É fantástico, incrível, sem explicação mesmo. Estava eu a esgalhar esta história prestes a publicá-la, quando vejo que o Jony a tinha acabado de contar. Ainda pensei apagar tudo, mas achei piada deixar. Com mais ou menos poesia, eufemismos, imagens ou exageros aqui fica a minha versão. Quanto à coincidência, que curiosamente também já tinha acontecido com o miúdo noutro esgalhanço, ela apenas mostra que somos bem mais que um simples grupo de trabalho. Acreditem que sim…
O meu colega Jony é de entre todos o mais calado e reservado. No entanto não deixa de acumular histórias de fazer corar as pedras, fruto quantas vezes de uma linguagem desbragada ou de um sentido de oportunidade pouco apurado.
Esta situação que agora vou relatar passou-se há uns 3 anos talvez. Por motivos óbvios vou omitir alguns nomes.
Saio eu e o meu amigo de um estúdio de televisão e, caminhando os dois lado a lado para o carro, verifico ter uma chamada não atendida de uma amiga. Lá comento: “olha a X telefonou-me” e educadamente devolvo a chamada. Convém agora referir que a X foi por Deus abençoada no que toca às suas formas. A sua feminilidade salta à vista bem desarmada e reduz a meros montículos o sistema montanhoso Montejunto-Estrela. Tudo com uma proporcionalidade assinalável e uma juventude invejável. Nesse preciso momento Jony espeta a cara na mala da viatura e eu fico de costas para ele de telemóvel encostado à orelha. Ela não me atende. Eis que surge vinda do nada, uma não menos abençoada figura televisiva que sorridente me saúda e a que eu respondo com uma redundância evitável, já que ela estava à minha frente e eu podia-o constatar: “então, estás boa?”. Ela nem tempo teve de responder… Jony que continuava embrenhado na mala e, julgando ele estar eu a falar com X, solta brados de estupidez: “estás boa, estás! És boa, és boa, muito boa!” e repetiu-o até à exaustão juntando por vezes outras frases que a minha decência não me permite escrever.
A nossa amiga televisiva não evitou o riso, muito para além do sorriso de simpatia que tinha antes. Eu, com cara de parvo, ria-me tentando encobrir a enxurrada de baixaria que saía da mala do carro, o Jony insistia na linguagem soez, sempre de carantonha afundada na mala sem ver o que se estava a passar.
Ela lá passou, ele lá tirou a cara da mala e eu lá fiquei de ombros encolhidos como que procurando uma explicação lógica para tanta grosseria.
Hoje sempre que estou com a televisiva não deixo de me lembrar do sucedido. Numa das últimas vezes estivemos longos minutos a conversar e não havia maneira de me sair da cabeça a cena. Pior foi quando os coleguinhas passaram atrás dela… temi o remake!
Quanto à X, continua a mostrar saúde, ainda que ultimamente não tenha estado pessoalmente com ela… é que, confesso, o contacto visual acaba por mexer com a minha tensão ocular.
Esta situação que agora vou relatar passou-se há uns 3 anos talvez. Por motivos óbvios vou omitir alguns nomes.
Saio eu e o meu amigo de um estúdio de televisão e, caminhando os dois lado a lado para o carro, verifico ter uma chamada não atendida de uma amiga. Lá comento: “olha a X telefonou-me” e educadamente devolvo a chamada. Convém agora referir que a X foi por Deus abençoada no que toca às suas formas. A sua feminilidade salta à vista bem desarmada e reduz a meros montículos o sistema montanhoso Montejunto-Estrela. Tudo com uma proporcionalidade assinalável e uma juventude invejável. Nesse preciso momento Jony espeta a cara na mala da viatura e eu fico de costas para ele de telemóvel encostado à orelha. Ela não me atende. Eis que surge vinda do nada, uma não menos abençoada figura televisiva que sorridente me saúda e a que eu respondo com uma redundância evitável, já que ela estava à minha frente e eu podia-o constatar: “então, estás boa?”. Ela nem tempo teve de responder… Jony que continuava embrenhado na mala e, julgando ele estar eu a falar com X, solta brados de estupidez: “estás boa, estás! És boa, és boa, muito boa!” e repetiu-o até à exaustão juntando por vezes outras frases que a minha decência não me permite escrever.
A nossa amiga televisiva não evitou o riso, muito para além do sorriso de simpatia que tinha antes. Eu, com cara de parvo, ria-me tentando encobrir a enxurrada de baixaria que saía da mala do carro, o Jony insistia na linguagem soez, sempre de carantonha afundada na mala sem ver o que se estava a passar.
Ela lá passou, ele lá tirou a cara da mala e eu lá fiquei de ombros encolhidos como que procurando uma explicação lógica para tanta grosseria.
Hoje sempre que estou com a televisiva não deixo de me lembrar do sucedido. Numa das últimas vezes estivemos longos minutos a conversar e não havia maneira de me sair da cabeça a cena. Pior foi quando os coleguinhas passaram atrás dela… temi o remake!
Quanto à X, continua a mostrar saúde, ainda que ultimamente não tenha estado pessoalmente com ela… é que, confesso, o contacto visual acaba por mexer com a minha tensão ocular.
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