01 novembro 2007

Em África também se canta os parabéns!

Conheço o Vilhena desde os tempos do Conservatório do Porto. Talvez há uns vinte anos. Via-o a entrar no portão, de guitarra na mão e com uma fita no cabelo ao jeito do Mark Knopfler. Infelizmente não tenho fotos da altura…
Vi-o várias vezes em bares (facto que já teve direito a esgalhanço aqui por baixo) e lembro-me especialmente do dia em que rebentou a Guerra do Golfo. Estávamos no Pixote, eu a consumir e ele a tocar. O que por ali se passou será alvo um dia de narração aqui no tasco.
No Natal de 91, naquilo que foi a primeira tournée das Vozes (Porto-Guarda-Évora), o Vilhas foi o nosso técnico de som. Em Junho de 92 passou a ser um de nós. Ele estava a tocar num bar, que não me lembro o nome, e fomos lá convidá-lo.
Daí para cá foram centenas de concertos (sim, é verdade!), milhares e milhares de horas de convívio, muitas viagens e muitos, muitos pontos de telemóvel. Já devemos ter trocado várias vezes de aparelho só à conta das nossas conversas.
Hoje o Vilhas fica mais maduro um ano. Fica mais experiente, mais sabedor, mais respeitável, mais lúcido. Fica também mais perto do uso de fraldas para incontinentes, ou então de ser algaliado. O Jony já prometeu algalia-lo no próximo concerto, para não se repetir o que se passou sábado na Fnac. Em plena apresentação de uma música, o nosso Vilhas sai do palco, porque já não aguentava! É a idade, Vilhas... e a próstata!
Celebremos este dia com o Vilhas a cantar. Mais uma versão do Primeiro dia do Mundo, esta com banda, gravada no Teatro Helena Sá e Costa na apresentação do “Mulheres” em Abril de 05. (as outras versões estão aqui, aqui e aqui)


1 comentário:

São Rosas disse...

Se ele fosse alemão (tem todo o ar disso) seria Herr Vilhas!