08 setembro 2006

DOSSIER: HOTEIS - uma história de violência

Olá.
Os meus caros colegas de grupo que me desculpem, mas penso que o blog não está no caminho certo. Para atingirmos a grande massa de leitores cibernéticos, temos que oferecer o que eles querem - SEXO, VIOLÊNCIA E TRAGÉDIA. O segredo é este, basta olhar para o 24 horas.
Então vamos lá.
Ora sexo não tem havido muito cá por casa, que isto de ter filhos tem as suas desvantagens. Tragédia ainda não aconteceu nenhuma e não estou a ver grandes hipóteses de tal acontecer.
Sobra a violência, e nada melhor do que um conto passado num hotel. É da sabedoria popular que musicos e hoteis é uma mistura explosiva.



Holel Meridien - LX

Tinhamos chegado a meio da tarde, quartos individuais, cada um vai descansar. Mas o ser humano quando em grupo tem comportamentos estranhos. Descemos para jantar, aguardamos uns pelos outros no hall e enquanto isso comentamos a maravilha dos quartos onde estavamos instalados. Alguém refere o incrivel que foi ouvir bater à porta, abrir a mesma, entrar uma rapariga, esta abre a cama e põe um chocolate no travesseiro. Este final podia ser mais interessante mas o conto passaria para a categoria de sexo. Todos nós tinhamos ficado deliciados com aquele gesto, menos nosso colega Joca, que se queixou que não tinha tido rapariga, nem obviamente, o chocolate. Admiração entre todos e começa a tentativa de explicação para tal facto. Rapidamente se resolve o enigma. Por volta da mesma hora em que a rapariga foi aos quartos, eu e o Tomi estavamos sempre a ir ao quarto do Joca para falar, para matar o tempo, para chatear. Joca fica sozinho em seu quarto e começa a fazer a barba. A rapariga bate à porta, e Joca pensando ser um de nós e não querendo ser importunado, responde carinhosamente com voz colocada, própria de um belo cantor: - Vai-te fo..... ó filha d....... Parece que houve segunda tentativa por parte da menina e bate à porta novamente. Levou com: - Pró car..... vai apanhar no.......

A história fica por aqui, gostando de referir que por menos o Materazzi levou com um gesto digno do ritual de acasalamento da cabra montesa por parte do Zidane. Se calhar o Materazzi também pensou que estava a falar para um colega.

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