Para que não restem dúvidas acerca da minha pessoa, da minha natureza, sensibilidade, dos meus valores, do que eu amo na vida, partilho com vós mais um belo momento.
Poema de Rufino Duarte, natural de Vale, Vila da Feira.
NINFA
Ela querelava junto do flúmen silente,
Quando a titónia undiflava e rorífera
Encheu a natura obducta e paínfera
De um punício tão pátulo quão furente.
Sob o sinceiral fluctígero e sedente,
A progne lúrida e a mariposa lucífera
Brincavam com uma incude opífera,
Alheias à tágide serícea de tridente.
Muita lectícia desde aí me tropeçou
Por este víndice e pático averno;
Mas nenhuma tão hiulca me ficou
Como aquela nutriz semota e morígera,
Levada pela amaritude do hesterno,
Poema de Rufino Duarte, natural de Vale, Vila da Feira.
NINFA
Ela querelava junto do flúmen silente,
Quando a titónia undiflava e rorífera
Encheu a natura obducta e paínfera
De um punício tão pátulo quão furente.
Sob o sinceiral fluctígero e sedente,
A progne lúrida e a mariposa lucífera
Brincavam com uma incude opífera,
Alheias à tágide serícea de tridente.
Muita lectícia desde aí me tropeçou
Por este víndice e pático averno;
Mas nenhuma tão hiulca me ficou
Como aquela nutriz semota e morígera,
Levada pela amaritude do hesterno,
Sobre aquela natura pulcra e navígera!
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