16 setembro 2007

Reviravolta

O nome, logo à partida é simpático e identificamo-nos com ele. Reviravolta é também aquilo que procuramos constantemente fazer. Por isso foi muito fácil respondermos afirmativamente ao convite que a Associação Reviravolta nos fez para estarmos hoje no primeiro aniversário da loja de comércio justo da Rua de Cedofeita.
Esta tarde, 15 de Setembro, lá fui eu e o Tomi (e não sei se mais algum colega meu, mais tarde) dar um abraço e os parabéns à malta da Reviravolta, em especial ao Guilherme que nos dirigiu o convite para estarmos presentes nesta festa de aniversário. Tomámos cafés, sumos e comemos bolos (tudo feito com produtos que são lá comercializados e que resultam do princípio do comércio justo). A causa em si é nobre e queremos mesmo acreditar que a reviravolta está a começar em pontos onde ela precisa ser feita. As Vozes da Rádio mostram assim que também são um grupo de (boas) causas e não só de festas pecaminosas, como pode às vezes parecer da leitura deste blog.
Por isso amigos, depois de torrarem todos os euros possíveis e imaginários em nós (que mais que comércio justo, é acção benemérita para com cinco músicos), passem nas lojas de comércio justo (ou em Cedofeita ou no Parque da Cidade, aqui no Porto) e abasteçam a despensa, decorem a casa ou juntem-se a nós, comprem uns instrumentos musicais, pratiquem, e inscrevam-se no sindicato dos músicos.
Nós com as compras feitas! Queríamos ser solidários com os plantadores de coca da Colômbia e os floricultores de papoilas do Afeganistão para oferecer aos nossos amigos de grupo produtos de qualidade. Infelizmente o comércio justo não cobre estes produtos artesanais, por isso fizemos comprinhas para nós: chás e cafés do Sri Lanka, Brasil e Bolívia.

4 comentários:

Tany disse...

Só para dizer que fiquei contente com o post. Depois de ter feito um trabalho sobre o comércio justo e o Padre Francisco van der Hoff (o fundador desta causa, que tive o prazer de conhecer) em Dezembro de 2006, posso dizer que também eu me tornei uma adepta.

Só uma coisinha: Falaste em Sri Lanka, Brasil e Bolívia e eu adiciono o México (de onde vêm a maior parte dos produtos e onde tudo começou).

Bjinhos :)

Tomi disse...

Tany,
chegado da missa, infelizmente não celebrada pelo Padre Francisco van der Hoff, e ao ler este belíssimo post e agradecendo o teu comentário, gostaria apenas de lamentar ainda não ter provado o café, que cheira divinalmente, comprado na Reviravolta. O Padre Francisco (a ver pelo apelido dele) deve ter feito a evangelização em língua Germânica, pois na latinha do café não dizia se era para máquina ou solúvel...
Eu perguntei e foi-me dito que poderia ser para as duas situações...(o que me deixou surpreendido mas...)
Bem sei que pelas leis da física o café para máquina dissolve-se até certo ponto...
Mas eu não tenho máquina de café...
Para mim serveria se fosse só solúvel.
Não parcialmente...
Bom...
Padre Francisco van der Hoff: O tradutor Google ainda tem muitas falhas...

Tany disse...

Tomi,

O Padre Francisco realmente fez a evangelização na Holanda, mas vive no México há muitos anos e fala fluentemente espanhol.

Quanto ao café não te sei explicar muito bem (uma vez que sou mais adepta de chá), mas presumo que seja solúvel porque normalmente os produtos de comércio justo têm como objectivo utilizarem os recursos mais simples, sem recorrer a grandes tecnologias (presumo que a máquina de café, para eles, seja demasiado avançada)... Mas sabes como é, aqui tudo é possível lol... Mas acho que não vais precisar de máquina de café e olha que o sabor não costuma ser muito diferente, apenas os recursos utilizados ;)

Ricardo S. Coelho disse...

o café é de cafeteira (ou máquina), não é solúvel. em compensação é bem melhor que o nescafé (blargh!!!).
vender ganza justa e biológica, isso sim, era progresso. lol