vou para o inferno???

Sinceramente, prefiro os cinco diabinhos... Pelo menos sei que não me vão tentar impingir nada lol

Bjinhos

São Rosas disse...

Nos meus tempos de mocidade caí num caldeirão de missas. Agora, prefiro milhões de vezes os meus encontros com Eros.

Anónimo disse...

"Deus está nos detalhes" alguém disse.
( convém dizer que "alguém disse" não vá serem acusados de plagiar conteúdos).

Não se pode dizer que o Pav. Atlântico seja um detalhe.

Mas mais do que estar em todos os detalhes, a grande vantagen da Omnipresença é, sem dúvida, a pontualidade.

Tb quero

: )

Abraço aos monstros da bolacha

Anónimo disse...

Também já estive numa situação parecida com a do taxista, mas como o sol começava a aparecer e eu estava meio anestesiado devido ao nível de alcoolemia, não custou tanto...
Foi um prazer estar com vocês e fazer o relato, e para a semana lá estarei novamente.
Abraços

Anónimo disse...

Claramente que se estará mais perto do Divino (seja ele quem for) ao ouvir 5 lindas vozes, na mais perfeita harmonia! Pena que agosto está a chegar ao fim,e com ele, as noites animadas no casino!Resta aos fãs lisboetas esperar que os nossos 5 portistas (sem qq conotação futebolística, entenda-se...) não se esqueçam de nós e actuem mais perto, mais vezes! Keep up the good work! Beijinhos da capital!