Quem acompanha de perto a nossa carreira, principalmente quem já teve a oportunidade de assistir a mais de um concerto nosso, começa a perceber o quão polivalente este grupo é. Essa polivalência é desmedida. Atrevo-me a comparar-nos a atletas de triatlo. Mas apesar dessa polivalência toda, existem caminhos pelos quais nunca trilharemos. No entanto, existem princípios inquestionáveis que podem mudar facilmente o rumo das vidas destes artistas.
Geralmente nos concertos, Joca refere (e bem) que um dos caminhos que nunca este grupo pensaria enveredar seria pelo fado, por muitas e determinadas razões: uma boysband não se mete nisso; já existe muito bom músico a cantar fado; não somos nem de Lisboa nem de Coimbra, como as guitarras portuguesas... enfim, um sem número de razões. Até que, certo dia, recebemos um convite do Casino Estoril para abrir a Grande Gala de Fados. Coerentes como somos, fiéis aos nossos princípios, rejeitámos prontamente. No entanto, o valor do cheque acenado constituiu para nós como o motor de arranque para esta nova aventura no fado. E fomos, a todo o gás, abrir a gala, com dois fadunchos daqueles mais conhecidos. Tomamos-lhe o gosto. Muitos de vós já devem ter ouvido um dos 74 arranjos de fados que foram escritos, num dos nossos inúmeros concertos. Claro que nem vou falar da qualidade dos arranjos, qualidade essa que já é badalada até no estrangeiro. Para vocês, deixo este Fado do Estudante, interpretado ao vivo na longínqua cidade de Pontevedra, Espanha, a 17 de Novembro do ano transacto.
1 comentário:
Já conhecia a vossa versão (grande novidade lol) e só tenho uma coisa a dizer:"Ah fadistas!!!"
Está espectacular ;)
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