14 setembro 2007

Gloriosas Noites II

Como todos os bons filmes este também tem a sua sequela. Mostra-se agora aqui, em jeito de reportagem, a última semana na sala vermelha. A movimentação foi grande e houve a participação de gente nova que se associou a estas tertúlias culturais. Nas duas últimas noites contámos com a presença e animação de colegas de bolacha: a Leila, uma bailarina inglesa do Crazy Horse que fazia parte do show The Dream Bodies (acho que qualquer comentário a partir de agora sobre a nossa amiga poderá ser mal interpretado) e os fantásticos acrobatas ucranianos Duo Alexion. O mais novo, o Alexander aparece nestas imagens com uma entrada triunfal, passava já das 3. Nas imagens a seguir aparece também o qualquer coisa xion. A verdade é que eu (e não só eu), perguntámos-lhe o nome várias vezes e ninguém percebeu. Mas demo-nos todos muito bem! O leque de palavras em inglês destes nossos novos amigos de leste resumia-se a: beer, great party, happy, cigarette, joint. O resto era mesmo em russo, ou ucraniano e linguagem gestual. Eles divertiram-se imenso e isso ficou provado com o último mortal do Alex, feito no terraço, enquanto voltava para o apartamento dele, ali mesmo ao lado do nosso.
Bonito seria colocar além das imagens, as horas a que foram filmadas, para mais uma vez reforçar a teoria da boa vizinhança.
Aqui podem ver algumas das pessoas que foram frequentando o nosso lar. Não aparecem todas até porque elas também se distribuíam entre a sala, a cozinha, a varanda, a casa de banho… Podem mais uma vez constatar os talentos do Cabral, a apetência para a dança do Tomi, a mestria do Vilhas na guitarra, esquemas de afinação alternativos do colectivo, e um trio maravilha, nas últimas imagens, que junta ao Cabral, o Nuno e a Patrícia. Seguindo o enredo da canção, eu voltei ao aconchego do meu quarto nessa altura (seriam umas 5 horas), mas a festa continuou. Eram sete quando troquei mensagens do quarto para a sala a pedir que não usassem a mesa e as cadeiras como adufes na interpretação do Milho Verde. Debalde, é claro. Seria lindo se escrevesse aqui a resposta que recebi… ou não, é melhor não. Já na véspera tinha ouvido às nove e meia um terceto a cantar o Can’t Help Falling in Love! Foi uma forma linda de despertar.
A verdade é que hoje já sentimos falta destas tertúlias que muito nos enriqueceram culturalmente. Foi uma forma fantástica de estarmos com aqueles que nos vão seguindo (a Tany, Ana Luísa, Filipa, Patrícia, Rita, Jacky, Maria, … e como me vou esquecer de muitos fico já por aqui), de estarmos com os amigos do Sul (estes todos e tantos outros como o Monge e o André, que correu o risco de nos convidar duas vezes para jantar em casa dele) e de criarmos novas amizades como são os casos da Leila (Hi Leila! You were the beauty between these 5 beasts! Kisses from us) e o Duo Alexion (Здравствулте! друзья! Вы большими!).

2 comentários:

São Rosas disse...

O bagaço devia ser uma maravilha...

Anónimo disse...

MUIIIITO BÃO!!!

Transportei-me para uma festa muito parecida em que estive faz uns anitos. Mas a música era gravada e acabamos a ter de fugir à polícia (graças aos vizinhos) porque duas meninas tinham o visto expirado...
hi hi

Mais uma vez o pedro em grande coma sua guitarra e voz! Parabéns!
O vilhena nem vale a pena falar não é! um mestre.

Alta atmosfera! mostrem mais!