28 setembro 2007

Todos os nomes II

O título há muito induziu-me em erro. Esperava, ao ler o romance de Saramago, conhecido romancista ibérico, acrescentar alguns insultos à já longa lista de nomes indecorosos que fui aprendendo por aí. Mas não. O livro, que eu li na tradução portuguesa, não me ensinou novos nomes… apenas fiquei com a máxima que conheço o nome que me deram, mas não o nome que tenho. A avaliar por alguns que já me chamaram, prefiro o simples e singelo Jorge.
Os nomes podem, no entanto, ser adulterados e até já contei aqui algumas das variantes ao meu Prendas. Quando estas variantes são escritas e públicas o choque é bem maior.
Há umas semanas atrás, enquanto passeava com os meus colegas das Vozes pela Avenida da Boavista, dou com este reclame luminoso:

A primeira ideia que nos ocorre é “estou a ver mal. Tenho de ir ao oftalmologista”. Segue-se o segundo olhar, o contar de pernas das letras e a conclusão brota: é mesmo ANAZÓNIA!
Eu, filho de amazonenses de Manaus, não resisti a tirar a fotografia para mostrá-la aos pais e agora ao país e ao mundo. Fica mais uma para a minha colecção, que tem nesta esplanada de Mafra outro exemplar digno de registo:

E ficam todos os nomes por chamar aos idiotas que ou por ignorância ou fraco sentido de marketing vão escrevendo nomes assim. Fica também um alô para os de Manaus, do Rio, de Resende, de Itapetininga, de São Paulo, de Belo Horizonte e de outras paragens brasileiras. Muita gente do lado de lá frequenta aqui o nosso tasco. Saravá!

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