26 novembro 2007

Açores, 2005

No outro dia o Miúdo arrumou o disco duro dele e encontrou preciosidades dos tempos da rádio. Hoje é o meu dia de mostrar aqui arquivos de uma das nossas viagens aos Açores.
Em Janeiro de 2005 estivemos em Ponta Delgada para reinauguração do Coliseu Micaelense. Foi mesmo no final do mês, a 30 e aproveitamos para algum lazer, como é hábito nestes compromissos profissionais.
Assim fomos ao cozido nas furnas e aproveitamos para o banho nas águas quentes lá do sítio. O bonito da história é que o Tomi não entrou por não sentir que a água estivesse nas melhores condições. Estava até visivelmente incomodado, tendo por isso ficado com a tarefa de fotógrafo oficial. Efectivamente, e recordando-me das qualidades da água que aprendi na primária, esta não era incolor. O tom era castanho a fugir para o vermelho, numa descrição perfeita que o Vilhas fez, mas que não posso aqui referir. Por outro lado, a água nada tinha de inodora. Um cheiro forte a enxofre e ferro desmentia aquela qualidade que me ensinaram e que diz que a água não tem cheiro. A verdade é que o paladar não experimentei, pelo que não pude tirar a limpo a ausência das 3 verdades supremas da água.
O banho valeu bem a pena, em águas bem quentes que contrastaram com os pingos de chuva que nos caíram na cabeça. Lindo foi também o ritual de acasalamento que assistimos entre dois autóctones e que, levados pelo calor da água e da paixão, não se coibiram de dar azo à imaginação e ao físico… talvez isto também tenha afastado o Tomi…
À noite cantamos numa sala linda conforme podem ver no topo. Está na altura de voltar, não?

















Aqui está a reportagem. Lá em cima a bela sala açoriana. Depois uma das fantasticas vistas de São Miguel com o grupo excursionista. Às Vozes juntam-se o Manuel Leitão e a Inês, nossa técnica de som (quem tem sorte?). Realço desta foto a mais bela expressão de felicidade do Vilhas, uma constante no seu semblante. Mais abaixo as límpidas águas e a dura tarefa não de enxugar, mas de tirar do corpo as substâncias que ficaram agarradas na pele.

3 comentários:

São Rosas disse...

O Casino Micaelense. Já lá actuámos (o Grupo de Danças e Cantares do Centro de Desporto Cultura e Recreio dos CTT de Coimbra a que nós, por cansaço, chamamos o Coiso).
Aí têm uma foto dessa altura.

DOM RAFAEL O CASTELÃO disse...

Também lá estive, mas como não tinha "músculo" suficiente, não fiquei na imagem!
Depois desta introdução "coisal", aproveito, embora com alguma antecedência, desejar-vos uma quadra de Natal repleta de actuações!
Um abraço para todos.
Rafaelitolindo

São Rosas disse...

A ti na altura faltava-te era o silicone nas mamas!