18 novembro 2006

Noite em Lisboa

Depois da gravação no sábado à noite, três dos senhores resolveram sair um pouco do hotel e esticar as pernas até à 24 de Julho. Há uns anos atrás esta Avenida era palco das cognominadas festas do farfalho, expressão sem significado preciso mas que depois de inventada pelo Vilhas acabou por ser de uso recorrente nas saídas do grupo. Há um outro conceito que também nasceu no seio das Vozes da Rádio: o ensaio de naipe, que será tratado numa crónica futura. Voltemos à noite de 11 de Novembro. Saímos a pé, pois somos responsáveis, e não iríamos de forma alguma conduzir com uma gota de álcool. Descemos a Rua que querem que se chame Amália, passámos na casa onde viveu Assis Pacheco, outra onde durante um ano Fernando Pessoa lavou os pés e claro a casa museu da sodona Amália. E foi exactamente por aqui que demos com este achado num velho Opel Corsa de cor vermelha. Já não tenho vareta!!! O que se conclui daqui? O que pensar? De que vareta falamos? Da do óleo? O que se quer dizer com isto? Este insolúvel enigma seguiu-nos o resto da noite e inibiu-nos de entrar em alguns locais como a KKs, Kremlin e Kapital. Ainda somos reconhecidos como os homens que tiraram a vareta ao Corsa e saímos de lá espalmadinhos, a avaliar pelo tamanho dos seguranças…

3 comentários:

Anónimo disse...

"Vareta", na minha terra, é "pintar à pistola"!
5 abraços!

San disse...

Vozes,

Estou a tentar organizar um momento vocal em repasto anual por motivos natalícios.
Enviem-me, por favor, o vosso contacto para ver disponibilidades.
postigo.grande@gmail.com

Aldina Duarte disse...

Só espero que vareta não seja perna, como se utiliza na gíria?!

Até sempre