Há uns anos o João Monge perguntou-me: “ouve lá, ó Prendas, gostas de fado?”. A minha resposta foi aquela de quem não se quer comprometer muito: “mais ou menos”. Por um lado a ignorância não me permitia dizer muito mais, por outro sabia da paixão do João pelo fado e o facto dele ser um dos seus mais notáveis letristas. Talvez pela aridez da resposta, o Monge iniciou um curso intensivo para ignorantes do fado. A primeira lição foi a de me ensinar que há fadistas e há artistas. Depois veio o desafio para esgalhar uns 2 ou 3 fadalhões (como ele costuma dizer). A aula final foi no domingo à noite: o concerto da Aldina Duarte na Casa da Música.
Encontrámo-nos ao fim da tarde para um café no Península: a Aldina, o Monge, o guitarra portuguesa José Manuel Neto, o viola Carlos Manuel Proença e eu iniciámos um intercâmbio de experiências musicais. Fim de tarde bem disposto e jantar no Chaimite, cujo nome só por si assusta, mas que se mostrou à altura do apetite.
Depois vieram os fados. E aí foi de fechar o comércio (esta também é sacada ao Monge). A Aldina esmagou-nos a todos. Incrível a música que dela brota! O acompanhamento ajuda e muito. Fabulosos músicos. E a Aldina lá vai planando sobre as cordas. O meu barómetro, que tenho instalado na pele, várias vezes deu sinal de alarme.
Acabei o meu curso sobre fado nos camarins a confraternizar com os artistas. Ainda não sei com que média vou ficar, mas não tenho dúvidas que ontem tive a melhor aula. E já sei distinguir uma fadista de uma artista. A Aldina é fadista. Enorme.
Encontrámo-nos ao fim da tarde para um café no Península: a Aldina, o Monge, o guitarra portuguesa José Manuel Neto, o viola Carlos Manuel Proença e eu iniciámos um intercâmbio de experiências musicais. Fim de tarde bem disposto e jantar no Chaimite, cujo nome só por si assusta, mas que se mostrou à altura do apetite.
Depois vieram os fados. E aí foi de fechar o comércio (esta também é sacada ao Monge). A Aldina esmagou-nos a todos. Incrível a música que dela brota! O acompanhamento ajuda e muito. Fabulosos músicos. E a Aldina lá vai planando sobre as cordas. O meu barómetro, que tenho instalado na pele, várias vezes deu sinal de alarme.
Acabei o meu curso sobre fado nos camarins a confraternizar com os artistas. Ainda não sei com que média vou ficar, mas não tenho dúvidas que ontem tive a melhor aula. E já sei distinguir uma fadista de uma artista. A Aldina é fadista. Enorme.
Final do jantar depois de umas tripas à moda do Porto (Monge, não é dobrada. Voltas a dizer isso aqui e não te servem, garanto-te...)
(este esgalhanço estava já esgalhado desde segunda. Infelizmente esgalharam-me a net até hoje, por isso o esgalho tardio)
3 comentários:
sem saberem, partilhei um bocadinho desta experiência.
também estive no concerto, também me arrepiei, também passei nos bastidores.
Grande Aldina!
Tinha ideia que o Chaimite já não existia…
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