14 novembro 2006

Ah e tal...

Eu tenho o privilégio de trabalhar com 4 colegas talentosos. Mas no sábado, sem ter ingerido uma quantidade considerável de álcool que me dobrasse a visão, vi-me no meio de 8 criaturas que transpiram talento. Como já aqui foi contado, eram 17h30m de sábado, estávamos no estúdio à toa sem saber o que iríamos fazer, e com certeza os gato também, sem saberem como nós o iríamos fazer. Trocados os galhardetes, iniciámos trabalho: eles dando-nos os textos, nós pensando no que podíamos cantar. O Ricardo queria muito que fizéssemos aquela dança de mineiros que já aqui foi apresentada. Testámos coisas, dançámos, rimo-nos e finalmente entrámos em palco para ensaiar com os gato fedorento. Para primeiro e único ensaio correu bem. Para nós e para eles. O problema foi o tempo: 15 minutos, a produção reclama... e toca de tirar coisas. Por isso a dança acabou (para nossa pena e deles) por ficar de fora. Foram suprimidas partes e a segunda vez que fizemos tudo foi já na gravação ao vivo. O resultado foi o que viram no domingo, ou poderão ver na sexta. Divertimo-nos imenso e só por isso valeu mais do que a pena.
Respondendo a alguns comentários entretanto aqui deixados:

Improviso – Já expliquei em cima o que aquela apresentação teve de improviso. Com certeza foi tudo bem mais improvisado que alguns discursos de improviso que ouvimos;

Zé Diogo – Perguntarem se está mais magro… Que raio de pergunta. Nunca o tinha visto (pessoalmente) mais gordo! (expressão popular a que não acho particular piada, mas que aqui se enquadra literalmente);

Troca de equipamentos – Sim. A ideia foi essa! E assumo, com algum orgulho, que foi nossa. Achamos que também deveria ser assim na Assembleia da Republica e nos jogos femininos de voleibol. Troquei casaco, gravata, cinto e os sapatos com o Zé Diogo. Infelizmente o sapato dele não me coube, apesar de ser do mesmo número. Problema de forma. Ainda propus a troca de calças e cuecas, mas não tive parceiros. Atitude simpática teve o Tiago Dores que nos camarins, ofereceu-me a t-shirt dos gato fedorento que ele trazia vestida. Eu vesti-a e assim mergulhei na noite de Lisboa. O suor dele deu sorte! Eram só gajas de Ermesinde atrás de mim! (esta parte é exagero… lembro-me só do Miúdo e do Tomi);

Podem ver aqui a t-shirt usada e suada do Tiago Dores já no meu corpinho, bem como a descomunal estatura do Ricardo. Um enorme talento, essa é que é essa...

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro Joca:

infelizmente, existe um puto na escola onde o Tiago trabalha que me confunde contigo. Assim, todos os dias, esse puto (da 1ª vez) pede, sempre que me vê, para lhe cantar a música do Gato Fedorento. Assim, peço-te que combines com o Tiago e que lá passes de forma a que possas cantar para esse puto.
Agradecido:
Topa

Aldina Duarte disse...

Eu acredito que As Vozes da Rádio têm um espaço único no panorama musical português e está a acontecer o sucesso inevitável; sabe-se lá porque não chegou mais cedo?, mas também não interessa para nada nem serve para ninguém tal reflexão nesta altura, disso tenho a certeza!), o talento e o trabalho são uma realidade que se manifesta naturalmente em tudo o que fazem, corra melhor ou pior, é indiscutível a conquista e o lugar que por direito vos pertence. Obrigada por existirem, a vitória é difícil mas é vossa!

Até sempre!

Smelly_Cat.arina disse...

tembém keria 1 t-shirt suada do tiago ;-p