O nome com certeza não diz nada a ninguém. Se eu disser que ele foi o responsável pela gravação e mistura do nosso Mappa do Coração em 1997, então alguns já saberão de quem se trata.
Conhecemo-lo aquando da nossa participação no álbum Alma da Ala dos Namorados em Junho de 1996. Gostámos do seu profissionalismo, da sua forma de trabalhar e acima de tudo do seu humor.
Quando discutimos entre nós quem poderia ser responsável pelas gravações, veio logo o nome dele à cabeça. Telefonemas, faxs e as negociações terminaram em beleza. Veio no início de Abril e regressou pelos primeiros dias de Maio. Fui com o Jony buscá-lo ao aeroporto e começámos logo aí a quebrar pedra para um relacionamento que se veio a tornar excelente. Ele trabalhava horas a fio sempre com enorme concentração, almoçávamos juntos e saímos muitas noites com ele. Em pouco tempo tornou-se um amigo inseparável.
Se do ponto de visto técnico e musical foi bom, muito melhor foi ouvir dele as histórias das pessoas com quem tinha trabalhado. Os Queen adoptaram-no desde A Kind of Magic e o nosso Noel esteve com eles em todas as gravações mesmo após a morte do Freddie Mercury. Depois falou-nos do baixo Hoffner do Paul McCartney e da sandes de atum da Linda McCartney, do feitio do Van Morrison, da casa e do estúdio do David Bowie, do talento nato dos Heroes del Silêncio, dos filmes que os Cult viam ou ainda das mulheres que andavam sempre com o George Michael. Daqui levou também um baú de histórias e algumas partidas. Foi, por sua vontade, nosso técnico de som no concerto de abertura da Queima do Porto 97 e ficou abismado com o que viu no Palácio de Cristal. De outra vez, comeu connosco rojões. Insisti para que ele comesse o sangue sem dizer o que era. Ele lá comeu e disse que era esquisito. Então aí, no meu mais realista inglês, e com a ajuda dos outros é claro, descrevi uma matança do porco bem tradicional dizendo que o que ele tinha comido era o sangue coalhado do porco. Nessa tarde ele ficou mal disposto.
Carinhosamente tratava-nos por bunch of animals and sex-perverted maniacs e estava sempre a dizer poor Rui por causa do tratamento de excepção que o Vilhena tem neste quinteto. Quando nos despedimos dele no aeroporto não se evitaram as fungadelas de nariz de parte a parte.
Infelizmente, fruto dos vírus e das consequentes formatações de disco e também das mudanças de mail, perdemos-lhe o rasto desde 2001 talvez. Quem souber o seu paradeiro, diga-nos e mande um enorme abraço nosso.
Conhecemo-lo aquando da nossa participação no álbum Alma da Ala dos Namorados em Junho de 1996. Gostámos do seu profissionalismo, da sua forma de trabalhar e acima de tudo do seu humor.
Quando discutimos entre nós quem poderia ser responsável pelas gravações, veio logo o nome dele à cabeça. Telefonemas, faxs e as negociações terminaram em beleza. Veio no início de Abril e regressou pelos primeiros dias de Maio. Fui com o Jony buscá-lo ao aeroporto e começámos logo aí a quebrar pedra para um relacionamento que se veio a tornar excelente. Ele trabalhava horas a fio sempre com enorme concentração, almoçávamos juntos e saímos muitas noites com ele. Em pouco tempo tornou-se um amigo inseparável.
Se do ponto de visto técnico e musical foi bom, muito melhor foi ouvir dele as histórias das pessoas com quem tinha trabalhado. Os Queen adoptaram-no desde A Kind of Magic e o nosso Noel esteve com eles em todas as gravações mesmo após a morte do Freddie Mercury. Depois falou-nos do baixo Hoffner do Paul McCartney e da sandes de atum da Linda McCartney, do feitio do Van Morrison, da casa e do estúdio do David Bowie, do talento nato dos Heroes del Silêncio, dos filmes que os Cult viam ou ainda das mulheres que andavam sempre com o George Michael. Daqui levou também um baú de histórias e algumas partidas. Foi, por sua vontade, nosso técnico de som no concerto de abertura da Queima do Porto 97 e ficou abismado com o que viu no Palácio de Cristal. De outra vez, comeu connosco rojões. Insisti para que ele comesse o sangue sem dizer o que era. Ele lá comeu e disse que era esquisito. Então aí, no meu mais realista inglês, e com a ajuda dos outros é claro, descrevi uma matança do porco bem tradicional dizendo que o que ele tinha comido era o sangue coalhado do porco. Nessa tarde ele ficou mal disposto.
Carinhosamente tratava-nos por bunch of animals and sex-perverted maniacs e estava sempre a dizer poor Rui por causa do tratamento de excepção que o Vilhena tem neste quinteto. Quando nos despedimos dele no aeroporto não se evitaram as fungadelas de nariz de parte a parte.
Infelizmente, fruto dos vírus e das consequentes formatações de disco e também das mudanças de mail, perdemos-lhe o rasto desde 2001 talvez. Quem souber o seu paradeiro, diga-nos e mande um enorme abraço nosso.
Nós e o Noel no Fórum da Maia, no dia das gravações de piano de Hoje (o corvo) e Para te ter aqui
Eu a tentar aprender alguma coisa sobre mesas e botões
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