Já não tenho memória de participar num ensaio tão profissional como o de ontem. Músicas novas, pautas frescas, harmonias proibidas, um fartote. Por momentos quase me esqueci do prometido, do anunciado, da noção das horas, das responsabilidades do dia seguinte, da azáfama do quotidiano. Vacilei. Por pouco não tinha convivido com os meus colegas, na usual e salutar tertúlia que procede aos ensaios. Felizmente a razão falou mais alto (por acaso, quem falou mais alto foi o Joca, com a sua voz projectada natural). E lá fomos nós para o sítio eleito e prometido: PortoBeer.
É notória a preocupação estética da casa. Provavelmente é coisa de arquitecto. Os vidros de grandes dimensões, a mescla de materiais pouco usuais, porém bem combinados, e os focos de luzes estrategicamente colocados convidam um transeunte mais distraído a observar e os mais esfomeados a entrar. Lá dentro o rigor continua. Porém somos surpreendidos com a dimensão da sala. Bem maior do que aparenta exteriormente.
Depois de nos acomodarmos, é pedida a papinha da praxe. Os meninos ficaram entusiasmados com o preço do picapau. Muito mais em conta que outros locais com pior aspecto já aqui observados por nós. Mas como sabem, isso não quer dizer absolutamente nada. É preciso provar, degustar. O aspecto é este.
A famosa tosta de queijo também tem este aspecto.
O que dizer do picapau? Só o melhor: boa carne, boa apresentação, dois tipos de linguiça, presunto do melhor, broa, molho apurado (os gulas pediram pãezinhos para ensopar de molho… pena os pães serem parcos).
A tosta de queijo estava muito saborosa. Fiquei com vontade de pedir outra, o pão estava fresquinho.
Confesso que não esperámos que este local servisse tão bem como nos serviu. Impeliu-nos a arriscar sobremesas. Até eu, que costumo abster-me do açúcar, fiquei com curiosidade em saber se o nível se iria manter. Em locais como estes, o provérbio “quem não arrisca, não petisca” assenta que nem uma luva. E a loucura foi feita. Foi pedido um leite-creme, uma mousse de chocolate black&white e uma tarte de amêndoa.
Infelizmente, a fasquia estava demasiado alta, assim como as expectativas… Os doces ficaram fracamente aquém do esperado. O preço é desajustado para a qualidade e quantidade que nos foi apresentada. O Joca comentou que leite-creme estava bom, foi queimado na hora e provavelmente aquecido previamente no micro-ondas. A mousse de chocolate, pedida por mim, teve só uma particularidade interessante: toda ela era para se comer, pois a forma era de chocolate. Mesmo assim não convenceu. Porém o pior ficou reservado para o Tomi: na sua tarte de amêndoa sentia-se um leve travo a frigorífico. O Joca comentou o sucedido com o empregado que nos atendeu, acrescentando que, provavelmente, a tarte estaria a refrescar perto de uma pescada, no frigorífico.
Em jeito de conclusão, posso dizer que o PortoBeer foi uma agradável surpresa, e devido à sua favorável situação geográfica, deverá ser poiso frequente dos meninos, em próximo ensaios que se estendam mais que o habitual. Mais uma vez, um produto do Sr. Engenheiro com qualidade acima da média.
É notória a preocupação estética da casa. Provavelmente é coisa de arquitecto. Os vidros de grandes dimensões, a mescla de materiais pouco usuais, porém bem combinados, e os focos de luzes estrategicamente colocados convidam um transeunte mais distraído a observar e os mais esfomeados a entrar. Lá dentro o rigor continua. Porém somos surpreendidos com a dimensão da sala. Bem maior do que aparenta exteriormente.
Depois de nos acomodarmos, é pedida a papinha da praxe. Os meninos ficaram entusiasmados com o preço do picapau. Muito mais em conta que outros locais com pior aspecto já aqui observados por nós. Mas como sabem, isso não quer dizer absolutamente nada. É preciso provar, degustar. O aspecto é este.
A famosa tosta de queijo também tem este aspecto.
O que dizer do picapau? Só o melhor: boa carne, boa apresentação, dois tipos de linguiça, presunto do melhor, broa, molho apurado (os gulas pediram pãezinhos para ensopar de molho… pena os pães serem parcos).
A tosta de queijo estava muito saborosa. Fiquei com vontade de pedir outra, o pão estava fresquinho.
Confesso que não esperámos que este local servisse tão bem como nos serviu. Impeliu-nos a arriscar sobremesas. Até eu, que costumo abster-me do açúcar, fiquei com curiosidade em saber se o nível se iria manter. Em locais como estes, o provérbio “quem não arrisca, não petisca” assenta que nem uma luva. E a loucura foi feita. Foi pedido um leite-creme, uma mousse de chocolate black&white e uma tarte de amêndoa.
Infelizmente, a fasquia estava demasiado alta, assim como as expectativas… Os doces ficaram fracamente aquém do esperado. O preço é desajustado para a qualidade e quantidade que nos foi apresentada. O Joca comentou que leite-creme estava bom, foi queimado na hora e provavelmente aquecido previamente no micro-ondas. A mousse de chocolate, pedida por mim, teve só uma particularidade interessante: toda ela era para se comer, pois a forma era de chocolate. Mesmo assim não convenceu. Porém o pior ficou reservado para o Tomi: na sua tarte de amêndoa sentia-se um leve travo a frigorífico. O Joca comentou o sucedido com o empregado que nos atendeu, acrescentando que, provavelmente, a tarte estaria a refrescar perto de uma pescada, no frigorífico.
Em jeito de conclusão, posso dizer que o PortoBeer foi uma agradável surpresa, e devido à sua favorável situação geográfica, deverá ser poiso frequente dos meninos, em próximo ensaios que se estendam mais que o habitual. Mais uma vez, um produto do Sr. Engenheiro com qualidade acima da média.
2 comentários:
Sempre a esgalhar, pelo menos aqui não limites...
finalmente...
pelo menos...
e por enquanto...
abrass
desculpem queria dizer "não há limites..."
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